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HISTÓRIA GERAL: CIVILIZAÇÃO MAIA!
Gideões da CCB Livre de Religião. :: Fórum para Ensinar como Ser Livre da Escravidão Religiosa! :: Matérias Dirigida a Todos os Cristãos!
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HISTÓRIA GERAL: CIVILIZAÇÃO MAIA!
ESSA É UMA DAS PARTES DA HISTÓRIA GERAL DA CIVILIZAÇÃO MAIA, O DESAPARECIMENTO DESTE POVO EM 800 d.C; ELES NÃO FORAM ARREBATADOS E SIM, SE MUDARAM PARA O NORTE DO PAIS!
A pirâmide I ou Templo do Jaguar a maior das seis pirâmides de
Tikal,
mede 70 metros de altura e era além de templo de homenagem a Itzamna,
túmulo dos governantes.
Centro Cerimonial de Tikal
Em meio à exuberante floresta tropical, densa e úmida, as pirâmides
de pedra de Tikal despontam para a surpresa e deleite de quem as vê.
Solene, a cidade guarda os vestigios da civilização maia.
Conhecidos como os gregos da américa devido à sua organização
em cidades independentes, como na antiga Grécia, os maias jamais constituiaram
um império. Ainda assim, eles criaram a mais antiga civilização
pré-colombiana - anterior à chegada dos europeus no século XV
- e talvez a mais original e misteriosa. Unidos pelo culto aos mesmos deuses
e pelo idioma comum, eles viviam espalhados pela selva em pequenas aldeias.
Erguida por volta do ano 250, Tikal foi um importante centro sagrado, habitado
apenas por nobres e sacerdotes. O restante da população dirigia-se
ao local durante as festas religiosas que aconteciam na praça principal,
onde se encontram pirâmides que têm função de templos.
Misterioso abandono
Em seus dias áureos, no século IX, Tikal chegou a reunir cerca
de 50 mil pessoas. Em parte, tal fato se deve a sua localização
no cruzamento de rios que se encontram no caminho entre o Golfo do México
e o Mar do Caribe. No ano 800 a 900, aproximadamente, o povo abandonou a região,
rumo ao norte.
Os motivos da partida repentina são um mistério.
Acredita-se que o êxodo tenha sido causado por uma epidemia ou pelo
aumento da população, gerando escassez de alimentos. Hoje, as
pedras de Tikal despertam reverência não só de visitantes,
mas também de estudiosos que decifram a escrita maia e revelam aos
poucos os segredos dessa brilhante civilização.
Chichén-Itzá
Os Habitantes da "Boca do poço dos feiticeiros d'água"
- Chichén-Itzá - queriam desvendar o caminho dos astros para
chegar ao coração dos deuses. Nesse local mágico, os
maias ergueram uma civilização sobre os pilares da ciência
e da religião
A sombra de Kukulcán, o deus-serpente dos maias, passeia por Chichén-Itzá
durante os equinócios de primavera e de outono, quando noite e dia
têm a mesma duração. Seu ponto de partida é a principal
escadaria do Castelo, uma grande pirâmide erguida em sua honra com base
em conhecimentos astronômicos: os degraus das quatro escadarias e da
plataforma superior somam 365, número de dias do ano.
Além disso,
cada um dos lados alinha-se com um dos pontos cardeais e os 52 painéis
esculpidos em suas paredes são uma referência aos 52 anos do
ciclo de destruíção e reconstrução do mundo,
segundo a tradição maia.
Sacrifícios humanos
Fundada no ano 452, Chichén-Itzá conheceu dias de glória
no século X, quando foram construídos o Castelo, o templo dos
guerreiros e a quadra de jogo de pelota. Na aridez da região, seu florescimento
só foi possível graças aos cenotes, poços de água
com função também religiosa.
Em tempos de seca, ofereciam-se
sacrifícios ao deus da chuva, Chaac, no Cenote Sagrado. Conquistada
pelos guerreros de Mayapán no século XII, Chichén-Itzá
estava abandonada quando os espanhóis chegaram. Suas grandes obras
mantém o vigor da cultura maia.
Observatório de Chichen-Itzá
Pacal Votan
Não há dúvidas sobre a magia de Palenque. Aqui foi
descoberto o túmulo de Pacal Votan, em 1947 - o único tùmulo
em pirâmide, no México, de estilo egípcio. Não
há nada em palenque que não seja maravilhoso. As esculturas
em baixo relevo da Cruz Folhada e da Cruz do Sol, eu já os tinha visto.
Templo das Inscrições
Templo do Sol
Mapa do Território Maia
Período Pré-Clássico ( 1500 a.C. - 250d.C.), eram agricultores,
fabricavam cerâmica (ornamentação de cordões0 e
usavam pedras de moer- o que supõe a cultura do milho. Agrupavam-se
em aldeias ( Kaminaljuyú, ou nas terras baixas, Altar de sacrifícios
e Seibal).
Uaxactún e Tical têm camadas inferiores que remontam
ao século V a.C., desde o ano 300 a.C. percebem-se as características
fundamentais da civilização Maia:
Arquitetura com uma espécie de abóbada em balanço, inscrições
hieroglíficas, uso de um calendário "a longo prazo"
e ereção de estelas comemorativas.
O período Clássico (250-950d.C) corresponde ao florescimento
dessa civilização; os grandes centros cerimoniais ( Tikal, Uaxactún
e Seibal, na Guatemala; Copán em Honduras, Palenque, Uxmal, Bonampak
e Chichén Itzá, No México, Etc.) multiplicavam-se.
As
grandes metrópoles religiosas compreendiam edifícios típicos,
templos construídos sobre uma plataforma piramidal, cobertos por uma
espécie de abóbada em balanço e encimados por uma crista
com cumeeira; palácios (residência principesca ou lugar de reunião,
dotado de numerosas galerias), cuja disposição - em grupos distintos
ligados por calçadas elevadas - em torno de amplas praças atesta
certo senso de urbanismo;
E conjunto monumental monolítico, composto
de um altar com estela ornada de uma decoração esculpida. Nunca
reunidos sob hegemonia de um poder central, cada centro conservou um estilo
individual. A escrita hieroglífica não foi inteiramente decifrada.
Depois do auto-de-fé dos conquistadores, apenas três manuscritos
(Codex) subsistem e são dotados do pós-clássico. O primeiro
refere-se a rituais religiosos; o segundo à adivinhação;
e o último a à astronomia, que, sem usar nenhum intrumento óptico,
era de uma precisão espantosa.
Em seu apogeu, essa civilização
- que ignorava a roda e o animal de tração, e só conhecia
instrumentos de madeira e de pedra - foi por razões obscuras, brutalmente
interrompida, por volta do século IX, na zona central, que contudo
não foi totalmente abandonada. O pós-clássico ( do século
X à conquista espanhola) testemunha certo do renascimento devido aos
Toltecas, vindos de Tula.
Quando chegaram por volta do século X, supõe-se que algumas
grandes cidades de Iucatán existissem ainda. A associação
das duas tradições originou um novo estilo artístico
"maia-tolteca", caracterizado por uma arquitetura mais ampla e arejada
(colunatas, grandes jogos de bolas) e pelo apelo amágama dos panteões
e dos motivos decorativos (Chac, o deus maia da chuva, representado alternadamente
como Quetzalcoatl; a serpente emplumada, transformada em Kukulkan).
Chichén
Itzá foi logo substituída por Mayapán, que foi cercada
por uma muralha defensiva. Daí em diante, a influência mexicana
dominou uma produção artistica muito decadente.
Quetzalcoatl
Fonte: geocities.yahoo.com.br
CIVILIZAÇÃO MAIA
A história do povo maia começa há milhares de anos,
quando povos provavelmente vindos da Ásia pelo estreito de Bering (estreito
que separa a Ásia da América), ocuparam a América do
Norte e Central. Estudos realizados na língua maia levam à conclusão
de que ao redor de 2 500 a.C., vivia um povo protomaia, na região de
Huehuetenango, na Guatemala.
Há cerca de duas horas de Cancun, encontram-se
as ruínas da antiga cidade cerimonial de Chichén-Itzá,
que floresceu no auge da civilização maia-tolteca.
Seu mais importante sacerdote foi Kukulcan (a serpente emplumada), provavelmente
vindo do México central onde era conhecido como Quetzalcóatl
(ver período maia-tolteca logo abaixo).
Ao que tudo indica, Kukulcan
foi mesmo um personagem histórico e que morreu e foi enterrado na península
de Yucatan. Acreditava-se que ele encarnava o espírito da serpente
emplumada cuja cabeça está representada no quadro ao lado e
surge com freqüência nas ruínas maias deste período.
Acima, quadro feito por Frederick Catherwood em meados do século
XIX mostrando de El Castillo, a grande pirâmide de Chichén-Itzá,
quando o mundo descobriu o fantástico mundo maia. Chichén-Itzá
é a mais fantástica cidade maia-tolteca; visita obrigatória
a todos que vão a Cancun.
A história da civilização maia é dividida em
período pré-clássico ou formativo, período clássico,
período de transição, período maia-tolteca e período
de absorção mexicana.
Período Pré-clássico (500 a.C. a 325 d.C.) - a cultura
maia começa a ser delineada. Estátuas de barro antropomorfas
aparecem mostrando os traços típicos de seu povo.
El Castillho em Chitzen-Itza
Período Clássico (325 d.C. a 925 d.C.) - Costuma-se subdividir
este período em clássico temprano (325 d.C. a 625 d.C.) que
corresponde ao período em que cessaram as influências externas
e os maias se firmaram como povo.
Neste período surgiram formas tipicamente
maias na arquitetura como o arco corbelado e o registro de datas históricas
com o uso de hierógrifos, em florescente (625 d.C. a 800 d.C.), quando
as manifestações culturais chegaram ao seu esplendor cultural.
Foi a época dos grandes avanços na matemática, na astronomia,
na escrita, nas artes e na arquitetura e o Colapso (800 d.C. a 925 d.C.),
época em que misteriosamente a cultura maia se deteriorou e os centros
cerimoniais foram abandonados.
Período de Transição (925 d.C. a 975 d.C.) - este período
marca a queda livre da civilização maia e o nível cultural,
misteriosamente, caiu quase que ao nível do período pré-clássico.
Período Maia-Tolteca (975 d.C. a 1 200 d.C.) - Época de grande
esplendor, mas agora sob forte influência da cultura tolteca, que chegou
do centro do México, trazendo consigo o mito de Quetzalcóatl.
O alto relevo acima mostra um sacrifício humano onde um homem é dacapitado.
Pode-se observar o sangue espirrando de seu pescoço em jatos fortes.
O povo maia era fundamentalmente um povo guerreiro. Mesmo entre eles, lutavam
com crueldade pelo domínio das regiões.
O quadro acima mostra momentos de guerra desse povo.
Em Chichén Itzá a influência tolteca é muito
forte. A principal pirâmide, chamada El Castillo, que ocupa a região
central das ruínas, foi construída pelos toltecas. O observatório
El Caracol, também é deste período (foto à direita).
Viveu-se nesta época o mito de Quetzalcóatl, chamado pelos maias
de Kukulcán, a serpente emplumada, o homem-pássaro, um dos mitos
mais interessantes da história da humanidade. Vejam abaixo uma representação
artística mostrando El Caracol hoje (esquerda) e em todo o seu esplendor
(direita) no auge da cidade.
Nesta época, houve grande avanço nos conhecimentos astronômicos
dos maias que construíram o mais preciso calendário existente.
Os maias desenvolveram um sistema numérico próprio, sem o qual
não seria possível os avanços científicos. Observe
o quadro abaixo. Facilmente você poderá entender como os números
eram escritos. Reparem que eles descobriram também o número
zero.
Além deste modo de representar números, eles tinham um
outro sistema, mais próximo dos hieróglifos. Cada número
era representado por uma cabeça diferente, mas não tão
diferente para nó aponto de podermos ler tais números com facilidade.
Período de Absorção Mexicana (1 200 d.C. a 1540 d.C.)
- nesta época surgiram vários conflitos, as alianças
entre os vários grupos foram sendo quebradas e houve uma série
de enfrentamento bélico que dividiu as populações e empobreceram
ainda mais a cultura.
Quando os espanhóis chegaram à região
maia, as grandes cidades cerimoniais já haviam sido abandonadas, a
cultura estava em total decadência.
Restava pouco daquela que foi uma
das mais fantásticas civilizações que o mundo já
teve. O tempo foi implacável. Nos roubou para sempre esse tesouro.
Restam as lembranças que as ruínas guardaram para nós.
Visitantes subindo as escadarias do El Castillho, nas proximidades de Cancun,
no México.
Fonte: ciencias1.locaweb.com.br
CIVILIZAÇÃO MAIA
Hoje eles são pouco mais de 3 ou 4 milhões de pessoas espalhadas
pelo México, Honduras, Guatemala e El Salvador. São apenas um
traço rápido, descendentes de uma civilização
fascinante e ainda misteriosa que, ao longo de mil anos, floresceu e desapareceu
na América Central e do Norte, muito antes da chegada de Colombo à
nova terra.
Bem mais que ídios -selvagens ou dóceis-, bem mais que homens
exóticos e pagãos aos olhos do europeu expansionista e cristão, os Maias foram um povo que deixou um legado inestimável de organização
social e política, de conhecimentos ciêntificos - especialmente
de engenharia , matemática, as tronomia e calculo -, só comparado
aos antigos egípcios e suas pirâmides e templos perfeitos.
A civilização Maia tem raízes de miscigenação
há 10 mil anos .Tinham deuses severos e implacaveis diante das fraquezas
humanas a quem eles deveriam ofertar-lhe o sangue para que a cidade tivesse
um bom desenvolvimento.
Morrer para os Maias significava tudo pois eles iam ver a face de KUKULKAN
que lhes daria a vida eterna.
Esses sacrifícios ocorriam até no esporte , uma espécie
de basquete usando os cotovelos e os joelhos.Se o time ganha-se os jogadores
eram decapitados , se perdesse eram humilhados.
Além do sacrificio existia um templo para cada deus , existia feiras
onde comercializavam comida e objetos, existiam fazes percorridas pelos guerreiros
, em si uma civilização muito bem organizada.
ASPECTOS
ORGANIZAÇÃO POLITICA E SOCIAL
OS Maias parecem ter tido um governo descentralizado, ou seja um território
dividido em estados dependentes, ainda que nos ultimos tempos , houveram caciques
que governavam vários centros . Graças fontes de escritas, distantes
cargos políticos e sacerdotais, assim como as hierarquias sociais
que existiam no final do Pós-clássico:
"o halach ainic" (homem
verdadeiro) era o chefe político supremo, com todas as facilidades
e o cargo hereditário- No período clássico o Halach vinic
deveria ser tambem sumo sacerdote, porém depois apareceu a diferença
entre a autoridade ável sacerdotal.
O chefe supremo era assessorado
por um conselho entregado pelos ahcuchcabado.Os chefes das aldeias eram os
leotaboob, com funções cívis, religiosas, militares
sacerdotais, estes, por sua vez tinham seu conselho. O chefe militar era o
"el nacom", unica altoridade eleita, por um príodo de 3 anos.
Quatro funcionários eram os Kruleboob, encarregados das festas e os
tupile ou guardiões.A sociedade Maia estava dividida em classes: a
nobreza o almehenoob, a qual pertence o sacerdote, governantes, chefes guerreiros
e comerciantes o oh chembal unicoob, contituido de artesãose trabalhadores,
os escravos o pentacoob parte reduzido da população destinada
principalmente o sacrifício, pois a sociedade Maia não se baseava
na escravidão .
O grupo sacerdotal era, em realidade, de maior poder, pois além da
autoridade religiosa tinha em suas mãos todo o conhecimento ciêntifíco,
que eram o fundamento da vida da comunidade.
O sumo sacerdote se chamava ahau
tan (senhor serpente) e controlava os rituais e a ciências, escrevia
os códices, tanto religiosos como históricos, administrava os
templos e era conselho de halach uinic.
Os sacerdotes menores eram el ahkin,
com várias funções, como pronunciar discursos baseados
nos códices o chilan, taumoturgo e profita: o nacom sacrificar, o ahmén
hechiciro e curandeiro.
RELIGIÃO
Os Maias tinham uma religião politeista a dizer , rendiam culto a
muitos deuses, que podiam ser masculinos e femininos, jovens e velhos benéficos
e maléficos tambem um ou 4 não eram seres perfeitos como em
outras religiões, nem cuitosuficientes, que para continuarar existindo
necessitando de homens e do culto.
Quando eles invocavam poderiam parecer "hambre"(fome) e inclusive
enjoriarse.
Suas dádivas eram representados como seres que parecia caracteristicas
humanas , animais e vegetais.Devido a dificuldade para identificar certas
figuras nos códices que aparecem na escrita, eles eram denominados
como letras.
Os principais deuses , além dos corespondentes dos números
e os lapsos foram entre Yucatecos dos seguintes: Hunab kei deus celeste; Itzamná
(deus D) do céu knich, Ahuia (deus G) do Sol; Chaac (deus B) da
chuva e Ah puch (deus A) cenote do inframundo e dos mortos.
Ixchel (deusa
I) da lua segundo o pensamento Maia , os deuses criarão o mundo com
o fim de que, não poderia habtar um ser que os venerava. O mundo foi criado, des huido voltou a ordenar várias faces, esta
que finalmente foi criado o homem.
A julgar o mundo como uma superfície
plana e quadrangular que se divide em quatro setoresdos que se asossiam cores
significativas: roxo ao leste, amarelo ao sul,branco ao norte, negro ao oeste
verde ao centro, lugar onde se encontra uma grande seiva cuja as raízes
penetram no mundo subterrâneo, formado por nove estados e cuja copa
toca os níveis do céu.
ECONOMIA E POLÍTICA
A base da economia Maia foi o cultivo do milho pela técnica , pela
roça e pelo semeio , que acaba esgotando as terras em 2 ou 3 anos,
obrigando a mudar de lugar de plantio, o que resulta num cultivo extensivo
e não intensivo. Na plantação se planta tambem outras
coisas e se cultivam legumes, frutos, condimentos, algodão, tabaco.
Ao
lado da agricultura se praticava a caça , a pesca e domesticação
de animais.
No aspecto tecnológico , a industria mais importante lítica;
produziram armas , objetos de trabalho e tornos em vários tipos de
pedras , como a obsidiana, o pedernal e o jade.
Outras industrias foram: a
de sal, a textil, la hulera, la cesteiria, la primeira e la alfarreria. A
metalurgia aparecem pelo séculos XI ou XII procedenta da América
Central, e foi visada quase exclusivamente para produzir adornos.
O comércio foi um dos aspectos importantes da economia Maia: havia
rotas terrestres, fluviais e marítimas.
Existiam mercados "internacionais"
como o de Xicalanço, havia edifícios especiais assim como córtes
judicias .Os mercadores, chamados de polom, pertenciam a nobreza e possivelmente
estavam organizados em grêmios. O comércio se realizava por meio
de troca, ainda que alguns produtos tinham valor de moeda como o cacao o jade
e os objetos de cobre.
CIDADE DE TIKAL
O sítio arqueológico de Tikal fica na Guatemala, a história
dessa cidade começa no século I, essa cidade possui o mais impressionante
conjunto arquitetônico, na verdade um local de cerimonias, no seu centro
havia uma piramide maior, que é o templo do Jaguar um primor de arquitetura, que certamente foi o centro da cidade , a maior dos Maias .
Os vestígios arqueológicos demontram que naquela região
existia vilas agrícolas.As evidências são de que havia
palácios , mercados, templos religiosos e habitações
muito grande, porque haviam conjunto de edifícios em torno da pirâmide.
HISTÓRICO DA CIDADE
No século 17 a cidade foi descoberta pelos espanhóis, missionários
que queriam converter tribos que viviam às margens do lago Petén-Itzá,
passaram aterrorizados por suas reuínas.
Apartir deste relato feito
pelos religiosos o coronel Modesto Mendez em 1848 foi procurar a cidade ,
e quando a encontrou ficou maravilhado com a cultura.
Intrigando-nos até hoje, com o tamanho da pirâmide e dos templos
feitos daquele tamanho com objetos construtores equivalentes a idade da pedra
européia.
Além disso a cidade posuia grandes reservatórios
de água , e ainda alguns objetos que até hoje não foi
possível reprodusi-lo.Mais recentimente os americanos encontraram pirâmides
Maias na Guatemala com até 45 metros de altura naregião de Nakbe
com objetos com + ou- 400 a.C.
ESCRITA
Dos 4 sistemas de escrita que se desenvolveram na Mezoamérica (zapotéca
, mixteca, Maia e asteca), o mais complexo, não é possível
agente ler completamente os textos , devido entre outras coisas a que os750
ou 800 signos que se conhecem, alguns sons ideográficos, outros pictográficos
e outros mais em partes fonéticas, que funcionaram em forma de figuras.
CALENDÁRIO
Para os Maias a terra repousa sobre um crocodilo que flutua no mar e depois
13 céus, as moradias das estrelas.Há uma árvore sagrada
em cada canto do mundo segurando o céu .Há tambem mundos subterrâneos
guardados pelos senhores da noite. A noite é perigoso viajar pois os
espíritos das sombras saem.
MEDICINA
Os Maias tiveram uma medicina que foi combinação da Ciência
e magia , pois conscideravam que as infermidades teriam tantos casos naturais
e como sobrenaturais.
O médico era o ahmén, quem diagnosticava
a partir de sintomas, fundados na idéia de que as infermidades se devia
ao frio , ao calor ou a alguma coisa mágica.
Havia médicos especializados,como herbolárias, hueseros e parteras.
Entre
as curas havia infusões e pomadas feito com ervas , substâncias
animais sangrias hantro de vapor e formulas mágicas. Há vários
textos médicos , parte dos chilam, balam e copias de antigas escrituras
realizadas mais tardiamente, como o livro do judio e no livro, RITUAL DOS
BACABES.
Fonte: www.enaol.com
CIVILIZAÇÃO MAIA
A descoberta da civilização
A cultura maia só começou a ser explorada durante a primeira
metade do séc. XIX pelo americano John Stephens e o desenhista inglês
Frederik Catherwood. Eles descobriram várias cidades sendo que a que
mais chamou a atenção Chichen-Itzá.
Eles publicaram o
resultado de usas pesquisas e foi através destas obras que o povo ficou
sabendo que não eram simples índios mas que eles possuíam
uma complexa organização, construíram magníficas
cidades de pedra e desenvolveram uma escrita própria. Essa escrita
se encontra nos diversos edifícios explorados.
Os sacerdotes maias possuíam diversos livros escritos em finas folhas
de madeiras cobertas com gesso.
Quando os maias foram encontrados por colonizadores, um dos aspectos que ajudou
a extinção daquela civilização foi o fato de viverem
em lutas constantes.
Nessa época os padres espanhóis descobriram
que os indios possuíam livros e resolveram destruí-los para
evitar a divulgação de sua cultura. O bispo de Yucatán,
D. Diego de Landa, ordenou a apreensão ea queima de centenas de volumes
de livros chamando isso de um auto-de-fé.
Além disso determinou
que a utilização daquela "escrita demoníaca"
seria punida com a morte. Esse mesmo bispo quando retornou à Espanha,
escreveu um relatório entitulado Relacion de las Cosas de Yucatán,
em 1566 para justificar sua ação repressiva. Informou que os
livros continham descrições de cerimônias diabólicas
e sacrifícios humanos.
O relatório ficou esquecido até
1863 até que foi descoberto pelo sacerdote Charles Etienne Brassuer,
que era interessado nas culturas pré Colombianas. Este permitiu saber
o sistema utilizado pelos maias para a elaboração do calendário
e seus numerais.
Salvaram-se apenas 4 livros da destruição, 3 conhecidos há
muito tempo e um que apareceu após a segunda guerra mundial. Os livros
tratavam de idolatrias que envolviam sacrifícios entre outras práticas
similares.
Calendário maia
O calendário maia era superior ao de todos os povos da Antiguidade.
Compreendia um ano solar de 365 dias, um ano bissexto de 366 dias e um ano
venusiano de 260 dias.
Livros mais antigos eram os seguintes
Códice Tró- Cortesiano (conservado na Espanha). Encontra-se
divididoem duas partes. Na primeira, o Códice Troano, foi lido pelo
abade de Bourbong. Ele acreditou ter conseguido desvendar a chave dos hieróglifos
maias e a história da destruição de Atlântida,
sendo que uma parte do povo teria conseguido escapar e formado a civilização
maia. O manuscrito foi escrito por volta de sec, XII ou XIII e se tratava
de astronomia e astrologia.
Códice de Dresden e o Códice Peresiano
Dentre as pessoas que leram as descrições do bispo, um norte-americano
se interessou muito sobre a Atlântida e sobre as teorias do abade de
Bourbong, Edward Thompson. Ele completou seus estudos e utilizou a influência
da família para conseguir ser nomeado cônsul no bispado de Yucatán.
Despertou interesse especial por Chichén-Itzá. Ela foi construída
por volta de 415 e abandonada um século depois por razões desconhecidas
e ocupada novamente por volta do ano 1000.
Durante o Novo Império foram construídos edifícios
dedicados a divindades oriundas da região dos toltecas e que exigiam
constantes sacrifícios humanos. Edward Thompson explorou os edifícios
em melhor estado de conservação.
Construções Maias
O chamado Caracol era um observatório astronômico com seteiras
voltadas para Vênus, Marte, Júpiter, a estrela Sírio e
a Lua. Havia também o Castelo, que era uma pirâmide com 4 escadas
centrais, cada uma com 90 degraus, e mais 5 degraus que levavam até
o templo, o que somava 365 degraus. Isso demosntrava a preocupação
com o calendário solar...
Logo mais tarde Thompson entrou em descrédito para os arqueólogos
pois achava que a civilização maia e egípcia por serem
tão parecidas eram descendentes de uma mesma civilização,
a Atlântida e os arqueólogos trasdicionalistas não aceitam
posições que admitam a existência de Atlântida.
O Poço dos Sacrifícios
Mas Edward estava interessado mesmo em encontrar o poço citado no
livro de D. Diogo de Landa. Chichen-Itzá possui 3 grandes poços
naturais (cenotes) e outros menores. Após examina-los, decidiu se concentrar
no da extremidade da cidade, por um motivo: para lá se dirigia uma
estrada calçada que vinha desde a praça central da cidade. Sua
circunferência é de 60 m e a profundidade de 25m. Durante vários
dias só retirou madeiras podres e entulhos.
No nono dia apareceu bastões
resinosos que ele deixou secarem ao sol e depois incendiou-os: eram incensos
de aromas embriagadores. Mais adiante, encontrou facas de pedra, pontas de
lanças, tijolos de cerâmica e pedra, jóias, adereços
homanos e, por fim, ossos humanos. Os esqueletos eram de mulheres jovens,
pois eles costumavam fazer oferendas de virgens. Apenas um esqueleto masculino
foi encontrado junto aos das mulheres.
Provavelmente era um sacerdote e tivesse
sido jogado ou puxado por una das vítimas.
As peças eram feitos com liga de 960 milésimos de ouro puro
e alguns objetos oriundos de regiões distantes, o que fez ficar claro
que eles tinham contato com as culturas ameríndias. Todas a história
chegou aos ouvidos do governo e Thompson foi ameaçado de prisão.
Com isso, teve de retornar ao seu país. Uma conspiração
se formou para destruir os seus livros. Apenas um se encontra nas livrarias
de antiguidades, o chamado People of the Serpent. Porém, os trabalhos
que fez sobre a pirâmide-túmulo Chichen-Itzá, o sarcófago
e o esqueleto estão desaparecidos. Edward Thompson morreu em 1935,
maldito pela ciência e esquecido por todos.
O que se sabe sobre os maias
A história da civilização Maia tem início por
volta de 5000 ac. Ocupavam um território ao sul do México, Guatemala
e a norte de Belize. Praticavam agricultura e constríam grandes edifícios
e pirâmides de pedra. O principal produto era o milho, porém,
cultivavam também o feijão, a abóbora, vários
tubérculos, o cacau, o mamão e o abacate.
Trabalhavam o ouro
e o cobre. Um dos aspectos que impede que se conheça mais profundamente
a cultura maia antiga é o fato deles possuírem uma escrita extremamente
complexa, da qual só se conhece alguns hieróglifos.
A grande
maioria deles permanece e talvez permanecerá indecifrável.
Distingue-se dois grandes períodos na civilização maia,
chamada de antigo império e novo império. O antigo império
teve seu centro no norte da Guatemala, mas se estendeu pelo sul do México
e tambén por Honduras. O novo império ocupou a metade setentrional
da península de Yucatán.
Arquitetura maia
A arquitetura maia era totalmente devotada ao culto; as cidades eram centros
religiosos, o povo vivia em choças e casas de adobe. Os templos eram
de forma retangular e construídos cobre pirâmides truncadas,
acessíveis por escadas laterais. O admirável na arte maia é
a combinação da arquitetura com a decoração em
relevo de estuque e pedra-sabão.
Organização social
Cada cidade-estado era governada por um chefe ( halch uinic ), que era assistido
por um conselho que incluia os principais chefes e sacerdotes. Dentre os chefes
se destacavam o Batab, o civil, e o Nacom, o militar. A classe sacerdotal
conhecida por Akhim, se dividia em dois grupos.
O primeiro velava o culto
e o segundo se entregava as artes e ciências. O povo se empregava com
a agricultura e com a construção das obras públicas.
Os escravos eram os prisioneiros de guerra ou infratores do direito comum
até pagar pelo seu crime.
Cultura maia
O crescimento da cultura maia se revela principalmente no terreno intelectual,
porém, devido à complexidade da sua escrita, só foram
descobertos até agora os simbolos relativos ao tempo. Desenvolveram
a aritmética de maneira que ela permitiu cálculos astronômicos
de uma exatidãqo admirável. Conheciam o movimento do Sol, da
Lua, de Vênus e provavelmente de outros planetas.
A numeração
escrita era simbolizada por pontos e traços. Inventaram o conceito
de abstração matemática, o valor zero fazendo-o intervir
nos seus cálculos e cronologias. O calendário se baseava no
sistema análogo. O dia ( Kin ) era a unidade de tempo, acima da qual
vinha o Uinal, correspondendo a um mês de 28 dias, o Tun equivalia ao
ano.
Fonte: members.tripod.com
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/civilizacao-maia/civilizacao-maia1.php
A pirâmide I ou Templo do Jaguar a maior das seis pirâmides de
Tikal,
mede 70 metros de altura e era além de templo de homenagem a Itzamna,
túmulo dos governantes.
Centro Cerimonial de Tikal
Em meio à exuberante floresta tropical, densa e úmida, as pirâmides
de pedra de Tikal despontam para a surpresa e deleite de quem as vê.
Solene, a cidade guarda os vestigios da civilização maia.
Conhecidos como os gregos da américa devido à sua organização
em cidades independentes, como na antiga Grécia, os maias jamais constituiaram
um império. Ainda assim, eles criaram a mais antiga civilização
pré-colombiana - anterior à chegada dos europeus no século XV
- e talvez a mais original e misteriosa. Unidos pelo culto aos mesmos deuses
e pelo idioma comum, eles viviam espalhados pela selva em pequenas aldeias.
Erguida por volta do ano 250, Tikal foi um importante centro sagrado, habitado
apenas por nobres e sacerdotes. O restante da população dirigia-se
ao local durante as festas religiosas que aconteciam na praça principal,
onde se encontram pirâmides que têm função de templos.
Misterioso abandono
Em seus dias áureos, no século IX, Tikal chegou a reunir cerca
de 50 mil pessoas. Em parte, tal fato se deve a sua localização
no cruzamento de rios que se encontram no caminho entre o Golfo do México
e o Mar do Caribe. No ano 800 a 900, aproximadamente, o povo abandonou a região,
rumo ao norte.
Os motivos da partida repentina são um mistério.
Acredita-se que o êxodo tenha sido causado por uma epidemia ou pelo
aumento da população, gerando escassez de alimentos. Hoje, as
pedras de Tikal despertam reverência não só de visitantes,
mas também de estudiosos que decifram a escrita maia e revelam aos
poucos os segredos dessa brilhante civilização.
Chichén-Itzá
Os Habitantes da "Boca do poço dos feiticeiros d'água"
- Chichén-Itzá - queriam desvendar o caminho dos astros para
chegar ao coração dos deuses. Nesse local mágico, os
maias ergueram uma civilização sobre os pilares da ciência
e da religião
A sombra de Kukulcán, o deus-serpente dos maias, passeia por Chichén-Itzá
durante os equinócios de primavera e de outono, quando noite e dia
têm a mesma duração. Seu ponto de partida é a principal
escadaria do Castelo, uma grande pirâmide erguida em sua honra com base
em conhecimentos astronômicos: os degraus das quatro escadarias e da
plataforma superior somam 365, número de dias do ano.
Além disso,
cada um dos lados alinha-se com um dos pontos cardeais e os 52 painéis
esculpidos em suas paredes são uma referência aos 52 anos do
ciclo de destruíção e reconstrução do mundo,
segundo a tradição maia.
Sacrifícios humanos
Fundada no ano 452, Chichén-Itzá conheceu dias de glória
no século X, quando foram construídos o Castelo, o templo dos
guerreiros e a quadra de jogo de pelota. Na aridez da região, seu florescimento
só foi possível graças aos cenotes, poços de água
com função também religiosa.
Em tempos de seca, ofereciam-se
sacrifícios ao deus da chuva, Chaac, no Cenote Sagrado. Conquistada
pelos guerreros de Mayapán no século XII, Chichén-Itzá
estava abandonada quando os espanhóis chegaram. Suas grandes obras
mantém o vigor da cultura maia.
Observatório de Chichen-Itzá
Pacal Votan
Não há dúvidas sobre a magia de Palenque. Aqui foi
descoberto o túmulo de Pacal Votan, em 1947 - o único tùmulo
em pirâmide, no México, de estilo egípcio. Não
há nada em palenque que não seja maravilhoso. As esculturas
em baixo relevo da Cruz Folhada e da Cruz do Sol, eu já os tinha visto.
Templo das Inscrições
Templo do Sol
Mapa do Território Maia
Período Pré-Clássico ( 1500 a.C. - 250d.C.), eram agricultores,
fabricavam cerâmica (ornamentação de cordões0 e
usavam pedras de moer- o que supõe a cultura do milho. Agrupavam-se
em aldeias ( Kaminaljuyú, ou nas terras baixas, Altar de sacrifícios
e Seibal).
Uaxactún e Tical têm camadas inferiores que remontam
ao século V a.C., desde o ano 300 a.C. percebem-se as características
fundamentais da civilização Maia:
Arquitetura com uma espécie de abóbada em balanço, inscrições
hieroglíficas, uso de um calendário "a longo prazo"
e ereção de estelas comemorativas.
O período Clássico (250-950d.C) corresponde ao florescimento
dessa civilização; os grandes centros cerimoniais ( Tikal, Uaxactún
e Seibal, na Guatemala; Copán em Honduras, Palenque, Uxmal, Bonampak
e Chichén Itzá, No México, Etc.) multiplicavam-se.
As
grandes metrópoles religiosas compreendiam edifícios típicos,
templos construídos sobre uma plataforma piramidal, cobertos por uma
espécie de abóbada em balanço e encimados por uma crista
com cumeeira; palácios (residência principesca ou lugar de reunião,
dotado de numerosas galerias), cuja disposição - em grupos distintos
ligados por calçadas elevadas - em torno de amplas praças atesta
certo senso de urbanismo;
E conjunto monumental monolítico, composto
de um altar com estela ornada de uma decoração esculpida. Nunca
reunidos sob hegemonia de um poder central, cada centro conservou um estilo
individual. A escrita hieroglífica não foi inteiramente decifrada.
Depois do auto-de-fé dos conquistadores, apenas três manuscritos
(Codex) subsistem e são dotados do pós-clássico. O primeiro
refere-se a rituais religiosos; o segundo à adivinhação;
e o último a à astronomia, que, sem usar nenhum intrumento óptico,
era de uma precisão espantosa.
Em seu apogeu, essa civilização
- que ignorava a roda e o animal de tração, e só conhecia
instrumentos de madeira e de pedra - foi por razões obscuras, brutalmente
interrompida, por volta do século IX, na zona central, que contudo
não foi totalmente abandonada. O pós-clássico ( do século
X à conquista espanhola) testemunha certo do renascimento devido aos
Toltecas, vindos de Tula.
Quando chegaram por volta do século X, supõe-se que algumas
grandes cidades de Iucatán existissem ainda. A associação
das duas tradições originou um novo estilo artístico
"maia-tolteca", caracterizado por uma arquitetura mais ampla e arejada
(colunatas, grandes jogos de bolas) e pelo apelo amágama dos panteões
e dos motivos decorativos (Chac, o deus maia da chuva, representado alternadamente
como Quetzalcoatl; a serpente emplumada, transformada em Kukulkan).
Chichén
Itzá foi logo substituída por Mayapán, que foi cercada
por uma muralha defensiva. Daí em diante, a influência mexicana
dominou uma produção artistica muito decadente.
Quetzalcoatl
Fonte: geocities.yahoo.com.br
CIVILIZAÇÃO MAIA
A história do povo maia começa há milhares de anos,
quando povos provavelmente vindos da Ásia pelo estreito de Bering (estreito
que separa a Ásia da América), ocuparam a América do
Norte e Central. Estudos realizados na língua maia levam à conclusão
de que ao redor de 2 500 a.C., vivia um povo protomaia, na região de
Huehuetenango, na Guatemala.
Há cerca de duas horas de Cancun, encontram-se
as ruínas da antiga cidade cerimonial de Chichén-Itzá,
que floresceu no auge da civilização maia-tolteca.
Seu mais importante sacerdote foi Kukulcan (a serpente emplumada), provavelmente
vindo do México central onde era conhecido como Quetzalcóatl
(ver período maia-tolteca logo abaixo).
Ao que tudo indica, Kukulcan
foi mesmo um personagem histórico e que morreu e foi enterrado na península
de Yucatan. Acreditava-se que ele encarnava o espírito da serpente
emplumada cuja cabeça está representada no quadro ao lado e
surge com freqüência nas ruínas maias deste período.
Acima, quadro feito por Frederick Catherwood em meados do século
XIX mostrando de El Castillo, a grande pirâmide de Chichén-Itzá,
quando o mundo descobriu o fantástico mundo maia. Chichén-Itzá
é a mais fantástica cidade maia-tolteca; visita obrigatória
a todos que vão a Cancun.
A história da civilização maia é dividida em
período pré-clássico ou formativo, período clássico,
período de transição, período maia-tolteca e período
de absorção mexicana.
Período Pré-clássico (500 a.C. a 325 d.C.) - a cultura
maia começa a ser delineada. Estátuas de barro antropomorfas
aparecem mostrando os traços típicos de seu povo.
El Castillho em Chitzen-Itza
Período Clássico (325 d.C. a 925 d.C.) - Costuma-se subdividir
este período em clássico temprano (325 d.C. a 625 d.C.) que
corresponde ao período em que cessaram as influências externas
e os maias se firmaram como povo.
Neste período surgiram formas tipicamente
maias na arquitetura como o arco corbelado e o registro de datas históricas
com o uso de hierógrifos, em florescente (625 d.C. a 800 d.C.), quando
as manifestações culturais chegaram ao seu esplendor cultural.
Foi a época dos grandes avanços na matemática, na astronomia,
na escrita, nas artes e na arquitetura e o Colapso (800 d.C. a 925 d.C.),
época em que misteriosamente a cultura maia se deteriorou e os centros
cerimoniais foram abandonados.
Período de Transição (925 d.C. a 975 d.C.) - este período
marca a queda livre da civilização maia e o nível cultural,
misteriosamente, caiu quase que ao nível do período pré-clássico.
Período Maia-Tolteca (975 d.C. a 1 200 d.C.) - Época de grande
esplendor, mas agora sob forte influência da cultura tolteca, que chegou
do centro do México, trazendo consigo o mito de Quetzalcóatl.
O alto relevo acima mostra um sacrifício humano onde um homem é dacapitado.
Pode-se observar o sangue espirrando de seu pescoço em jatos fortes.
O povo maia era fundamentalmente um povo guerreiro. Mesmo entre eles, lutavam
com crueldade pelo domínio das regiões.
O quadro acima mostra momentos de guerra desse povo.
Em Chichén Itzá a influência tolteca é muito
forte. A principal pirâmide, chamada El Castillo, que ocupa a região
central das ruínas, foi construída pelos toltecas. O observatório
El Caracol, também é deste período (foto à direita).
Viveu-se nesta época o mito de Quetzalcóatl, chamado pelos maias
de Kukulcán, a serpente emplumada, o homem-pássaro, um dos mitos
mais interessantes da história da humanidade. Vejam abaixo uma representação
artística mostrando El Caracol hoje (esquerda) e em todo o seu esplendor
(direita) no auge da cidade.
Nesta época, houve grande avanço nos conhecimentos astronômicos
dos maias que construíram o mais preciso calendário existente.
Os maias desenvolveram um sistema numérico próprio, sem o qual
não seria possível os avanços científicos. Observe
o quadro abaixo. Facilmente você poderá entender como os números
eram escritos. Reparem que eles descobriram também o número
zero.
Além deste modo de representar números, eles tinham um
outro sistema, mais próximo dos hieróglifos. Cada número
era representado por uma cabeça diferente, mas não tão
diferente para nó aponto de podermos ler tais números com facilidade.
Período de Absorção Mexicana (1 200 d.C. a 1540 d.C.)
- nesta época surgiram vários conflitos, as alianças
entre os vários grupos foram sendo quebradas e houve uma série
de enfrentamento bélico que dividiu as populações e empobreceram
ainda mais a cultura.
Quando os espanhóis chegaram à região
maia, as grandes cidades cerimoniais já haviam sido abandonadas, a
cultura estava em total decadência.
Restava pouco daquela que foi uma
das mais fantásticas civilizações que o mundo já
teve. O tempo foi implacável. Nos roubou para sempre esse tesouro.
Restam as lembranças que as ruínas guardaram para nós.
Visitantes subindo as escadarias do El Castillho, nas proximidades de Cancun,
no México.
Fonte: ciencias1.locaweb.com.br
CIVILIZAÇÃO MAIA
Hoje eles são pouco mais de 3 ou 4 milhões de pessoas espalhadas
pelo México, Honduras, Guatemala e El Salvador. São apenas um
traço rápido, descendentes de uma civilização
fascinante e ainda misteriosa que, ao longo de mil anos, floresceu e desapareceu
na América Central e do Norte, muito antes da chegada de Colombo à
nova terra.
Bem mais que ídios -selvagens ou dóceis-, bem mais que homens
exóticos e pagãos aos olhos do europeu expansionista e cristão, os Maias foram um povo que deixou um legado inestimável de organização
social e política, de conhecimentos ciêntificos - especialmente
de engenharia , matemática, as tronomia e calculo -, só comparado
aos antigos egípcios e suas pirâmides e templos perfeitos.
A civilização Maia tem raízes de miscigenação
há 10 mil anos .Tinham deuses severos e implacaveis diante das fraquezas
humanas a quem eles deveriam ofertar-lhe o sangue para que a cidade tivesse
um bom desenvolvimento.
Morrer para os Maias significava tudo pois eles iam ver a face de KUKULKAN
que lhes daria a vida eterna.
Esses sacrifícios ocorriam até no esporte , uma espécie
de basquete usando os cotovelos e os joelhos.Se o time ganha-se os jogadores
eram decapitados , se perdesse eram humilhados.
Além do sacrificio existia um templo para cada deus , existia feiras
onde comercializavam comida e objetos, existiam fazes percorridas pelos guerreiros
, em si uma civilização muito bem organizada.
ASPECTOS
ORGANIZAÇÃO POLITICA E SOCIAL
OS Maias parecem ter tido um governo descentralizado, ou seja um território
dividido em estados dependentes, ainda que nos ultimos tempos , houveram caciques
que governavam vários centros . Graças fontes de escritas, distantes
cargos políticos e sacerdotais, assim como as hierarquias sociais
que existiam no final do Pós-clássico:
"o halach ainic" (homem
verdadeiro) era o chefe político supremo, com todas as facilidades
e o cargo hereditário- No período clássico o Halach vinic
deveria ser tambem sumo sacerdote, porém depois apareceu a diferença
entre a autoridade ável sacerdotal.
O chefe supremo era assessorado
por um conselho entregado pelos ahcuchcabado.Os chefes das aldeias eram os
leotaboob, com funções cívis, religiosas, militares
sacerdotais, estes, por sua vez tinham seu conselho. O chefe militar era o
"el nacom", unica altoridade eleita, por um príodo de 3 anos.
Quatro funcionários eram os Kruleboob, encarregados das festas e os
tupile ou guardiões.A sociedade Maia estava dividida em classes: a
nobreza o almehenoob, a qual pertence o sacerdote, governantes, chefes guerreiros
e comerciantes o oh chembal unicoob, contituido de artesãose trabalhadores,
os escravos o pentacoob parte reduzido da população destinada
principalmente o sacrifício, pois a sociedade Maia não se baseava
na escravidão .
O grupo sacerdotal era, em realidade, de maior poder, pois além da
autoridade religiosa tinha em suas mãos todo o conhecimento ciêntifíco,
que eram o fundamento da vida da comunidade.
O sumo sacerdote se chamava ahau
tan (senhor serpente) e controlava os rituais e a ciências, escrevia
os códices, tanto religiosos como históricos, administrava os
templos e era conselho de halach uinic.
Os sacerdotes menores eram el ahkin,
com várias funções, como pronunciar discursos baseados
nos códices o chilan, taumoturgo e profita: o nacom sacrificar, o ahmén
hechiciro e curandeiro.
RELIGIÃO
Os Maias tinham uma religião politeista a dizer , rendiam culto a
muitos deuses, que podiam ser masculinos e femininos, jovens e velhos benéficos
e maléficos tambem um ou 4 não eram seres perfeitos como em
outras religiões, nem cuitosuficientes, que para continuarar existindo
necessitando de homens e do culto.
Quando eles invocavam poderiam parecer "hambre"(fome) e inclusive
enjoriarse.
Suas dádivas eram representados como seres que parecia caracteristicas
humanas , animais e vegetais.Devido a dificuldade para identificar certas
figuras nos códices que aparecem na escrita, eles eram denominados
como letras.
Os principais deuses , além dos corespondentes dos números
e os lapsos foram entre Yucatecos dos seguintes: Hunab kei deus celeste; Itzamná
(deus D) do céu knich, Ahuia (deus G) do Sol; Chaac (deus B) da
chuva e Ah puch (deus A) cenote do inframundo e dos mortos.
Ixchel (deusa
I) da lua segundo o pensamento Maia , os deuses criarão o mundo com
o fim de que, não poderia habtar um ser que os venerava. O mundo foi criado, des huido voltou a ordenar várias faces, esta
que finalmente foi criado o homem.
A julgar o mundo como uma superfície
plana e quadrangular que se divide em quatro setoresdos que se asossiam cores
significativas: roxo ao leste, amarelo ao sul,branco ao norte, negro ao oeste
verde ao centro, lugar onde se encontra uma grande seiva cuja as raízes
penetram no mundo subterrâneo, formado por nove estados e cuja copa
toca os níveis do céu.
ECONOMIA E POLÍTICA
A base da economia Maia foi o cultivo do milho pela técnica , pela
roça e pelo semeio , que acaba esgotando as terras em 2 ou 3 anos,
obrigando a mudar de lugar de plantio, o que resulta num cultivo extensivo
e não intensivo. Na plantação se planta tambem outras
coisas e se cultivam legumes, frutos, condimentos, algodão, tabaco.
Ao
lado da agricultura se praticava a caça , a pesca e domesticação
de animais.
No aspecto tecnológico , a industria mais importante lítica;
produziram armas , objetos de trabalho e tornos em vários tipos de
pedras , como a obsidiana, o pedernal e o jade.
Outras industrias foram: a
de sal, a textil, la hulera, la cesteiria, la primeira e la alfarreria. A
metalurgia aparecem pelo séculos XI ou XII procedenta da América
Central, e foi visada quase exclusivamente para produzir adornos.
O comércio foi um dos aspectos importantes da economia Maia: havia
rotas terrestres, fluviais e marítimas.
Existiam mercados "internacionais"
como o de Xicalanço, havia edifícios especiais assim como córtes
judicias .Os mercadores, chamados de polom, pertenciam a nobreza e possivelmente
estavam organizados em grêmios. O comércio se realizava por meio
de troca, ainda que alguns produtos tinham valor de moeda como o cacao o jade
e os objetos de cobre.
CIDADE DE TIKAL
O sítio arqueológico de Tikal fica na Guatemala, a história
dessa cidade começa no século I, essa cidade possui o mais impressionante
conjunto arquitetônico, na verdade um local de cerimonias, no seu centro
havia uma piramide maior, que é o templo do Jaguar um primor de arquitetura, que certamente foi o centro da cidade , a maior dos Maias .
Os vestígios arqueológicos demontram que naquela região
existia vilas agrícolas.As evidências são de que havia
palácios , mercados, templos religiosos e habitações
muito grande, porque haviam conjunto de edifícios em torno da pirâmide.
HISTÓRICO DA CIDADE
No século 17 a cidade foi descoberta pelos espanhóis, missionários
que queriam converter tribos que viviam às margens do lago Petén-Itzá,
passaram aterrorizados por suas reuínas.
Apartir deste relato feito
pelos religiosos o coronel Modesto Mendez em 1848 foi procurar a cidade ,
e quando a encontrou ficou maravilhado com a cultura.
Intrigando-nos até hoje, com o tamanho da pirâmide e dos templos
feitos daquele tamanho com objetos construtores equivalentes a idade da pedra
européia.
Além disso a cidade posuia grandes reservatórios
de água , e ainda alguns objetos que até hoje não foi
possível reprodusi-lo.Mais recentimente os americanos encontraram pirâmides
Maias na Guatemala com até 45 metros de altura naregião de Nakbe
com objetos com + ou- 400 a.C.
ESCRITA
Dos 4 sistemas de escrita que se desenvolveram na Mezoamérica (zapotéca
, mixteca, Maia e asteca), o mais complexo, não é possível
agente ler completamente os textos , devido entre outras coisas a que os750
ou 800 signos que se conhecem, alguns sons ideográficos, outros pictográficos
e outros mais em partes fonéticas, que funcionaram em forma de figuras.
CALENDÁRIO
Para os Maias a terra repousa sobre um crocodilo que flutua no mar e depois
13 céus, as moradias das estrelas.Há uma árvore sagrada
em cada canto do mundo segurando o céu .Há tambem mundos subterrâneos
guardados pelos senhores da noite. A noite é perigoso viajar pois os
espíritos das sombras saem.
MEDICINA
Os Maias tiveram uma medicina que foi combinação da Ciência
e magia , pois conscideravam que as infermidades teriam tantos casos naturais
e como sobrenaturais.
O médico era o ahmén, quem diagnosticava
a partir de sintomas, fundados na idéia de que as infermidades se devia
ao frio , ao calor ou a alguma coisa mágica.
Havia médicos especializados,como herbolárias, hueseros e parteras.
Entre
as curas havia infusões e pomadas feito com ervas , substâncias
animais sangrias hantro de vapor e formulas mágicas. Há vários
textos médicos , parte dos chilam, balam e copias de antigas escrituras
realizadas mais tardiamente, como o livro do judio e no livro, RITUAL DOS
BACABES.
Fonte: www.enaol.com
CIVILIZAÇÃO MAIA
A descoberta da civilização
A cultura maia só começou a ser explorada durante a primeira
metade do séc. XIX pelo americano John Stephens e o desenhista inglês
Frederik Catherwood. Eles descobriram várias cidades sendo que a que
mais chamou a atenção Chichen-Itzá.
Eles publicaram o
resultado de usas pesquisas e foi através destas obras que o povo ficou
sabendo que não eram simples índios mas que eles possuíam
uma complexa organização, construíram magníficas
cidades de pedra e desenvolveram uma escrita própria. Essa escrita
se encontra nos diversos edifícios explorados.
Os sacerdotes maias possuíam diversos livros escritos em finas folhas
de madeiras cobertas com gesso.
Quando os maias foram encontrados por colonizadores, um dos aspectos que ajudou
a extinção daquela civilização foi o fato de viverem
em lutas constantes.
Nessa época os padres espanhóis descobriram
que os indios possuíam livros e resolveram destruí-los para
evitar a divulgação de sua cultura. O bispo de Yucatán,
D. Diego de Landa, ordenou a apreensão ea queima de centenas de volumes
de livros chamando isso de um auto-de-fé.
Além disso determinou
que a utilização daquela "escrita demoníaca"
seria punida com a morte. Esse mesmo bispo quando retornou à Espanha,
escreveu um relatório entitulado Relacion de las Cosas de Yucatán,
em 1566 para justificar sua ação repressiva. Informou que os
livros continham descrições de cerimônias diabólicas
e sacrifícios humanos.
O relatório ficou esquecido até
1863 até que foi descoberto pelo sacerdote Charles Etienne Brassuer,
que era interessado nas culturas pré Colombianas. Este permitiu saber
o sistema utilizado pelos maias para a elaboração do calendário
e seus numerais.
Salvaram-se apenas 4 livros da destruição, 3 conhecidos há
muito tempo e um que apareceu após a segunda guerra mundial. Os livros
tratavam de idolatrias que envolviam sacrifícios entre outras práticas
similares.
Calendário maia
O calendário maia era superior ao de todos os povos da Antiguidade.
Compreendia um ano solar de 365 dias, um ano bissexto de 366 dias e um ano
venusiano de 260 dias.
Livros mais antigos eram os seguintes
Códice Tró- Cortesiano (conservado na Espanha). Encontra-se
divididoem duas partes. Na primeira, o Códice Troano, foi lido pelo
abade de Bourbong. Ele acreditou ter conseguido desvendar a chave dos hieróglifos
maias e a história da destruição de Atlântida,
sendo que uma parte do povo teria conseguido escapar e formado a civilização
maia. O manuscrito foi escrito por volta de sec, XII ou XIII e se tratava
de astronomia e astrologia.
Códice de Dresden e o Códice Peresiano
Dentre as pessoas que leram as descrições do bispo, um norte-americano
se interessou muito sobre a Atlântida e sobre as teorias do abade de
Bourbong, Edward Thompson. Ele completou seus estudos e utilizou a influência
da família para conseguir ser nomeado cônsul no bispado de Yucatán.
Despertou interesse especial por Chichén-Itzá. Ela foi construída
por volta de 415 e abandonada um século depois por razões desconhecidas
e ocupada novamente por volta do ano 1000.
Durante o Novo Império foram construídos edifícios
dedicados a divindades oriundas da região dos toltecas e que exigiam
constantes sacrifícios humanos. Edward Thompson explorou os edifícios
em melhor estado de conservação.
Construções Maias
O chamado Caracol era um observatório astronômico com seteiras
voltadas para Vênus, Marte, Júpiter, a estrela Sírio e
a Lua. Havia também o Castelo, que era uma pirâmide com 4 escadas
centrais, cada uma com 90 degraus, e mais 5 degraus que levavam até
o templo, o que somava 365 degraus. Isso demosntrava a preocupação
com o calendário solar...
Logo mais tarde Thompson entrou em descrédito para os arqueólogos
pois achava que a civilização maia e egípcia por serem
tão parecidas eram descendentes de uma mesma civilização,
a Atlântida e os arqueólogos trasdicionalistas não aceitam
posições que admitam a existência de Atlântida.
O Poço dos Sacrifícios
Mas Edward estava interessado mesmo em encontrar o poço citado no
livro de D. Diogo de Landa. Chichen-Itzá possui 3 grandes poços
naturais (cenotes) e outros menores. Após examina-los, decidiu se concentrar
no da extremidade da cidade, por um motivo: para lá se dirigia uma
estrada calçada que vinha desde a praça central da cidade. Sua
circunferência é de 60 m e a profundidade de 25m. Durante vários
dias só retirou madeiras podres e entulhos.
No nono dia apareceu bastões
resinosos que ele deixou secarem ao sol e depois incendiou-os: eram incensos
de aromas embriagadores. Mais adiante, encontrou facas de pedra, pontas de
lanças, tijolos de cerâmica e pedra, jóias, adereços
homanos e, por fim, ossos humanos. Os esqueletos eram de mulheres jovens,
pois eles costumavam fazer oferendas de virgens. Apenas um esqueleto masculino
foi encontrado junto aos das mulheres.
Provavelmente era um sacerdote e tivesse
sido jogado ou puxado por una das vítimas.
As peças eram feitos com liga de 960 milésimos de ouro puro
e alguns objetos oriundos de regiões distantes, o que fez ficar claro
que eles tinham contato com as culturas ameríndias. Todas a história
chegou aos ouvidos do governo e Thompson foi ameaçado de prisão.
Com isso, teve de retornar ao seu país. Uma conspiração
se formou para destruir os seus livros. Apenas um se encontra nas livrarias
de antiguidades, o chamado People of the Serpent. Porém, os trabalhos
que fez sobre a pirâmide-túmulo Chichen-Itzá, o sarcófago
e o esqueleto estão desaparecidos. Edward Thompson morreu em 1935,
maldito pela ciência e esquecido por todos.
O que se sabe sobre os maias
A história da civilização Maia tem início por
volta de 5000 ac. Ocupavam um território ao sul do México, Guatemala
e a norte de Belize. Praticavam agricultura e constríam grandes edifícios
e pirâmides de pedra. O principal produto era o milho, porém,
cultivavam também o feijão, a abóbora, vários
tubérculos, o cacau, o mamão e o abacate.
Trabalhavam o ouro
e o cobre. Um dos aspectos que impede que se conheça mais profundamente
a cultura maia antiga é o fato deles possuírem uma escrita extremamente
complexa, da qual só se conhece alguns hieróglifos.
A grande
maioria deles permanece e talvez permanecerá indecifrável.
Distingue-se dois grandes períodos na civilização maia,
chamada de antigo império e novo império. O antigo império
teve seu centro no norte da Guatemala, mas se estendeu pelo sul do México
e tambén por Honduras. O novo império ocupou a metade setentrional
da península de Yucatán.
Arquitetura maia
A arquitetura maia era totalmente devotada ao culto; as cidades eram centros
religiosos, o povo vivia em choças e casas de adobe. Os templos eram
de forma retangular e construídos cobre pirâmides truncadas,
acessíveis por escadas laterais. O admirável na arte maia é
a combinação da arquitetura com a decoração em
relevo de estuque e pedra-sabão.
Organização social
Cada cidade-estado era governada por um chefe ( halch uinic ), que era assistido
por um conselho que incluia os principais chefes e sacerdotes. Dentre os chefes
se destacavam o Batab, o civil, e o Nacom, o militar. A classe sacerdotal
conhecida por Akhim, se dividia em dois grupos.
O primeiro velava o culto
e o segundo se entregava as artes e ciências. O povo se empregava com
a agricultura e com a construção das obras públicas.
Os escravos eram os prisioneiros de guerra ou infratores do direito comum
até pagar pelo seu crime.
Cultura maia
O crescimento da cultura maia se revela principalmente no terreno intelectual,
porém, devido à complexidade da sua escrita, só foram
descobertos até agora os simbolos relativos ao tempo. Desenvolveram
a aritmética de maneira que ela permitiu cálculos astronômicos
de uma exatidãqo admirável. Conheciam o movimento do Sol, da
Lua, de Vênus e provavelmente de outros planetas.
A numeração
escrita era simbolizada por pontos e traços. Inventaram o conceito
de abstração matemática, o valor zero fazendo-o intervir
nos seus cálculos e cronologias. O calendário se baseava no
sistema análogo. O dia ( Kin ) era a unidade de tempo, acima da qual
vinha o Uinal, correspondendo a um mês de 28 dias, o Tun equivalia ao
ano.
Fonte: members.tripod.com
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/civilizacao-maia/civilizacao-maia1.php
Re: HISTÓRIA GERAL: CIVILIZAÇÃO MAIA!
HIPÓTESE PARA O CALÁPSO DO POVO MAIA!
Em vermelho, a região ocupada pela civilização maia
Não se sabe por que a civilização maia entrou em colapso
ao fim do século 9 d.C.
No entanto, o evento pode ser em parte atribuído
a um longo período de seca associado ao aumento da atividade solar,
que ocorre regularmente a cada 206 anos. Isso é o que sugere um estudo
de pesquisadores da Universidade da Flórida (EUA) liderados pelo geólogo
David Hodell publicado em 18 de maio na revista Science.
Os maias constituíram uma avançada civilização
pré-colombiana que ocupou a península de Yucatán, na
América Central, onde hoje se localizam o sul do México, a Guatemala
e o norte de Belize. Esse povo se desenvolveu no início do século
4 d.C. e conheceu o declínio por volta do ano 900.
Em um estudo anterior,
a equipe de Hodell havia demonstrado que o colapso da civilização
pode ter sido influenciado por um rigoroso período de seca que durou
cerca de 150 anos.
Na pesquisa atual, os cientistas constataram a recorrência de secas
em ciclos de 208 anos na região habitada pelos maias. Eles analisaram
várias camadas de sedimentos encontrados no lago Chichancanab, que
apresenta grande concentração de sulfato de cálcio. Durante
as secas, a água do lago evaporava mais rápido e a substância
se depositava no fundo.
Os pesquisadores observaram depósitos do material
nas camadas estudadas separados por intervalos de 208 anos, que indicam a
regularidade de ocorrência das secas.
A equipe de Hodell associou a constatação à existência
de ciclos da intensidade solar que têm quase a mesma periodicidade:
206 anos. A medição de elementos radioativos como o carbono
14 permitiu verificar que as secas que atingiram a península de Yucatán
coincidiram com os períodos de maior atividade do Sol.
No entanto,
durante esses períodos, o aumento da energia solar recebida pela Terra
não passou de 0,1%. Para David Hodell, algum mecanismo estava provocando
uma alteração climática na Península de Yucatán.
O observatório El Caracol é um indício de que os
maias tinham rico conhecimento da astronomia.
Os antigos maias viviam basicamente da agricultura e dominavam técnicas
de irrigação do solo. Por isso, durante a seca, abandonavam
as cidades e o ritmo de construções diminuía.
A data
dos indícios arqueológicos que evidenciam esse abandono coincide
com os períodos de aridez verificados pelos cientistas.
A cultura maia é riquíssima, mas pouco ainda se sabe a respeito.
A maior barreira é o conhecimento da escrita dos indígenas (hieróglifos),
que ainda não foi totalmente decifrada. Os antigos maias eram politeístas
e associavam deuses a elementos da natureza.
Eram capazes de determinar a
posição da Lua e de Vênus, além de prever o eclipse
solar. Eles desenvolveram também o algarismo zero e criaram um calendário
do Sol. Embora dominassem alguns conceitos astronômicos, não
há evidências de que soubessem da existência do ciclo bicentenário
da atividade solar.
Fonte: www2.uol.com.br
Em vermelho, a região ocupada pela civilização maia
Não se sabe por que a civilização maia entrou em colapso
ao fim do século 9 d.C.
No entanto, o evento pode ser em parte atribuído
a um longo período de seca associado ao aumento da atividade solar,
que ocorre regularmente a cada 206 anos. Isso é o que sugere um estudo
de pesquisadores da Universidade da Flórida (EUA) liderados pelo geólogo
David Hodell publicado em 18 de maio na revista Science.
Os maias constituíram uma avançada civilização
pré-colombiana que ocupou a península de Yucatán, na
América Central, onde hoje se localizam o sul do México, a Guatemala
e o norte de Belize. Esse povo se desenvolveu no início do século
4 d.C. e conheceu o declínio por volta do ano 900.
Em um estudo anterior,
a equipe de Hodell havia demonstrado que o colapso da civilização
pode ter sido influenciado por um rigoroso período de seca que durou
cerca de 150 anos.
Na pesquisa atual, os cientistas constataram a recorrência de secas
em ciclos de 208 anos na região habitada pelos maias. Eles analisaram
várias camadas de sedimentos encontrados no lago Chichancanab, que
apresenta grande concentração de sulfato de cálcio. Durante
as secas, a água do lago evaporava mais rápido e a substância
se depositava no fundo.
Os pesquisadores observaram depósitos do material
nas camadas estudadas separados por intervalos de 208 anos, que indicam a
regularidade de ocorrência das secas.
A equipe de Hodell associou a constatação à existência
de ciclos da intensidade solar que têm quase a mesma periodicidade:
206 anos. A medição de elementos radioativos como o carbono
14 permitiu verificar que as secas que atingiram a península de Yucatán
coincidiram com os períodos de maior atividade do Sol.
No entanto,
durante esses períodos, o aumento da energia solar recebida pela Terra
não passou de 0,1%. Para David Hodell, algum mecanismo estava provocando
uma alteração climática na Península de Yucatán.
O observatório El Caracol é um indício de que os
maias tinham rico conhecimento da astronomia.
Os antigos maias viviam basicamente da agricultura e dominavam técnicas
de irrigação do solo. Por isso, durante a seca, abandonavam
as cidades e o ritmo de construções diminuía.
A data
dos indícios arqueológicos que evidenciam esse abandono coincide
com os períodos de aridez verificados pelos cientistas.
A cultura maia é riquíssima, mas pouco ainda se sabe a respeito.
A maior barreira é o conhecimento da escrita dos indígenas (hieróglifos),
que ainda não foi totalmente decifrada. Os antigos maias eram politeístas
e associavam deuses a elementos da natureza.
Eram capazes de determinar a
posição da Lua e de Vênus, além de prever o eclipse
solar. Eles desenvolveram também o algarismo zero e criaram um calendário
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há evidências de que soubessem da existência do ciclo bicentenário
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Fonte: www2.uol.com.br
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