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As Pragas do Egito Nunca Existiram, Está Escrito na Bíblia.
As Pragas do Egito Nunca Existiram, Está Escrito na Bíblia.
As Pragas do Egito Nunca Existiram, aponta a própria Bíblia.
João Evangelista Romão / 14 de março de 2015
Esse trabalho tem por base a Bíblia.
E, portanto, o autor alerta: “Não sou eu quem diz que a bíblia é ambígua, contraditória, discrepante. Ela própria deixa isso bem claro. Isto é, a bíblia reprova a si mesma, nada invento, apenas vejo o que poucos querem enxergar”.
Já vi muitos estudiosos de religião quererem provar que ocorreram realmente as famosas pragas do Egito, no tempo em que Moisés arrebanhara os israelitas para o deserto.
Mas não precisa ir tão longe para comprovar tal impossibilidade. Basta ler com atenção o texto que narra aquela possível ocorrência e comprovar por si próprio.
Leia Êxodo do capítulo 7 até o 11 e verá uma competição de magia entre Moisés, seu irmão Arão, usando umas varinhas mágicas, e alguns egípcios, justificadas com um breve toque da perversidade divina.
E o primeiro duelo foi transformar essas varas em serpentes, coisa que também foi feito pelos seus concorrentes. A sorte de Arão foi a sua “vara serpente” engolir a dos egípcios. [Ex 7-12].
O segundo foi com as mesmas varas transformar todas e quaisquer águas do Egito em sangue e matar todos os peixes. Tanto os da parte do Deus como os da parte do faraó fizeram a mesma coisa, segundo informa a bíblia. [Ex 7-22].
Talvez as varas dos egípcios tenham sido vomitadas!
Mas há aqui outro detalhe intrigante. Leia o texto e veja se identifica:
Disse mais o SENHOR a Moisés: Dize a Arão: Toma tua vara e estende a mão sobre as águas do Egito, sobre as suas correntes, sobre os seus rios, sobre os seus tanques e sobre todo o ajuntamento das suas águas, para que se tornem em sangue; e haja sangue em toda a terra do Egito, assim nos vasos de madeira como nos de pedra.
E Moisés e Arão fizeram assim como o SENHOR tinha mandado; e levantou a vara e feriu as águas que estavam no rio, diante dos olhos de Faraó e diante dos olhos de seus servos; e todas as águas do rio se tornaram em sangue.
E os peixes que estavam no rio morreram, e o rio fedeu, e os egípcios não podiam beber a água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito. Porém os magos do Egito também fizeram o mesmo com os seus encantamentos. [Ex 7-22].
Percebeu? O principal nó está neste último versículo, o qual é repetido algumas vezes nos relatos sobre as ditas pragas.
Ora, como podem os magos do faraó transformar as águas do Egito em sangue e matar todos os peixes, se os da parte desse Deus já tinham feito isso? Isto é, matar os peixes, se já estavam mortos!
Além das varas em cobras e das águas em sangue, neste duelo os mágicos do Egito ainda conseguiram fazer rãs, mas não conseguiram fazer piolhos. [Ex 8-18]. Provavelmente sejam os piolhos mais difíceis de serem feitos que rãs!
Então, com o placar apertado em 4×3, com vitória parcial para o Deus hebreu, este continuou a sua carnificina soberanamente sobre tudo ao lado de seus dois escolhidos, porque os magos do Egito, vendo que ninguém poderia ser mais perverso que tal Deus, desistiram.
Contudo, apesar de sua enorme inteligência, esse Deus não conseguiu evitar as ambiguidades ao escrever essas “realizações” na bíblia.
Veja com atenção o que ocorre nos versos seguintes. Naquela brincadeira, dando continuidade às pragas divinas, o Deus matou todo o gado do Egito:
E o SENHOR fará separação entre o gado dos israelitas e o gado dos egípcios, para que nada morra de tudo o que for dos filhos de Israel. […] E o SENHOR fez esta coisa no dia seguinte, e todo o gado dos egípcios morreu; porém, do gado dos filhos de Israel, não morreu nenhum [Ex 9,6].
Mais adiante, esse Deus maluco dos hebreus se esqueceu de que já tinha matado todos e posto sarna no gado:
E eles tomaram a cinza do forno e puseram-se diante de Faraó, e Moisés a espalhou para o céu; e tornou-se em sarna, que arrebentava em úlceras nos homens e no gado (este gado dos Egípcios já estava mortos); [Ex 9].
Não satisfeito das mazelas já cometidas e, para provar cada vez mais a sua admirabilidade bondade, esse Deus voltou a matar de novo todo o gado com granizo:
Haverá saraiva em toda a terra do Egito, sobre os homens, e sobre o gado. E a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, desde os homens até aos animais; [Ex 9-25].
Lá também está escrito que os hebreus, quando fugiram levaram todo o seu gado, porque as pragas divinas não os atingiam: E também o nosso gado há de ir connosco, nem uma unha ficará. [Ex 10].
Não obstante tantas contradições, mais adiante o Deus doido dos hebreus promete matar todos os primogénitos de homens e de animais dos Egípcios, já tendo matado todo o gado por diversas vezes em intervalos de poucos dias [Ex 12,29].
Mesmo assim, quando aquele povo fugiu, o faraó ainda possuía mais de meio milhar de cavalos para persegui-lo. Confira:
E tomou seiscentos carros escolhidos, e todos os carros do Egipto, e os capitães sobre eles todos […]. E os egípcios perseguiram-nos, todos os cavalos e carros de Faraó, e os seus cavaleiros. [Ex 14-9].
Já tendo dito: Eis que a mão do SENHOR será sobre teu gado, que está no campo, sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas, com pestilência gravíssima […] E o SENHOR fez esta coisa no dia seguinte, e todo o gado dos egípcios morreu; [Ex 9,6].
Mas de onde saíram todos aqueles cavalos, se por várias vezes foram mortos por esse boníssimo Deus? Lembrando aos justificadores do injustificável que os carros de antigamente eram puxados por cavalos.
E quem tiver alguma dúvida do que significa “gado”, “animais”, no linguajar do campo, veja em um dicionário.
Existe alguma outra forma razoável para entender essa dita irrefutável história?
Como dizem que a bíblia foi escrita ou ditada por tão sábio Deus, pessoas em sã consciência jamais conseguem ficar caladas frente a tantas contradições e barbaridades ali narradas.
É mais racional dizer que ali está expresso o rudimentar conhecimento de homens, seus mitos, suas lendas, suas próprias crueldades, e não coisa de alguma inteligência elevada que pretendia provar sua existência e superioridade matando quem não o aceitasse ou não fizesse seus gostos.
Consideremos a hipótese de que possa mesmo ter havido pragas no Egipto, ao longo de muito tempo, como ocorrem naturalmente em quaisquer partes do mundo, as quais são idealizadas e preservadas culturalmente como se fossem castigos dos deuses.
Esse tipo de interpretação era uma constante entre todos os povos antigos e ainda é hoje. Jamais foi ação intencional de homens e de um Deus querendo provar a todo preço seu poder de fazer mal a quem não o obedecesse e beneficiar aqueles que estivessem ao seu lado.
Pelo visto, Moisés e Arão se aproveitaram das superstições, inventaram tais lendas e contaram ao povo para encorajá-lo a fugir do Egipto, e conseguiram. Mas se alguém achar que tudo isso aconteceu e foi por ação daquele imbatível trio, fazer o quê, não é?
Devemos lembrar também que essa história foi contada pelos dois irmãos, ou inventada por terceiros muito posteriormente, o que é mais provável. O dito povo de Israel não estava presente, apenas acreditaram nela, como muitos acreditam hoje.
E, mais ainda, tudo isso só foi escrito várias centenas de anos depois do suposto êxodo. Sendo possível que o personagem Moisés tenha servido apenas de cobaia em muitas das narrativas bíblicas e, portanto, levado culpa de coisas que jamais cometeu ou aconteceu.
Todavia, o que vejo ali deixa bem claro quais truques os antigos se utilizavam para construírem seus deuses. A receita para tanto exigia ao menos duas habilidades essenciais.
Uma é ser extremamente cruel, a outra é fazer milagres.
Aquela para aterrorizar e ser respeitado, essa para convencer e ser adorado. As crueldades, os homens cometiam; os truques, também; o sobrenatural, a ignorância e os eventos catastróficos da natureza abonavam e, em último caso, então, apelavam: “são mistérios”, “são os segredos de Deus”.
Fonte: https://muralhasdaconsciencia.wordpress.com/2015/03/14/as-pragas-do-egito-nunca-existiram-aponta-a-biblia/
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