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Porque os 16 Messias que já Vieram não é o Prometido por Deus ao Mundo!
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Porque os 16 Messias que já Vieram não é o Prometido por Deus ao Mundo!
ERROS E ACERTOS SOBRE O MESSIAS, PORQUE OS 16 MESSIAS QUE JÁ VIERAM NENHUM É O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO? PORQUE NENHUM DELES CUMPRIU AS PROFECIAS DO TANA'CH!
Fonte: http://sefarad-vix.webnode.pt/o-messias-ja-veio-ou-vira/
A nossa vida é feita de aprendizados, e devemos sempre estar atentos e prontos para novos conhecimentos nas escritas, semelhante a uma criança, afinal nunca podemos afirmar que já sabemos tudo.
Este é momento de novos conhecimentos acerca do mashiach (messias), que por certo te abrirá novas janelas para outras verdades, neste grande ciclo de conhecimento, e cito as palavras de Hilel, que dizia: “Se eu não for por mim, quem será por mim? E se eu não tomar conta de mim, quem sou eu? E se não for agora, quando será” Pirquê avot 1:14.
Este tema os lidere religiosos se esqueceram de mostrar, e que é bem conhecido por uma quantidade muito grande de pessoas, que são estudiosos das escrituras, e que ao mesmo tempo sabem que a tradução da Bíblia sofreu influência das diversas culturas existente e que precisa ser refeito os estudos, e analisar profundamente, pois tratamos nesta questão de servir ao Eterno Deus de Israel, e não somente a uma religião.
Não posso deixar de dizer que este assunto deva ser estudado com afinco, e sei que é algo novo para muitos. Tenha paciência de pesquisar até o fim.
Em toda a minha vida procurei ser um estudioso e praticante das doutrinas bíblicas. As minhas primeiras dúvidas começaram quanto aos ensinamentos tradicionais foram notadas logo, quando participava do curso “Graduado em Teologia” no IBAD em Pindamonhanga – SP no ano de 1976.
As dificuldades existem, para que se possa estudar soluções e harmonizar os textos e os pensamentos de modo que seja definida como doutrina.
Este é o momento de aprender a desaprender as formas errôneas em que se pensou estar servindo ao Eterno Deus de Israel. Não vamos aqui estudar usando enigmas e sim usando o raciocínio. Não vamos falar de revelações sobrenaturais, porque seria incoerente rejeitar a torá, que é a revelação maior, para basear-me em pensamento próprio.
Vamos aqui tratar do que está escrito nos originais e conferir ensinamentos, para ver se os mesmos se coadunam com a palavra revelada do Eterno.
Em um total de 24 anos procurei sem acomodações na Bíblia a verdade sem adaptações. Muitas vezes, somos mal compreendidos por parte daqueles que desconhecem o assunto aqui abordado. Mas, como iremos nos firmar na grande areia movediça que são os dogmas religiosos?
Porque rejeitar a torá eterna e me apegar em palavras de pessoas que se levantaram contra a mesma de forma direta ou indireta?
Tenho visto pessoas que descobriram erros e contradições e fizeram acertos e enquanto outros se acomodaram por timidez a seus lideres e familiares, desprezando a própria consciência que busca a verdade. Acertos são necessários e não seremos nós mesmos se não tivermos a capacidade de decisão.
A nossa verdadeira identidade será demonstrada pela forma em que servimos ao Eterno, sem a influência de pensamentos de terceiros.
A sede pelo poder e liderança, tem sido o grande entrave dentro do sistema religioso. Funções religiosas são postos nas mãos de pessoas leigas, como forma de aprisioná-las, forçando-as a viverem e ensinarem sem que ao menos tenha definição do que é certo ou errado.
Nos dias do profeta Jonas (Yonah) os moradores da cidade de Nínive não sabiam diferenciar entre a mão direita da esquerda. Isto é: não sabiam definir entre o que é certo ou errado. Talvez até pensassem que estavam certos, até o momento que ouviram atentamente as palavras do profeta e reconheceram o seu erro.
A palavra aqui expressa tem por finalidade ser objetiva e direta, pode dar uma idéia de agressividade, mas esta não é a finalidade. Se não conseguir ser útil aos leitores, que também não seja um instrumento de discórdia.
A ORIGEM DO NASCIMENTO DE JESUS (YESHUA)
Bem sei que a crença predominante, no cristianismo, é de que Yeshua teve um nascimento miraculoso, e que nasceu de uma virgem chamada Maria.
De acordo com descoberta arqueológica na biblioteca do convento de Santa Catarina, foram encontrados os manuscritos do evangelho de Mateus, conhecido como Sírio Sinaítico. As maiores autoridades em arqueologia atestam ser um texto original que deve pertencer ao segundo século (Bíblia de Jerusalém – Ed. Vozes. Comentário do 1° capítulo do Ev de Mateus).
Com esta descoberta, é possível ler que José marido de Maria é o pai biológico de Yeshua. Esta descoberta desmonta a crença cardeal do cristianismo. Traz luz para muitos e da a entender no texto de Isaias c. 7 v. 14 que a mulher aí anunciada não era Maria e nem uma virgem. A final a promessa de Gênesis três verso 15, é que o descendente é filho de mulher.
O evangelho de Mateus em Siríaco chama a atenção ao fato de que o nascimento virginal é uma montagem feita com a finalidade de mostrar um avatar (gerado por um espírito), como nas religiões pagãs. Este evangelho de Mateus mostra que o verdadeiro pai de Jesus é José, descendente do rei David.
Contudo ser descendente do rei David não é suficiente para ser o mashiach, pois precisa também cumprir o que está escrito nas profecias. Bem sabemos que David era descendente da tribo de Judá, e que um descendente seu se levantará com a missão de restabelecer o reino a Israel. E isso não aconteceu até hoje.
Outra descoberta arqueológica no ano de 1947, nas grutas de Qumram, localizada as margens do Mar Morto, onde diversos manuscritos foram deixados por judeus que lá viveram em época bem distante. Estes pergaminhos foram conservados dentro de talhas de cerâmica até esta data. Conferindo as descobertas com o atual texto viu-se que há diferença no capítulo 7 e verso 14 de Isaias.
O manuscrito encontrado nos diz da seguinte forma: “... eis que a moça grávida dará a luz a um filho...”. Hoje temos traduções que estão corrigidas e voltando a sua forma original, conforme está escrito no original hebraico.
O conceito do “nascimento virginal” é para o que está acostumado a ler a Bíblia baseada na “versão dos setenta”, que para os judeus é considerada o 2º bezerro de ouro, que foi a grande causa da idolatria para o mundo. Deixaram o Criador para adorar a criatura.
De acordo com a história, Yeshua não foi o primeiro a nascer de uma virgem. Por certo há pessoas que não sabem disto, ou não estão preocupadas de verdade com o modo de crer. Veremos a seguir alguns casos relatados na mitologia, de pessoas que supostamente nasceram de forma miraculosa.
Na Pérsia, Zoroastro foi o primeiro dos redentores do mundo, segundo eles, a ser aceito como nascido de uma virgem.
No Egito, bem antes do surgimento do cristianismo, o povo já tivera vários deuses, Segundo eles, nascido de virgens por concepção divina.
Segundo os Egípcios, Horus filho de Isis e Rá nascera de virgem.
A Índia teve um grande avatar, encarnação por concepção divina, tendo dois deles levado o nome de Chrisshina o salvador de cuja mãe Devaki. Segundo conta a fábula, que por sua pureza, fora escolhido para tornar-se à mãe de deus.
Buda foi considerado por todos os seus seguidores como gerado por deus e nascido de uma virgem chamada Maia. O poder divino chamado Shing Shin, desceu sobre a virgem Maia e concebeu a Buda.
Os Siameses tinham igualmente um deus e salvador nascido de uma virgem e que eles chamam de Codom. A jovem foi avisada de que se tornaria mãe de um grande mensageiro de deus, concebeu através de raios de sol de natureza divina.
Quando os primeiros missionários Jesuítas visitaram a China, ficaram surpresos por encontrarem na religião pagã daquela terra a historia de um mestre redentor que nascera de uma virgem em 3.468 anos antes de Yeshua.
Lao-Tse, o famoso deus Chinês, também nascera de uma virgem de pele negra, sendo descrita como bela e maravilhosa como o jaspe.
Como mostrei acima, Yeshua não foi o primeiro desta lista de seres da mitológica a nascer de virgem.
Leia cuidadosa o texto de Isaias 7:14, ao ler o texto anterior e o posterior (1 ao 16), e verás que esta profecia se cumpriu aproximadamente 700 anos antes de Yeshua nascer. Esta profecia foi um sinal para o rei Acaz e que aconteceu em sua época, e observe que este sinal foi dado exclusivamente á ele (7:10-11).
O Emanuel deste texto, não e outra pessoa senão o seu filho, o rei Ezequias, o restaurador de Israel, para isso basta confirmar com a leitura dos textos a seguir: II Crônicas 29-31. Ele foi o Emanuel (conosco está Deus), que reinou em lugar de Acaz e aboliu a idolatria e purificou o templo sagrado de Jerusalém, como resultado o povo voltou-se ao Verdadeiro Deus, através da obediência a torá.
Todo o festival religioso foi restabelecido e como consequência e a glória do Eterno (shechiná) se manifestaram em Israel (II Crônicas 28:27; 31:1). Desta forma o povo pode dizer “conosco está Deus”.
A Shechiná que é a glória do Eterno manifestada em meio ao seu povo, por intermédio do rei praticante da justiça e preocupado em cumprir o que determina a torá. O termo “conosco está Deus” não tem conotação com a vinda de um homem a imagem de Deus como é ensinado pelo apostolo Paulo (Fil.2:15).
A GENEALOGIA DE YESHUA
O objetivo da genealogia é registrar a origem de família em ordem ascendente ou descendente, como é o caso do evangelho de Lucas e de Mateus. Ficaria sem lógica e sem sentido o escritor escrever uma genealogia se o mesmo soubesse que o pai de Jesus é o Espírito Santo e não José, automaticamente não seria necessário escrever.
Há pessoas que alegam que Yeshua é segundo a ordem de Melquisedeque. Ora, se ele tem genealogia, é infundada tal teoria de que não tem princípio e nem fim.
Vemos exemplos dentro do livro da lei, que dentre os descendentes de Adão, o Eterno escolheu Sem e na descendência dos semitas o Eterno escolheu Abraão, de quem nasceu Isaque e por sua vez nasceu Jacó. Dentre os filhos de Jacó o Eterno escolheu a Judá e conseguintemente escolheu a David, e lhe fez uma promessa de um descendente.
Os judeus da época de Jesus aguardavam o messias ser descendente de David (Lucas 1:32-33) e para isto seria necessário que o mesmo fosse filho de Jose, já que em Maria não poderia ser contado a descendência genealógica.
Se o pai de Yeshua era o Espírito Santo, logo não era descendente de David e por certo não teria direito ao trono, isto confirmado segundo a esperança de sua época em que a genealogia foi contada pelo lado paterno (Lucas 2:4).
O Eterno prometeu que o Mashiach será um descendente do rei David: “Fez o Eterno a David uma promessa da qual não se retratará: Um de teus descendentes farei ascender ao teu trono”. E ainda: “Não profanarei a minha aliança, não modificarei o pronunciamento de Meus lábios.
Jurei por minha santidade que não faltaria com Minha palavra a David. Sua semente persistirá para sempre e seu trono será para mim como o sol. Como a lua, fiel testemunha no céu, será preservada eternamente”. (Salmos 132:11; 89:35-37). Pelo motivo do mashiach ser um descendente do rei David vê a necessidade de estudar a genealogia e deste modo identificar se Jesus é descendente.
Uma coisa pode afirmar, se ele não era filho biológico de José, logicamente não pertence a casa de David. E se ele é filho biológico de Jose certamente os evangelhos estão errados em afirmar que o mesmo era gerado por obra do espírito santo. Sendo filho de Jose deixa de ser o deus encarnado ensinado pelos evangélicos, e mais uma contradição é mostrada com o propósito de elucidar tamanha contradição.
Muitos descendentes do rei David já se manifestaram como Mashiach é o que vemos na história, mas precisamos estar atentos, porque não basta ser descendente ou fazer proezas. A principal característica é o cumprimento de todas as profecias relativas à era messiânica.
“Portanto o SENHOR mesmo vos dará um sinal: eis que a moça grávida dará a luz um filho, e o chamará Imanuel” (“Deus está conosco”). Isaias 7:14.
Há pessoa que tenta justificar o erro de interpretação aplicando a profecia de modo duplo, e dizem que a profecia se cumpriu em Ezequias e também em Jesus. Mas cabe notar, que Ezequias não era filho de virgem, mas se o mesmo tivesse nascido desta forma, Jesus não teria nada de exclusivo em um nascimento virginal, pois outros já teriam nascido da mesma forma!
Esta profecia do profeta Isaias se cumpriu 700 anos antes de Jesus (Yeshua).
O texto em hebraico não fala de uma virgem e sim de uma Jovem mulher. Para os cristãos temos o exemplo do próprio evangelho, quando se refere as dez virgens ele usa o termo hebraico Betulah (virgem) e não Almah (Jovem mulher) (Mateus 24:12).
Mas quando o evangelista se refere ao nascimento de Jesus, o texto em hebraico está escrito almah, porém erradamente traduzido para virgem (betulah). O critério de tradução é usado para dar ênfase à doutrina da virgem, fazendo assim o povo crer em um avatar ou deus-homem.
O nascimento virginal é uma adaptação que tem por propósito elevar a pessoa de Jesus a de um deus, e que a história registra no concílio de Nicéia (325 AEC), que houve está declaração de que o mesmo a partir de então, seria declarado a segunda pessoa da Trindade.
O judaísmo contemporâneo não esperava um nascimento virginal do messias, nem tampouco interpretava Isaias 7:14 em um sentido messiânico.
Leia as declarações de teólogos católicos sobre o assunto:
“O evangelho de Lucas capítulo 1:26-38 e geralmente considerado pelos liberais de hoje como a transposição cristã de um tema predileto da mitologia pagã... o nascimento virginal é considerado então como uma adaptação para gentios cristãos de mitos helenísticos ou orientais sobre as relações de deuses com mulheres mortais, das quais teriam nascido heróis e homens celebres... (Dic. Enc. Da Bíblia A Van Den Born pág. 949 Ed. Vozes).
“Muitos comentaristas são unânimes em afirmar que o imanuel de Isaias 7:14 foi o rei Ezequias filho de Acaz (II Reis 18:2). A idéia da partogeneses ou nascimento virginal é considerada duvidosa por boa parte dos teólogos católicos. (A Van Den Born 979 – Ed. Vozes)”.
“Também existem relatos que a tradição mais antiga nada fala á respeito da concepção de Jesus pelo espírito santo. Esta doutrina teve aparecimento na Ásia menor, longe da Galiléia, no terceiro século, onde no decorrer de debate teológico Jesus foi declarado a segunda pessoa da trindade, e no quarto século quando a leriga se renovou e Maria, mulher do carpinteiro José, foi elevada a categoria de theotokos (mãe de deus) (Extraído da obra: Porque morreu Jesus? Autor: Pierre Van Paasen – Pág.17 e 18).
Como vemos a própria teologia católica mostra o que muitos cristãos desconhecem. Se fosse somente a comunidade judaica que afirmasse isso, daria a entender que o propósito seria torcer a crença dos seguidores de Jesus (Yeshua) acerca do nascimento virginal, o que não é o caso.
Os escritos originais encontrados em Qumram nos mostram o que é ensinado pelos judeus, e a arqueologia apóia o que está escrito no próprio TANACH, a Bíblia Hebraica.
"O NOVO TESTAMENTO"
Algumas pessoas pensam que o chamado novo testamento é uma extensão ou um complemento da Bíblia Hebraica. Contudo isso não é verdade, do mesmo modo que o Corão Mulçumano também não o é. O cristão está acostumado a chamar os evangelhos e as cartas apostólicas de novo testamento ou nova aliança.
Não é uma nova aliança porque o novo pacto que o eterno estabelecerá, será com a casa de Israel e com a casa de Judá e não com gentios (incircunciso) (Jeremias 31:30). O gentio pode se aproximar a Israel e a Casa de Juda!
Outro detalhe é que a torá (lei) será gravada no coração e não mais haverá necessidade de dizer: “reconhece o Eterno” (Jeremias 31:33). Como sabemos claramente não estamos vivendo ainda esta época e, portanto não se pode chamar de “nova aliança” (novo testamento). Se já estivéssemos na época messiânica ou na nova aliança, não haveria necessidade de pessoas ensinando umas as outras.
Mas é bom examinar e ver que na verdade os evangelhos não trazem consigo qualquer resquício de inspiração. O próprio escritor (Lucas) registra que fez um apanhado do que se diziam acerca de Jesus, e escreveu enviando ao seu amigo para que conhecesse acerca deste homem e os seus feitos.
Não usou a expressão que estava sendo inspirado para escrever dentro de uma revelação do Eterno, ele foi claro e direto em sua escrita. Sem contar que os evangelhos estão cheios de erros e contradições, o que estaremos mostrando a frente.
Alem deste fato acima mencionado, há outra agravante. Os sucessivos concílios no correr da história modificaram intencionalmente a estrutura do NT para que esta nova filosofia ou modo de pensar tomasse uma plenitude maior em conformidade com as religiões contemporâneas.
Os mitos helenísticos sofreram adaptações dentro desta nova crença que acabava de surgir. Como exemplo: Kronos o pai de Zeus que perdeu o trono para seu filho e, em alegoria, na mentalidade de muitos cristãos Yeshua tomou o trono do Deus de Israel. Este tem sido o pensamento que tem prevalecido em meio à cristandade que discutem entre si, se Jesus era um homem ou deus ou se os dois ao mesmo tempo: deus-homem.
A maioria dos religiosos cristãos afirma que Yeshua é o verdadeiro Deus e até afirmam que este é o nome que deveria estar escrito na torá. Convém lembrar que o nome de Deus é eterno e que jamais será mudado ou colocado em homem algum. Este nome eterno é um memorial de geração em geração (ledor vador).
Aberrações existem, e todas levadas pelas filosofias que estão adaptadas dentro da religião cristã. E isso tem levado pessoas a blasfemarem o nome de Deus, o que Ele não toma por inocente.
A nova aliança ou novo testamento tem registrado uma profecia do sacerdote Zacarias, pai de João Batista, que mostra a esperança que tinham para aquele momento. Basta ler o texto atentamente e observar que a decepção foi geral em afirmar: “E nos levantou uma salvação... para nos livrar dos nossos inimigos de mão de todos os que nos aborrecem... e conceder-nos que, libertos da mão de nossos inimigos, o sirvamos sem temor” Lucas 1:69-74.
Os Judeus estavam sob o poder de Roma, e a coisa piorou quando no ano 70 EC houve a destruição do templo e a diáspora. Muitas pessoas morreram proveniente do cerco a Jerusalém. Cadê o messias para livrar o povo?
Onde ficou a profecia do Sacerdote Zacarias, pai de João Batista, que serviria sem temor (de Roma)?
- Não precisamos de muita perpiscácia para observar que a profecia falhou, assim como muitas outras, que será mostrado no decorrer deste comentário.
Crer em uma pessoa apenas por seus milagres é incoerente e não justifica a crença. O que determina é a profecia que diz como será o reino messiânico. Se o mesmo já iniciou ou se vai iniciar! Se o mashiach já veio ou virá, é uma questão de conhecer as profecias e não apenas porque alguém disse, ou porque um espírito falou. Muitas pessoas já foram enganadas por espíritos que falam como santo, mas na verdade só enganam. Temos o exemplo de Acabe que foi enganado.
A profecia que vai culminar com a vinda do verdadeiro mashiach, se cumprirá da seguinte forma: “aproxima-se os dias - diz o Eterno – quando escolherei, dentre os rebentos de David, um justo que governará como rei, que prosperará e saberá praticar justiça e retidão na terra. Em seus dias Judá será redimida e Israel viverá em segurança, e o nome pelo qual será chamado significará: O Eterno é retidão” Jeremias 23:5-6.
Porque afirmamos que o mashiach não veio, está no fato do não cumprimento deste texto acima citado e outros mais.
Yeshua foi aclamado mashiach por seus seguidores, entrou montado em um jumento, mas o principal da profecia, que é ver Israel habitar em segurança não aconteceu. Entrar montado não é algo surpreendente, creio que muitos outros assim o fizeram.
Os defensores da fé cristã para suprimir a contradição, dizem que Israel não habitou seguro, porque os judeus não creram nele. Será isto verdade?
- Não é assim que será o mashiach judaico predito. Não será o fato de crer ou deixar de crer, para que faça o que está profetizado. Será necessário que se veja nele o cumprimento das profecias, e se alguém não ouvir o que o Eterno o mandar falar, o próprio eterno cobrará. Em outra tradução diz: quem não ouvir que seja morto (Deuteronômio 18:19,22). Agora veja que o mashiach cristão morreu ao invés de ver mortos os opositores ao seu reino.
A teoria da morte também é defendida baseada em texto mal entendido que é Isaias 53, no qual o profeta se refere a Israel na condição de sacerdócio e nação santa (Êxodo 19:6).
No sofrimento (pisaduras) deste povo, o gentio tem recebido o privilégio de chegar-se ao Eterno, porque a lei foi dada para Israel e não para todas as nações. Contudo, a nação que se converte, abraçando a aliança (circuncisão) e guardando o sábado (Isaias 56:6-7) terá o seu nome como um memorial eterno. Lembrando que Israel é luz para as nações (Isaias 42:1,6; 43:12) e que a torá foi dada a Israel.
Na verdade falar que estamos vivendo uma nova aliança (Jeremias 31:32-33) nada mais é que um engodo aos incautos.
Basta olhar e ver que nada existe de concreto para que possamos declarar que estamos vivendo a nova aliança ou a era do mashiach, que será uma época de prosperidade e justiça na terra.
A FUNÇÃO DO MASHIACH
Existem sinais descritos pelos profetas com a finalidade que reconheçamos o messias judaico e disto não podemos abrir mão, por que nesta esperança viveram os nossos antepassados e vivem também os judeus atuais.
Segundo as profecias, o messias (ungido) não é um ser sobre humano vindo do céu. Será um homem semelhante a Moisés (Deuteronômio 18) e descendente da tribo de Judá (Números 24:17-19). Será uma pessoa que realizara a redenção espiritual, ensinando a torá (lei), porque é através dela que o homem se aproxima do Eterno.
A redenção política do povo de Israel acontecerá com a vinda do mashiach. Que será a reunião dos judeus dispersos, retornando a terra dada por herança a Abraão e sua semente (Gênesis 13:14-18). Quando entrar a era messiânica Jerusalém será restaurada a sua glória espiritual.
O processo de purificação que está profetizado iniciará em uma era de perfeição moral de toda a humanidade e trará a coexistência harmoniosa de todos os povos, livres de guerra, medo, ódio e intolerância (Isaias 52:1; 2:11; Miquéias 5:4; I Samuel 9:16; II Samuel 3:18; Salmos 72:1-12; Zacarias 14:11).
Este homem destinado por Deus, não virá para morrer pelos pecados dos homens, para que o sangue dele salve. O sangue humano é ineficaz para salvar alguém. No templo está proibida a oferta de sacrifício de animais impuros. É somente na religião pagã que aparece a oferta do sangue humano aos deuses. No mitraísmo é que surgiu a expressão: “O sangue de mitra tem poder”. Os adeptos derramavam sobre si o sangue do animal sacrificado.
A capacidade espiritual será latente no mashiach judaico, em destruir os inimigos que aborrecerem Israel (Isaias 11:4; Miquéias 5:4; Zacarias 9:10).
Ainda devemos observar que o messias, será um grande líder e sábio da torá (lei), que ensinará o caminho do Eterno e o seu reino será de uma a outra extremidade da terra: “E ele permanecerá e apascentará o povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor seu Deus; e eles permanecerão porque agora ele será grande até os confins da terra” Miquéias 5:4.
O desfecho final será a vinda do messias, e o cumprimento da profecia do reino de David: “O Senhor jurou a Davi com verdade e não desviará dela: do fruto das tuas entranhas porei sobre o trono” (Salmos 132:11).
Devemos lembrar que restaurar não é destruir. O messias cristão não cumpriu as profecias, até mesmo porque o reino dele não era deste mundo, e o messias judaico vem para restaurar a terra com a força e poder do Eterno. Ao contrario de Jesus que veio para trazer espada e dissensão entre os homens. Se realmente ele disse isso ou não disse, prova que não é o mesmo que os profetas falaram.
VIRÁ O MESSIAS DUAS VEZES?
O messias judaico está profetizado a vir uma só vez e cumprir o que está determinado pelo Eterno como vimos no item anterior. Não há motivo para que venha duas vezes, pois quem não conseguiu na 1ª vez não adiante tentar de novo. Temos o caso de Barcorba descendente da tribo de Judá que se levantou em Israel como messias, reconquistou Jerusalém.
Começou a levantar os alicerces do templo sagrado, mas fez aliança com um povo a quem o Eterno ordenou que não se fizesse aliança. Quando esta aliança estava feita comprovou-se que ele não era o mashiach esperado. Lembrando não há a segunda vinda para Barcorba, Shebatai e outros que foram intitulados messias, porque esta não é uma crença registrada nos escritos sagrados.
A teoria das duas vindas do messias cristão, nada mais é do que suposição e interpretação errada por parte dos apóstolos. Quando o Eterno retirou Israel do Egito com mão forte, não houve necessidade de guerra santa, e nem o povo creu em Moisés (Êxodo 6:10-12), mas mesmo assim o Eterno o enviou até o rei do Egito. Nós temos que crer no Eterno de Israel, e Moisés provou que foi o grande libertador, pois retirou Israel do Egito (Mitsraim) sem soldados e sem guerra.
A manifestação do poder do Eterno levou o rei do Egito a liberar o povo, e os mesmos saíram livremente. Esse exemplo deveria servir para Yeshua. Se nem todo povo não o escutou, mesmo assim teria que ter libertado o povo, da mão dos opressores Romanos, se ele fosse realmente semelhante à Moshé (Deuteronômio 18:18).
Até mesmo pelo deserto houve muita dificuldade, discórdia com relação à liderança, como foi o caso da Datã, coré e Abirão, como o leitor das escrituras está acostumado a ler. E nada disto serviu como obstáculo para o povo alcançar a terra que o Eterno prometeu.
Os judeus aguardam ansiosamente a vinda do mashiach, e mesmo que tarde esperá-lo-emos.
Na época que o judeu Yeshua se declarou como mashiach, muitos da época creram nele e declararam que aguardavam a restauração de Israel por seu intermédio, mas infelizmente nada aconteceu.
Veja o que eles mesmos disseram, segundo os evangelhos: A profetiza Ana, esperava o restabelecimento do reino de Israel (Lucas 1:38), o Sacerdote Zacarias esperava que fossem libertos das mãos dos que os oprimiam e das mãos dos inimigos (Lucas 1:70-74), o que também não aconteceu.
E o fato de muitos crerem na alterou em nada o estabelecimento do reino de Yeshua, isto porque ele próprio dizia que o reino dele não é deste mundo. Seria ele de outro mundo? (João 18:36). Em que está baseada esta esperança que falhou?
Leia: “E tu, Bet-Léhem (Belém) de Efratat, és muito pequena para ser contada entre os milhares de Judá, mas de ti sairá, para Mim, alguém que há de ser o condutor de Israel, cuja origem remontará ao passado distante. Entretanto, Ele os entregará (a seus inimigos) pelo tempo que leva a parturiente até dar a luz.
Então o resto de teus irmãos retornará com os filhos de Israel. Ele se erguerá e liderará com a força que lhe concederá o Eterno, seu Deus; e habitarão (em paz), porque ele se terá engrandecido até os confins da terra, e isto assegurará a paz...(Mihá Miquéias 5:1-4)..
Para justificar o não cumprimento, então se acrescentou esta segunda vinda de Yeshua, para dar a entender que então cumpriria as profecias que não cumpriu.
Enganem-se quem quiser, e não ponha culpa nos judeus, até porque muitos judeus creram nele e seus primeiros seguidores eram judeus. Somente muitos anos mais tarde é que teve inicio a entrada de gentios (incircuncisos) no meio da comunidade cristã.
A crença no arrebatamento que é o retorno a Israel, já está profetizada, e acontecerá em massa como já vemos o inicio com a formação do estado de Israel em 1948 e muitos judeus estão impulsionados pelo Eterno ao retorno (teshuvá), à terra que foi dada a Abraão (Genesis 12:7). Ezequiel 37 (a visão do vale de ossos secos) é uma verdade que se realizará em sua plenitude, independente de qualquer coisa, pois a boca do Eterno o disse.
Quando se fala na vinda do messias o cristão logo imagina no arrebatamento, como se ele tivesse somente o significado de voar. Basta consultar um dicionário e ver o significado da palavra que diz: Arrebatar é arrancar, tirar com força, levar derrepente.
“Dar-te-ei à tua descendência a terra de Canaã, em possesão perpétua, e serei o seu Deus” Genesis 12:7; 17:8. “Porque os retos habitarão a terra, e os íntegros habitarão nela” Provérbios 2:21. A terra de Israel será habitada pelo povo da aliança, e a aliança foi feita com quem?
- Com Israel: “... se tudo isto que estabeleci se desfizer sem Minha ordem – diz o Eterno -, então também a semente de Israel deixará para sempre de ser uma nação sob Minha proteção...” Jeremias 31:33-36 ; “Desperta, desperta, reveste-te de tua fortaleza, ó Tsion! Veste-te com as roupas de tua glória, ó Jerusalém, cidade santa! Pois não tornará a entrar em ti nem incircunciso nem impuro” Isaias 52:1.
(o incircunciso).
A SALVAÇÃO PROMETIDA
Com a queda do homem no gan éden (jardim do éden, Deus prometeu restabelecer-lo e mostrou que o descendente da mulher haveria de ser responsável em encaminhar o homem à vida eterna. Bem sabemos que não será um homem vindo do céu, mas que será filho de uma mulher (Genesis 3:15). É importante mostrar que o texto não faz menção a uma virgem e sim, ao filho da mulher.
Os descendentes de Adam (Adão) tomaram rumos diversos, mas o Eterno, após longos anos, aproximadamente 2000 anos da criação do homem, escolheu um homem e fez-lhe um pacto.
Este pacto foi feito com Abraão, é tão grande que não se encontra outro igual. Não é um pacto para que seja somente diferente, mas para que seja uma benção, “... em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra” Gênesis 28:14; 22:17-18.
Este pacto não foi feito por tempo provisório, ou por alguns anos como se houvesse algo maior a ser feito. Não feito com o propósito de terminar com a vinda do mashiach, porque o mesmo virá para ensinar ao homem como servir ao Eterno na totalidade da lei.
O messias que há de vir também Será fruto deste pacto estabelecido com Abraão. Então vejo agora esta palavra do Eterno (Genesis 3:15) se cumprir cabalmente em Abraão avino (nosso pai). A benção vem terminantemente por intermédio da descendência de Abraão. Ou não será assim?
A serpente que levou a humanidade da época de Abraão a idolatria, foi pisada, quando o pacto foi feito. A mesma não morreu e continua fazendo mal ao judeu ferindo-lhe o calcanhar (Gênesis 3:15), que são as perseguições que temos passado no decorrer dos milênios.
Milhões de judeus têm sido mortos por não negar o pacto eterno. A inquisição é um dos exemplos na historia em que a igreja foi responsável pela morte de milhões de judeus. Tudo em nome de uma fé e a falsa acusação de os judeus terem matado Yeshua.
Quem matou Yeshua foi Roma, mas ela nunca é acusada deste fato totalmente expresso nos evangelhos. Os judeus não tinham o poder de matar ninguém porque o governo pertencia aos Césares. A influência que Israel teve segundo os evangelhos é outra questão, que precisa ser analisado.
Olhando de outro prisma poderia se observar: Se Yeshua tinha que morrer para salvar os seus seguidores porque ficar tão bravos?
Se Yeshua não morresse, segundo a fé cristã, os crentes nele estariam perdidos. Digo, ao invés de revolta deveria existir agradecimento. Se alguém ajuda na salvação de alguém tem que existir agradecimento e não revolta.
Por gerações temos visto o Eterno dando prova que Israel, descende de Abraão nosso pai, e que os mesmos tem uma função sacerdotal (Genesis 17: 19:6). A aliança feita não passará, é eterna “... e será Minha aliança em vossa carne, para uma aliança eterna” Gênesis 17:13-14.
A aliança que o Eterno fez com Abraão avinu é suficiente para trazer salvação a todos que crerem se achegarem à Israel, o povo da promessa (Jeremias 31:34-35).
Há um engano muito grande por parte das pessoas que chamam o Deus de Israel de “meu Deus”. Não basta imitar no cumprimento de torá, sem que antes se tenha tornado um judeu. Antes deve fazer o protocolo formal de retorno (teshuvá). É necessário que tenha em sua carne o mesmo que fez Abraão, que é a brit milá (circuncisão). Confira o texto:
“E estabelecerei a Minha aliança entre Mim e ti, e entre tua descendência depois de ti, em suas gerações, numa aliança eterna, para ser teu Deus, e de tua descendência depois de ti” Gênesis 17:7. Os judeus continuam nesta prática milenar até o dia de hoje sem maiores problemas. Os que se convertem passam pelo mesmo processo, semelhante a Abraão avino que com 99 anos foi circuncidado (Gênesis 17:24-27).
O arrependimento e conversão são por demais ensinados dentro da torá. Apesar disto muitos se sentem sem o Salvador, por desconhecer o convite. O Deus de Israel é o único Salvador: “Somente Eu sou o Eterno, e outro salvador não existe, alem de Mim” Isaias 43:11.
O Deus de Israel é invisível e nenhuma semelhança deu, exatamente para que o homem não faça imagem de escultura e atribua a ele a semelhança. Nos 10 pronunciamentos (mandamentos), Ele proibiu fazer imagem ou semelhança dele.
O que Ele próprio não poderia transgredir dando a humanidade um homem para ser a sua imagem na terra. Paulo disse que Yeshua é a imagem de Deus. Prefiro ficar com a torá em sua proibição e não crer no que Paulo disse, por que com certeza o Eterno não irá jamais ensinar contra a sua torá dando ao homem uma imagem Sua.
O homem para chegar-se a Deus precisa se humilhar, orar e converter-se (II Crônicas 7:14-15). O povo judeu sempre desfrutou deste privilégio, pois temos um dia especial que é o Yom kipur (dia do perdão). O judeu jamais dependeu de outro salvador, mesmo quando o primeiro templo estava destruído. Hoje o segundo templo também esta destruído, mas não precisamos de outro salvador porque já temos um Salvador eterno.
O NOME PARA A SALVAÇÃO
“E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Eterno (YHVH) será salvo...” Joel 2:32.
A salvação do povo de Israel está intimamente ligada ao nome do Eterno. Muitas discussões têm sido levantadas dizendo que Israel o povo da torá não conhece o nome de seu Deus. Enganem-se quem quiser, com esta leviana afirmação. Os homens fiéis sempre souberam qual nome clamar na hora da angustia.
A questão discutida hoje no movimento cristão é: Qual o nome que salva?
Com objetivo de ajudar aos leitores, procuraremos mostrar em qual nome a torá nos ensina que devemos invocar.
Nós judeus estamos proibidos de blasfemar o nome de Deus em qualquer idioma. Contudo precisamos saber que o nome de Deus está escrito no sefer torá (rolo da torá) com as quatro consoantes sem as vogais.
A grande questão é que no movimento cristão, os líderes aplicam o nome do personagem bíblico (Josué – Yeshua ou Yehoshua) como se fosse o novo nome dado ao Eterno. Olhe atentamente as escrituras e veja que o nome de Deus é eterno e, se é eterno não muda.
Muitos personagens bíblicos tiveram o seu nome trocado por motivo de uma função a qual passaria a realizar, mudando o destino. Foi o caso de Oseías filho de Nun, que recebeu o nome de Yehoshua ou Yeshua. O fato de ter recebido duas consoantes do nome de Deus (YH), os leigos dizem que este o nome é o nome do Deus de Israel.
Mas revendo o mandamento de Êxodo 20 que proíbe falar o nome de Deus corriqueiramente, ou em vão. O nome sagrado, conhecido como tetragrama, jamais foi dado a homem algum. Em outras palavras, ficou proibido aos pais colocarem em seus filhos o nome pessoal do Eterno.
Josué contém parte do nome de Deus, mas este não é o nome de Deus. Podemos afirmar que tinha parte do nome de Deus, e que outros profetas também tiveram parte do nome de Deus, que foi o caso de Yemiahu (Jeremias), Yeshayahu (Isaias), Yoel (Joel) e outros. Josué foi o sucessor de Moshé com a responsabilidade de introduzir o povo em Canaã.
Com isto vemos que se alguém se rebelasse contra Josué (Yehoshua) também estaria se rebelando contra o nome de Deus que estava nele (YH). Nós judeus somos ordenados pelo Eterno a obedecer aos juízes e sacerdotes que nos ensinam e se alguém não ouvi-los que seja morto.
Josué (Yehoshua, Yeshua), nunca foi o nome de Deus. Em nenhuma parte este nome foi adorado, servido ou reverenciado como nome de Deus. Caso contrário o povo já estaria adorando esse nome desde a entrada em Canaã. Mas, é óbvio que os sábios do passado sabiam o que significa o nome de Josué.
O tetragrama sagrado é exclusividade do Deus de Israel e esse nome é eterno e sendo assim nunca será trocado (Êxodo 3:15). Infelizmente na tradução atual para o português não aparece o tetragrama (YHVH). Será necessário que conheça o tanach (Bíblia judaica) onde será encontrado o nome sagrado do Eterno.
A maior honra que o homem pode dar a Deus é não blasfemar o seu nome, valorizando-o não o tomando em seus lábios de maneira fútil. Lembremos do texto que nos mostra a necessidade do nome do Eterno. Os judeus sempre usufruíram desta benção.
“e se o Meu povo, que é chamado pelo Meu Nome, se curvar, orar e buscar a Minha face, e retornar dos seus maus caminhos, então Eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e curarei a sua terra” II Crônicas 7:14.
Sabemos que no mundo há muitos deuses e muitos senhores, contudo para o judaísmo há um só Deus e Senhor. “Shema Israel, Adonai (YHWH) eloheno, Adonai echad” “Escuta, Israel! O Eterno, é nosso Deus, o Eterno é um!” Deuteronômio 6:4.
O SERVO ULTRAJADO – ISAIAS 53
Vamos aqui fazer algumas considerações acerca do assunto e de imediato também lembrar que a responsabilidade das traduções que os cristãos têm em mãos não é responsabilidade da religião judaica. Muitas pessoas pensam que foram os judeus que traduziram as diversas bíblias, mas isto não é verdade.
As versões da bíblia são responsabilidade dos cristãos, e que alguns torceram o texto original propositalmente ou por ignorar o idioma hebraico.
O TANACH (bíblia judaica) normalmente se encontra em hebraico. E quem traduzi-la se compromete, pelas dificuldades que há em traduzir fielmente o texto.
Em primeiro lugar precisamos conhecer de que forma o Eterno se refere a Israel por meio dos profetas.
Israel é o servo e também luz para as nações em quem o Eterno será glorificado (Isaias 49:3 e 6; 44:21).
Segundo os escrito sagrado, Israel recebeu uma incumbência de ser luz e receber as nações que se convertem. Achegar-se a este povo significa entrar na aliança eterna que foi estabelecida com Abraão nosso pai (Gênesis 17:13-14). Veja que a promessa não foi feita só aos filhos biológicos, mas também aos estrangeiros e escravos.
Que aliança (pacto) é essa? – Este é pacto da circuncisão (blit milá), que é realizada ao 8º dia. No caso do convertido não há uma idade especifica, pois o próprio Abraão avinu se circuncidou com 99 anos de idade (Gên. 17:24).
Dentro deste pacto podemos entender porque o porquê de Israel ser um reino sacerdotal e uma nação santa “E vós sereis para Mim um reino de sacerdotes e um povo santo!” (Êxodo 19:6).
Este é o motivo pelo qual Israel tem sido perseguido com medo de que o reino de Israel seja implantado e acabe com as organizações religiosas. Só que existe um detalhe, é que Israel jamais vai implantar um reino forçado. Somente na era do mashiach é que haverá o retorno do Eterno a Tsion (a shechiná). Não se engane pensando, pois o retorno de Deus a Tsion não será uma forma humana.
A shechiná, a glória do Eterno será vista em toda a terra, da mesma forma como esteve no passado, quando falou com a nação de Israel no monte Sinai “Moshé disse ao povo não temais, pois Deus veio para vos experimentar e para que o Seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis” Êxodo 20 v.17 e 18.
O Eterno veio, não com forma humana, de modo que o povo pediu que Deus não falasse, pois a sua voz causou medo ao povo, mas que o próprio Moshé transmitisse a instrução dada.
Este povo que ouviu a voz de Deus é este servo (Israel) que tem sido ultrajado e pela sua função na terra tem restaurado a muitos através da sagrada torá (lei). Este povo tem sido o guardião da torá.
Escrevo aqui Isaias 53, um poema profético, conforme uma melhor tradução:
“Quem teria acreditado no que nós (as nações) ouvimos, e para quem foi revelada a ação do Eterno? Porque ele (o povo de Israel) brotou como planta tenra e como raiz em terra seca. Não tinha nem forma nem beleza; era visível que não tinha boa aparência; quem o apreciaria? Foi depreciado e abandonado por todos, como uma pessoa atormentada e constantemente enferma, como alguém de quem escondemos nossa face, sendo desprezado e desconsiderado.
Na verdade eram os nossos sofrimentos que (Israel) suportava, e as dores que o oprimiam, mas nós o considerávamos um ser aflito, golpeado e ferido por Deus. Ferido estava, porem, por nossas transgressões, e oprimido por nossas iniqüidades; seu penar era para nosso benefício e, através de suas chagas (seu exílio), fomos curados. Todos nós como ovelhas (sem pastor), nos desencaminhamos.
Cada qual se voltou para seu próprio caminho e (somente) sobre ele (Israel) fez o Eterno recair a iniqüidade de todos nós. (Israel) foi oprimido e afligido, mas calou e não se pronunciou. Como cordeiro que é levado para a matança, e como ovelha que fica muda ante seus tosquiadores, não abriu a sua boca.
Com opressão e juízo iníquo foi aprisionado; acaso alguém (das nações) argumentou para com sua geração: Ele (Israel) foi exilado da terra dos vivos pela transgressão do meu povo, e por isso recebeu este duro golpe? E seu túmulo foi feito entre os malévolos, e sua tumba feita pelos poderosos, embora não tivesse praticado a violência nem houvesse mentira em sua boca.
Contudo, aprouve ao Eterno oprimi-lo para testar se sua alma se ofereceria como restituição, para que pudesse ver prolongados os dias de sua semente, e sentir prosperar, por seu intermédio os desígnios do Eterno. Ele percebeu o propósito e aceitou o sofrimento de sua alma. Por esta compreensão, fez reconhecer o Justíssimo perante todas as nações, suportando a iniqüidade delas.
Por isto, das nações separarei para ele uma porção e entre os poderosos receberá despojo, porque expôs sua alma à destruição e se deixou enumerar entre os transgressores, pois mesmo suportando os pecados de tantos, intercedeu pelos transgressores”.
Veja na pratica que Israel é mencionado como desprezado, e não é diferente, pois até na atualidade ele é desprezado entre as nações, pelo seu modo de vida e separação no que tange a casherut e guarda dos shabatot.
O Eterno trata todo o Israel como um só povo, considerando a um só servo: “Tu és meu servo Israel”, aqui há uma unidade composta.
Os judeus possuem um cemitério próprio onde são enterrados os seus mortos, mas no período de perseguição não houve esta preocupação por parte dos poderosos, em levar os corpos ao cemitério judaico.
Agora vamos ver porque esta profecia não se cumpriu em Yeshua:
Isaias o profeta, não estava se referindo a Yeshua, porque se houvesse referencia ele teria cessado as enfermidades na terra como é o ponto principal a que os cristãos se referem, que ele levou as enfermidades. Contudo as enfermidades aí estão, e se ele houvesse levado não haveria mais enfermos.
No ponto de vista da lei de Deus, a enfermidade é causada por causa da violação da mesma. Na era messiânica em que o homem voltar-se para o cumprimento total da torá haverá cura para todos, pois ela é a arvore da vida.
O homem vive somente pelo cumprimento do que está escrito na lei do Eterno: “E guardareis os Meus estatutos e os Meus juízos, cumprindo os quais o homem viverá por eles – Eu sou o Eterno” (Levítico 18:5), “e dei-lhes os Meus estatutos e ensinei-lhes os Meus estatutos e ensinei-lhes os Meus juízos, os quais, se o homem os cumprir, há de viver por eles” (Ezequiel 20:11).
O sacrifício humano não é aceito por Deus (Jeremias 7:31), ele nunca pediu tal coisa e o sangue humano não é suficiente, e é proibido ser usado como holocausto. O homem é considerado impuro depois de morto, o que tocar em seu cadáver fica impuro sete dias. Somente animais puros são permitidos para o holocausto.
A justiça que um homem tenha praticado salvará apenas a sua alma e não a de seu semelhante. Isto já esta explicado na profecia de Ezequiel 18:20, mas pessoas se dão por desavisadas e desfazem escrito tão claro como este e, pregam a justiça de um homem para salvar a humanidade.
A idéia de um homem morrer para salvar alguém não faz parte do pensamento judaico, até por que o mashiach virá para restaurar a terra transmitindo o conhecimento da torá e assim implantará o reino de paz sobre a terra. Somente nos cultos pagãos é que se encontra o costume do sacrifício humano.
HUMILDE E DOMINADOR
“Rejubila-te com todo teu ser, ó filha de Tsion! Clama com alegria, ó filha de Jerusalém! Eis que para ti se encaminha teu justo rei, triunfante por suas vitórias, mas ao mesmo tempo comportando-se com humildade, cavalgando um filhote de jumento.
Destruirei qualquer carruagem de guerra de Efraim, e eliminarei todo cavalo de combate d Jerusalém; será destruído o arco de batalha, e ele falará somente de paz às nações. Seu domínio se estenderá de um mar a outro, e desde o rio Eufrates até os confins da terra” ZACARIAS 9:9-10
Temos no texto acima a explicação, dizendo qual será a característica do mashiach e que ele deverá fazer. Isto é muito importante, porque assim poderemos identificar o verdadeiro mashiach. Não que seja tarefa fácil e no decorrer da historia judaica muitos foram enganados até mesmo depois de Yeshua.
Barcobá se intitulou como mashaich e foi reconhecido como tal durante um bom tempo, até que por fim foi visto que ainda não era chegado o tempo.
Shebatai, também foi um dos que se intitularam de mashiach e teve seguidores até depois de sua morte. Também foi outro alarme falso. O mashiach ainda não veio, mas mesmo que tarde esperaremos. Erros existem para que haja acertos. Feliz é o homem que em tempo reconhece o seu erro e faz os acertos sobre o mashiach.
Última edição por Admin em Sex Fev 03, 2012 10:30 am, editado 1 vez(es)
O MASHIACH AINDA NÃO VEIO, VAMOS NOS PREPARÁ PARA A SUA VINDA!
Shalom, nobre rabino perdoe a franquesa, mais o seu tópico/documento é muito confuso! Porque? Você faz a pergunta e não dá a resposta ao leitor, para você que sabe as resposta é facil, mais para os leitores é um tormento.
Exemplo: quando você pergunta: “O MASHIACH JÁ VEIO, OU VIRÁ”? Deixou todos sem uma resposta clara!
Só quem esta acompanhando o seu trabalho sabe que pra vocês o Mashiach já veio e se chama segundo o seu ponto de vista, Yaheshuah;
Mais essa é sua visão e não do tana'ch! Segundo o tana'ch O MASHIACH AINDA NÃO VEIO! Todos os Mashiach que vieram, que são um total de 16, nenhum deles cumpriu o tana'ch.
O NT descreve um Messias solar, um AVATAR (que é um homem nascido de uma mãe humana e de um pai Espírito), é só trocar o Nome Jesus pelo Yaheshuah que é o mesmo Messias solar!
Qual é o resultado? O mesmo.
Ou seja, vc apenas mudou o nome, mas ele continuará sendo o deus sol que quando morreu na cruz houve trevas.
O Yaheshua, Yahushua, Yahoshua, Yehoshua, Yeshua continuará o mesmo Jesus Cristo dos cristão:
- nascido de uma virgem;
- sem pai (pois o pai dele é o Espírito Santo Mat. 1;18);
- parte de uma trindade-é o filho de Deus/Zeus;
- adorado pelos homens;
- morto na cruz;
- nascido no dia 25 de Dezembro;
- foi traido por um dos seus discípulos;
- morreu e ressuscitou ao terceiro dia;
- subiu ao Céu e está assentado à direita de Deus;
- que vai voltar uma segunda vez, para cumprir as outras profecias que Ele não cumpriu quando veio na primeira vez;
Yaheshua continuará o mesmo Jesus Cristo dos cristãos. Mudou alguma coisa no Mashiach que vocês estão pregando, para o Jesus Cristo do cristianismo pagão? Não, continua o mesmo Messias solar/AVATAR!
Não adianta colocar um nome hebraico em um deus pagão, ele continuará sendo o mesmo deus pagão.
Seria o mesmo que pegar a Zeus e colocar o nome dele de Zeroa.
Você o chamará de Zeroa mas, continuará sendo o mesmo deus que era, só com um nome diferente.
Não é só uma transliteração de nome que está errada no NT, é o NT inteiro.
Se vocês sabem utilizar à hermenêutica, qualquer aluno iniciante saberá que o texto abaixo não está a falar de messias nenhum, vejam:
(Oséias 11:1) - QUANDO Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei A MEU FILHO.
(Oséias 11:2) - Mas, como os chamavam, assim se iam da sua face; sacrificavam a baalins, e queimavam incenso às imagens de escultura.
Nesse texto diz sobre Israel quando foi resgatado do Egito, e depois de ter sido resgatado do Egito, quando já em Kenaan, se desviaram a sacrificar aos Be'alim e aos p'selim (estátuas).
É nítido que não se trata de messias coisa nenhuma aqui. Mas, o NT diz:
(Mateus 2:15) - E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho.
Se vocês forem sinceros, honestos, confessarão que isso aí é um adultério da hermenêutica.
Nunca e jamais foi dito sobre o messias em Hoshea 11:1.
Ou se vocês analizassem sobre a crucificação, que é uma farsa, pois, qualquer cara conhecedor do que é PREPARAÇÃO DE PÁSCOA sabe que NUUUUUNCA daria tempo para os príncipes dos sacerdotes, fariseus, escribas, e a população judaica, ficarem assistindo interrogatório, julgamento e crucificação de ninguém.
Em 'erev pessach (dia da preparação) que é a véspera da páscoa, os judeus ficavam ocupados o dia inteiro.
Eram aproximadamente 6 milhões de judeus em Israel naquela época, para cada família 1 cordeiro.
Milhares de cordeiros eram sacrificados à tarde, e depois de sacrificados seriam assados sobre o fogo.
Todo o preparo, desde a manhã, as orações da manhã, a tirada da água para matzah, a manufatura do matzah, o assamento do matzah, da busca de chametz, a venda de chametz aos goym, a queima de chametz, o exame de chametz, o preparamento dos pratos e talheres, a preparação de maror e demais legumes e verduras para a noite, os milhares de sacrifícios, e depois o assar do cordeiro.
Sem falar que para cada ritual há o tempo da reza e a ritualística do sacrifício, etc...
Alguém teria tempo para ficar assistindo julgamento e crucificação, e cruficicação logo na hora do sacrifício de pessach? Ainda mais se tratando dos príncipes dos sacerdotes.
Ficariam assistindo ao crucificado e transgredindo à Torah, isto jamais aconteceu, alem do mais, em lugar nenhum do tana'ch você encontra uma profecia se quer sobre que o Mashiach seria crucificado por amor das noassas almas.
Onde os vossos rabinos encontraram na torah ou no tana'ch uma ordem direta do Eterno, que Ele aceita sacrificio humano? Ou o corpo humano depois de morto não é mais imundo?
Como é que fica a profecia de Jeremias de que o Eterno não aceita sacrificio humano? a crucificação do Mashiach é uma piada e a segunda vinda dele outra.
O que dizer das obras de Yaheshuah?
(João 14:12) - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
Tem alguém aí ressuscitando defundo com mais de 3 dias? Bebendo veneno e ficando vivo? que reino é esse deste Mashiach, onde a dor, o mal, a fome e toda sorte de desgraça é o prato favorito dos pobres?
Os tais sinais estão seguindo a vocês? Como o tal "messias" disse, estes sinais seguirão aos que crerem:
(Marcos 16:18) - Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Amigos, desculpem-me, mas, trocar o nome do tal deus pagão, Jesus Cristo por Yahushua, Yaheshuah ou Yeshua não mudará o pagão que ele é. Meu irmão, o Messias ainda não veio, vamos esperá-lo!
Exemplo: quando você pergunta: “O MASHIACH JÁ VEIO, OU VIRÁ”? Deixou todos sem uma resposta clara!
Só quem esta acompanhando o seu trabalho sabe que pra vocês o Mashiach já veio e se chama segundo o seu ponto de vista, Yaheshuah;
Mais essa é sua visão e não do tana'ch! Segundo o tana'ch O MASHIACH AINDA NÃO VEIO! Todos os Mashiach que vieram, que são um total de 16, nenhum deles cumpriu o tana'ch.
O NT descreve um Messias solar, um AVATAR (que é um homem nascido de uma mãe humana e de um pai Espírito), é só trocar o Nome Jesus pelo Yaheshuah que é o mesmo Messias solar!
Qual é o resultado? O mesmo.
Ou seja, vc apenas mudou o nome, mas ele continuará sendo o deus sol que quando morreu na cruz houve trevas.
O Yaheshua, Yahushua, Yahoshua, Yehoshua, Yeshua continuará o mesmo Jesus Cristo dos cristão:
- nascido de uma virgem;
- sem pai (pois o pai dele é o Espírito Santo Mat. 1;18);
- parte de uma trindade-é o filho de Deus/Zeus;
- adorado pelos homens;
- morto na cruz;
- nascido no dia 25 de Dezembro;
- foi traido por um dos seus discípulos;
- morreu e ressuscitou ao terceiro dia;
- subiu ao Céu e está assentado à direita de Deus;
- que vai voltar uma segunda vez, para cumprir as outras profecias que Ele não cumpriu quando veio na primeira vez;
Yaheshua continuará o mesmo Jesus Cristo dos cristãos. Mudou alguma coisa no Mashiach que vocês estão pregando, para o Jesus Cristo do cristianismo pagão? Não, continua o mesmo Messias solar/AVATAR!
Não adianta colocar um nome hebraico em um deus pagão, ele continuará sendo o mesmo deus pagão.
Seria o mesmo que pegar a Zeus e colocar o nome dele de Zeroa.
Você o chamará de Zeroa mas, continuará sendo o mesmo deus que era, só com um nome diferente.
Não é só uma transliteração de nome que está errada no NT, é o NT inteiro.
Se vocês sabem utilizar à hermenêutica, qualquer aluno iniciante saberá que o texto abaixo não está a falar de messias nenhum, vejam:
(Oséias 11:1) - QUANDO Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei A MEU FILHO.
(Oséias 11:2) - Mas, como os chamavam, assim se iam da sua face; sacrificavam a baalins, e queimavam incenso às imagens de escultura.
Nesse texto diz sobre Israel quando foi resgatado do Egito, e depois de ter sido resgatado do Egito, quando já em Kenaan, se desviaram a sacrificar aos Be'alim e aos p'selim (estátuas).
É nítido que não se trata de messias coisa nenhuma aqui. Mas, o NT diz:
(Mateus 2:15) - E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho.
Se vocês forem sinceros, honestos, confessarão que isso aí é um adultério da hermenêutica.
Nunca e jamais foi dito sobre o messias em Hoshea 11:1.
Ou se vocês analizassem sobre a crucificação, que é uma farsa, pois, qualquer cara conhecedor do que é PREPARAÇÃO DE PÁSCOA sabe que NUUUUUNCA daria tempo para os príncipes dos sacerdotes, fariseus, escribas, e a população judaica, ficarem assistindo interrogatório, julgamento e crucificação de ninguém.
Em 'erev pessach (dia da preparação) que é a véspera da páscoa, os judeus ficavam ocupados o dia inteiro.
Eram aproximadamente 6 milhões de judeus em Israel naquela época, para cada família 1 cordeiro.
Milhares de cordeiros eram sacrificados à tarde, e depois de sacrificados seriam assados sobre o fogo.
Todo o preparo, desde a manhã, as orações da manhã, a tirada da água para matzah, a manufatura do matzah, o assamento do matzah, da busca de chametz, a venda de chametz aos goym, a queima de chametz, o exame de chametz, o preparamento dos pratos e talheres, a preparação de maror e demais legumes e verduras para a noite, os milhares de sacrifícios, e depois o assar do cordeiro.
Sem falar que para cada ritual há o tempo da reza e a ritualística do sacrifício, etc...
Alguém teria tempo para ficar assistindo julgamento e crucificação, e cruficicação logo na hora do sacrifício de pessach? Ainda mais se tratando dos príncipes dos sacerdotes.
Ficariam assistindo ao crucificado e transgredindo à Torah, isto jamais aconteceu, alem do mais, em lugar nenhum do tana'ch você encontra uma profecia se quer sobre que o Mashiach seria crucificado por amor das noassas almas.
Onde os vossos rabinos encontraram na torah ou no tana'ch uma ordem direta do Eterno, que Ele aceita sacrificio humano? Ou o corpo humano depois de morto não é mais imundo?
Como é que fica a profecia de Jeremias de que o Eterno não aceita sacrificio humano? a crucificação do Mashiach é uma piada e a segunda vinda dele outra.
O que dizer das obras de Yaheshuah?
(João 14:12) - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
Tem alguém aí ressuscitando defundo com mais de 3 dias? Bebendo veneno e ficando vivo? que reino é esse deste Mashiach, onde a dor, o mal, a fome e toda sorte de desgraça é o prato favorito dos pobres?
Os tais sinais estão seguindo a vocês? Como o tal "messias" disse, estes sinais seguirão aos que crerem:
(Marcos 16:18) - Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Amigos, desculpem-me, mas, trocar o nome do tal deus pagão, Jesus Cristo por Yahushua, Yaheshuah ou Yeshua não mudará o pagão que ele é. Meu irmão, o Messias ainda não veio, vamos esperá-lo!
Re: Porque os 16 Messias que já Vieram não é o Prometido por Deus ao Mundo!
Nobre amigo Riong a paz esteja contigo, o que mais me chama atenção sobre todos estes fatos, é o tana'ch, se ele é realmente a palavra viva do Eterno e tem que se cumprir, jamais o Messias poderar vir sem cumprir o que está escrito no tana'ch e está mais do que claro, que Yeshua não cumpriu nenhuma das milhares de profecias escrita no tana'ch.
Dos onze documentos que me enviaram, que são sinônimos um dos outros, se ver claramente e nos acontecimentos do mundo hoje, são provas irrefutaveis que este Messias não cumpriu o que está escrito no tana'ch! Estive debatendo com uns irmãos da CCB e das Asembleias de Deus, sobre estes documentos e todas as palavras que eles dizem que Jesus/Yeshua falou e está se cumprindo fomos atrás dos fatos, são todas palavras repetidas inúmeras vezes no tana'ch e não são palavras deste messias.
Como aqui mesmo no forum, o Mashimid fez um excelente trabalho, sobre várias promessas que este suposto messias fez e que nada se cumpre no meio do povo; então, diante de Marcos 16 e de inúmeas outras promessas feita por este falso messias, vemos nele um impostor, um falso profeta que fala e não se cumre.
Mais me diga você mesmo, você tem certeza que o Messias virar sem cumprir todas as profecias falada pelos os santos profetas? Re-
Mais as perguntas que não querem ser calada são:
1- pode porventura o Messias vir de duas parcelas sem juros-ou seja de duas vezes? Re-
2- Na primeira vinda sem cumprir nenhuma das inúmeras profecias do tana'ch e na segundo é que ele irá cumprir as profecias? Re-
3- Quem foi o profeta que profetizou sobre essas duas vinda do Salvador do mundo? Re-
O irmão poderia nos explicar este enígma nebuloso do NT:
Segundo a tradição judaica, o profeta Elias irá reaparecer antes da vinda do Messias (Malaquias 4:5-6).
https://gideoes-ccb.forumeiros.com/t287-porque-jesus-nao-pode-ser-o-messias-prometido-por-deus-aos-judeus
No “Novo Testamento” cristão, Jesus afirma que João Batista era Elias (Mateus 11:13-14, 17: 10-13). Entretanto, quando João Batista foi perguntado sobre o assunto, ele negou (João 1:21). O Evangelho de Lucas 1:17 tenta resolver o problema, afirmando que João Batista apareceu no espírito de Elias.
É prudente lembrar que o cristianismo em geral nega com ênfase a doutrina da reencarnação. Isso por si só já é uma contradição, já que o próprio cristianismo lança mão dessa doutrina para justificar o retorno do profeta Elias em João Batista. Independente dessa polêmica, há outras críticas em relação ao mesmo assunto. Vejamos:
O Profeta Malaquias previu que o próprio Elias iria retornar, e não apenas alguém em seu espírito, caso típico da reencarnação. Elias, para quem não sabe, foi o único que subiu aos céus sem morrer segundo o Tanakh (2 Reis 2:11). Por isso, espera-se que o profeta, ao voltar, volte diretamente do céu sem a necessidade de reencarnar.
Sem esquecer que o profeta iria restaurar todas as coisas, segundo as palavras do próprio Yeshua/Jesus, vejam:
Mat. 17;11 E Jesus/Yeshua, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, E RESTAURARÁ TODOAS AS COISAS;
Mat. 17;12 Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem.
Veja que Jesus/Yeshua afirma que o profeta Elias já tinha vinda, desrespeitando e descumprindo todas as profecias do tana'ch; porque João Batista confessou não ser Elias e não restaurou nada! O mundo continua incrédulo, os pais não se converteram ao Eterno Deus dos judeus e nem os seus filhos.
4- pode porventura o Messias vir ao mundo, desrespeitando todas as profecias do Pai descrita no tana'ch: “a terra se encherá de conhecimento do Eterno, como as águas cobrem o mar” (Isaías 11:9); Isso não aconteceu nem na época de Jesus/Yeshua, nem depois, nem hoje. Os povos do mundo inteiro ainda continuam afastados do Eterno.
A busca de riqueza e poder ainda lidera o ranking da principal meta de vida das pessoas. Ainda é minoria os que priorizam uma vida pautada pela elevação espiritual e pelo compromisso de melhorar a vida de todos na sociedade. Jesus/Yeshua com o seu Elias espiritual cumpriram essa profecia? Re-
5- os judeus ao defender as profecias, provando ao mundo que o Messias ainda não veio, com base no que está escrito no tana'ch, eles estão errados? Re-
6- sobre a bíblia ser um livro astrológico, que o Deus descrito nela é o Deus Sol Invicto (Ninrod e seu filho Tamuz), que o judaismo e o cristianismo é uma farsa, veja a prova nos três videos:
https://gideoes-ccb.forumeiros.com/t288-a-bblia-dos-catolicos-e-protestantes-e-um-livro-de-astrologia
- diante de tantos fatos reais, como podemos ser tão cegos, defendendo algo imaginário, um ídolos pagãos ou astros, esquecendo as profecias, que nós mesmo cremos ser a infalível palavra de Deus? Re-
Receio de vós que tenhais o discernimento do que está escrito no tana'ch, aquele que defender a vinda do Messias sem cumprir as profecias, não honram ao seu Criador, pois, as profecias cremos ser as palavras do próprio Deus.
Dos onze documentos que me enviaram, que são sinônimos um dos outros, se ver claramente e nos acontecimentos do mundo hoje, são provas irrefutaveis que este Messias não cumpriu o que está escrito no tana'ch! Estive debatendo com uns irmãos da CCB e das Asembleias de Deus, sobre estes documentos e todas as palavras que eles dizem que Jesus/Yeshua falou e está se cumprindo fomos atrás dos fatos, são todas palavras repetidas inúmeras vezes no tana'ch e não são palavras deste messias.
Como aqui mesmo no forum, o Mashimid fez um excelente trabalho, sobre várias promessas que este suposto messias fez e que nada se cumpre no meio do povo; então, diante de Marcos 16 e de inúmeas outras promessas feita por este falso messias, vemos nele um impostor, um falso profeta que fala e não se cumre.
Mais me diga você mesmo, você tem certeza que o Messias virar sem cumprir todas as profecias falada pelos os santos profetas? Re-
Mais as perguntas que não querem ser calada são:
1- pode porventura o Messias vir de duas parcelas sem juros-ou seja de duas vezes? Re-
2- Na primeira vinda sem cumprir nenhuma das inúmeras profecias do tana'ch e na segundo é que ele irá cumprir as profecias? Re-
3- Quem foi o profeta que profetizou sobre essas duas vinda do Salvador do mundo? Re-
O irmão poderia nos explicar este enígma nebuloso do NT:
Segundo a tradição judaica, o profeta Elias irá reaparecer antes da vinda do Messias (Malaquias 4:5-6).
https://gideoes-ccb.forumeiros.com/t287-porque-jesus-nao-pode-ser-o-messias-prometido-por-deus-aos-judeus
No “Novo Testamento” cristão, Jesus afirma que João Batista era Elias (Mateus 11:13-14, 17: 10-13). Entretanto, quando João Batista foi perguntado sobre o assunto, ele negou (João 1:21). O Evangelho de Lucas 1:17 tenta resolver o problema, afirmando que João Batista apareceu no espírito de Elias.
É prudente lembrar que o cristianismo em geral nega com ênfase a doutrina da reencarnação. Isso por si só já é uma contradição, já que o próprio cristianismo lança mão dessa doutrina para justificar o retorno do profeta Elias em João Batista. Independente dessa polêmica, há outras críticas em relação ao mesmo assunto. Vejamos:
O Profeta Malaquias previu que o próprio Elias iria retornar, e não apenas alguém em seu espírito, caso típico da reencarnação. Elias, para quem não sabe, foi o único que subiu aos céus sem morrer segundo o Tanakh (2 Reis 2:11). Por isso, espera-se que o profeta, ao voltar, volte diretamente do céu sem a necessidade de reencarnar.
Sem esquecer que o profeta iria restaurar todas as coisas, segundo as palavras do próprio Yeshua/Jesus, vejam:
Mat. 17;11 E Jesus/Yeshua, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, E RESTAURARÁ TODOAS AS COISAS;
Mat. 17;12 Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem.
Veja que Jesus/Yeshua afirma que o profeta Elias já tinha vinda, desrespeitando e descumprindo todas as profecias do tana'ch; porque João Batista confessou não ser Elias e não restaurou nada! O mundo continua incrédulo, os pais não se converteram ao Eterno Deus dos judeus e nem os seus filhos.
4- pode porventura o Messias vir ao mundo, desrespeitando todas as profecias do Pai descrita no tana'ch: “a terra se encherá de conhecimento do Eterno, como as águas cobrem o mar” (Isaías 11:9); Isso não aconteceu nem na época de Jesus/Yeshua, nem depois, nem hoje. Os povos do mundo inteiro ainda continuam afastados do Eterno.
A busca de riqueza e poder ainda lidera o ranking da principal meta de vida das pessoas. Ainda é minoria os que priorizam uma vida pautada pela elevação espiritual e pelo compromisso de melhorar a vida de todos na sociedade. Jesus/Yeshua com o seu Elias espiritual cumpriram essa profecia? Re-
5- os judeus ao defender as profecias, provando ao mundo que o Messias ainda não veio, com base no que está escrito no tana'ch, eles estão errados? Re-
6- sobre a bíblia ser um livro astrológico, que o Deus descrito nela é o Deus Sol Invicto (Ninrod e seu filho Tamuz), que o judaismo e o cristianismo é uma farsa, veja a prova nos três videos:
https://gideoes-ccb.forumeiros.com/t288-a-bblia-dos-catolicos-e-protestantes-e-um-livro-de-astrologia
- diante de tantos fatos reais, como podemos ser tão cegos, defendendo algo imaginário, um ídolos pagãos ou astros, esquecendo as profecias, que nós mesmo cremos ser a infalível palavra de Deus? Re-
Receio de vós que tenhais o discernimento do que está escrito no tana'ch, aquele que defender a vinda do Messias sem cumprir as profecias, não honram ao seu Criador, pois, as profecias cremos ser as palavras do próprio Deus.
Re: Porque os 16 Messias que já Vieram não é o Prometido por Deus ao Mundo!
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Leão de Judá)
Simbologia do Leão da tribo de Yahudah/Judah!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o
O leão é um dos doze signos do zodíaco. O leão também é um símbolo solar. No livro das revelações, o Leão de Judá é o Messias: "Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos." (Apocalipse 5:4-6). O leão também aparece no estandarte da tribo de Judá
Este artigo é sobre o conceito religioso judaico. Para outros significados de Messias, veja a página de desambiguação
A Torá
Um conceito do judaísmo, o Messias (em hebraico: משיח, transl. Māšîªħ, Mashíach, Mashíyach, "O Consagrado"; a forma asquenazi é Moshiach, e a aramaica é mesiha) refere-se, principalmente, à profecia da vinda de um humano descendente do Rei David, que irá reconstruir a nação de Israel e restaurar o reino de David, trazendo desta forma a paz ao mundo.
Os cristãos, com algumas exceções, consideram que Jesus Cristo é o Messias, bem como o Filho de Deus e uma das três Pessoas da Trindade, doutrina que foi confirmada terminologicamente, a título dogmático, no Concílio de Niceia de 325 d.C.. A palavra "Cristo" (em grego Χριστός, Christós, "O Ungido" ou "O Consagrado") é uma tradução para o grego do termo hebraico mashiach.
No Velho Testamento, a palavra específica Messias aparece apenas duas vezes: em Daniel 9:25 e 26, quando um anjo anuncia ao profeta Daniel que o Messias surgiria e seria morto 62 semanas proféticas após a reedificação de Jerusalém, antes da cidade e do templo serem novamente destruídos.
No Novo Testamento, a palavra grega Μεσσίας (Messias) está registrada também apenas duas vezes: em João 1:41, quando o André contou a seu irmão Pedro que recém haviam encontrado o Messias (que traduzido é o Cristo), e em João 4:25, onde uma mulher samaritana comenta com Jesus que sabia que o Messias (que se chamava Cristo) estava vindo, e que quando viesse, nos anunciaria tudo, ao que Jesus prontamente lhe respondeu: "Eu o sou, eu que falo contigo".
Índice
[esconder]
1 Significado bíblico da palavra
2 Outros judeus que se proclamaram ou foram tidos como Messias
2.1 O relato de Flávio Josefo acerca de Messias no primeiro século
2.2 Menahem ben Judah
2.3 Bar Kochba
2.4 Moisés de Creta
2.5 Na Pérsia do século VII
2.6 Serene
2.7 Messias durante as Cruzadas
2.8 David Alroy
2.9 No Iêmen
2.10 Abraão Abulafia
2.11 Nissim ben Abraham
2.12 Moisés Botarel de Cisneros
2.13 Asher Lemmlein
2.14 Reuveni e Salomão Molko
2.15 Isaac Luria
2.16 Sabbatai Zevi
2.17 Pseudomessias sabbatainianos
2.18 Mordecai Mokia
2.19 Jacob Frank
2.20 Menachem Mendel Schneerson
3 Ver também
4 Referências
Significado bíblico da palavra
No Antigo Testamento a palavra "Ungido" (consagrado, libertador) aplicava-se a várias pessoas: os reis de Israel, os juízes, bem como o Sumo Sacerdote, algo próximo ao termo Messias - alguém de quem o Espírito de Deus se apoderava, fazendo com que o eleito realizasse maravilhas, e demostrasse ao povo que sua autoridade sobre o povo de Israel procedia de Deus. Os próprios patriarcas eram considerados "Ungidos", no sentido mais amplo da palavra. Mas até o século I a.C., a palavra Messias era aplicada apenas às profecias que se referiam à vinda do libertador de Israel.
Outros judeus que se proclamaram ou foram tidos como Messias
O relato de Flávio Josefo acerca de Messias no primeiro século
Pensava-se que Flávio Josefo tivesse declarado que o Jesus dos Cristãos era de facto o verdadeiro Messias. Não existem versões originais dos escritos de Josephus. No entanto, as comparações de várias traduções levaram analistas dos textos a concluir que esta declaração, bem como outras, foram na verdade alterações inseridas ao texto séculos depois dos factos, não tendo sido escritas por Josefo.
No entanto, também dos textos de Josefo, há o relato de que, no primeiro século antes da destruição do Templo, alguns messias surgiram, prometendo o alívio da opressão romana, tendo encontrado seguidores.
Josefo relata: "Outro corpo de homens malvados também se levantou, mais limpos nas suas mãos, mas mais malvados nas suas intenções, que destruíram a paz da cidade, não menos do que o fizeram estes assassinos os Sicarii. Porque eles eram impostores e enganadores do povo, e, sob a pretensa iluminação divina, eram pela inovação e por mudanças, e conseguiram convencer a multidão a agir como loucos, e caminharam em frente deles pelo descampado, afirmando que Deus lhes iria ali mostrar sinais de liberdade".[1] Mateus, no aviso contra "falsos Cristos e falsos profetas", testemunha o mesmo.[2]
Por volta de 44 d.C., apareceu um homem chamado Theudas (ou Teudas), que clamava ser um profeta. Encorajava as pessoas a segui-lo, trazendo os seus haveres até ao Jordão, que dividiria para os seguidores. De acordo com Atos 5 v. 36 (que parece referir-se a uma data diferente), conseguiu convencer 400 pessoas. Cuspius Fadus enviou homens a cavalo em perseguição dele e do seu bando. Muitos deles foram mortos e outros foram tomados como cativos, juntamente com o seu líder, que foi decapitado ("Ant." xx. 5, § 1). Outro citado pelo destacado judeu Gamaliel é chamado de Judas, o Galileu.[3]
Um messias egípcio terá supostamente conseguido agregar 30 000 apoiantes, prometendo que sob o seu comando as muralhas de Jerusalém iriam ser desmoronadas.
Ver artigo principal: Messias Egípcio
Outro messias, segundo o relato de Josefo, prometeu ao povo "a libertação das suas misérias" se eles o seguissem até ao descampado. O líder e seus seguidores foram mortos pelas tropas de Festus, o procurador romano.
Mesmo quando Jerusalém já estava sendo destruída pelos Romanos, um profeta, de acordo com Josefo, subornado pelos defensores por forma a evitar as pessoas de desertarem, anunciou que Deus os comandava para virem ao Templo, onde receberiam sinais milagrosos da sua libertação. Foram ao encontro da morte nas chamas.
Menahem ben Judah
Ao contrário daqueles Messias, que esperavam conseguir a libertação do seu povo através de intervenção divina, Menahem ben Judah, o filho de Judas da Galileia, e neto de Hezequiel, o líder dos Zelotes, que tinham irritado o Rei Herodes, era um guerreiro. Quando começou a guerra, ele atacou Masada com o seu grupo, armou os seus seguidores com as armas ali armazenadas, e partiu para Jerusalém, onde capturou a fortaleza Antónia, derrotando as tropas de Agripa II. Encorajado por este sucesso, ele comportou-se como Rei e clamou a liderança de todas as tropas. Espoletou por isso a oposição de Eleazar, outro líder Zelota que alguns historiadores acreditam ser irmão de Menahem, tendo sido assassinado como resultado de uma conspiração. Ele será provavelmente a mesma pessoa mencionada como Menahem ben Hezekiah no Talmud[4] e ali chamado de "provisor de conforto que deverá aliviar".
O Professor Israel Knohl afirma que os Pergaminhos do Mar Morto mostram que já tinha existido um Messias antes de Jesus Cristo, chamado Menahem, o essénio, que morreu em circunstâncias semelhantes às de Jesus, o qual teve conhecimento desta história.
Bar Kochba
Com a destruição do Segundo Templo de Jerusalém em 70 d.C., a aparição de Messias parou por algum tempo. Sessenta anos mais tarde, um movimento político-messiânico de grandes proporções teve lugar, com Shimeon Bar Kochba (também: Bar Kosiba) como líder. Este líder da revolta contra Roma foi saudado como o Rei-Messias pelo Rabi Aquiva, que se referiu a ele,[5] como: "Uma quarta estrela de Jacob virá e o ceptro irá erguer-se fora de Israel, e irá golpear pelos cantos do Reino de Moab,", e Hag. ii. 21, 22; "Eu irei sacudir os céus e a terra e destronar reinados . . . .".[6]
Apesar de alguns terem duvidado que fosse o Messias, ele parece ter conseguido o apoio generalizado na nação. Após causar uma guerra que fez frente (133-135) ao poder de Roma, foi morto perto das muralhas de Bethar. O seu movimento messiânico acabou em derrota e na miséria dos sobreviventes. Em 135, a revolta foi esmagada pelo imperador romano Adriano. Centenas de milhares de judeus foram massacrados, os sobreviventes dispersaram-se pela diáspora ou foram feitos escravos. Adriano decretou a expulsão de todos os judeus de Jerusalém, autorizando o seu retorno apenas por um dia ao ano, em Tisha Be'av, para demonstrar luto pela destruição do Templo. Após esta tremenda derrota dos judeus, a cidade de Jerusalém seria reconstruída pelos Romanos, tendo o imperador Adriano ordenado a mudança do nome de Jerusalém para Aelia Capitolina, e o nome da Judeia para Síria Palestina, para evitar qualquer associação judaica e com a terra de Israel. (Ver também: Guerras judaico-romanas)
O ocorrido marcou também uma nova etapa do cristianismo. Até então, os cristãos eram sobretudo judeus. A partir de aqui foram obrigados a dispersar-se para outras zonas. Se até então a psicologia dos líderes cristãos tinha uma perspectiva judaica, depois do ano 135 a maioria dos cristãos seriam gentios (não judeus), e adquiririam uma perspectiva diferente, de pessoas que vivem na Grécia, ou são romanos e que mais facilmente adoptariam posições antijudaicas (Ver também: Primeiro Concílio de Niceia).
[editar] Moisés de Creta
A derrota da guerra de Bar Kochba foi um desastre que afectou negativamente o surgimento de Messias nos séculos seguintes. No entanto, a esperança pemaneceu. De acordo com um cálculo baseado no Talmude, o Messias seria esperado em 440.[7] Esta expectativa, em ligação com os distúrbios no Império Romano em face das invasões, podem ter levado a incentivar o Messias que apareceu nesta época em Creta e que angariou o apoio da população judaica para o seu movimento. Ele denominou-se Moisés e prometeu liderar o seu povo, como o antigo Moisés, levando o seu povo de volta à Palestina, atravessando o mar. Os seus seguidores, convencidos por ele, deixaram as suas possessões e esperaram pelo dia prometido, quando sob o seu comando, muitos se lançaram para o mar, alguns morreram, outros foram salvos. O pseudo-messias desapareceu sem rastro.[8]
Na Pérsia do século VII
Os pseudo-Messias que se seguiram surgiram todos no Oriente e eram por vezes reformadores religiosos cujo trabalho influenciaria o Caraismo. No final do século VII, surgiu na Pérsia Isḥaḳ ben Ya'ḳub Obadiah Abu 'Isa al-Isfahani de Ispahan.[9] Ele viveu no reino do Califa Omíada "Abd al-Malik ibn Marwan" (684-705). Ele afirmou ser o último dos cinco precursores do Messias e ter sido nomeado por Deus para libertar Israel. De acordo com alguns, ele era o próprio Messias. Tendo reunido um grande número de seguidores, ele revoltou-se contra o califa, mas foi derrotado e assassinado em Rai. Os seus seguidores disseram que ele fora inspirado por Deus e mostraram como prova o facto de ter escrito livros apesar de ser analfabeto. Ele fundou a primeira seita a ter surgido do Judaísmo após a destruição do Templo.
O seu discípulo Yudghan, chamado "Al-Ra'i" (= "o pastor do rebanho do seu povo"), que viveu na primeira metade do século VIII, declarou ser um profeta e foi visto pelos seus discípulos como um Messias. Ele era de Hamadã e ensinava doutrinas que afirmava ter recebido através da profecia. De acordo com Shahristani, ele opôs-se à crença do antropomorfismo, ensinou a doutrina da vontade livre, e sustentou que a Torah tinha um sentido alegórico em adição ao sentido literal. Ele preconizava que os seus seguidores levassem uma vida ascética, se abstivessem de carne e de vinho, e que rezassem e jejuassem frequentemente, seguindo nisto o seu mestre Abu 'Isa. Ele afirmava que a observância do Shabat e de festividades era meramente uma questão de memorial. Após a sua morte, os seus seguidores formaram uma seita, os Iudghanitas, que acreditavam que o seu Messias não tinha morrido, mas sim que iria regressar.
Serene
Entre 720 e 723, um Sírio, Serene (o seu nome aparece em várias fontes como Sherini, Sheria, Serenus, Zonoria, Saüra) apareceu como o Messias. A ocasião imediata para a sua aparição pode ter sido a restrição das liberdades dos Judeus pelo Califa Omar II (717-720) e seus esforços de proselitismo. De uma perspectiva política, este Messias prometia a expulsão dos Muçulmanos e a restauração dos Judeus na Terra Santa. Como Abu 'Isa and Yudghan, Serene foi também um reformador religioso. Ele era hostil ao Judaísmo Rabínico. Os seus seguidores não observavarm as leis da alimentação, as preces instituidas por rabinos e a proibição contra o "vinho de libação". Eles trabalhavam no segundo dia das festividades, não escreviam documentos para registrar casamentos e divórcios tal como as prescrições do Talmud, e não aceitaram as proibições do Talmud quanto ao casamento com parentes próximos.[10] Serene foi preso. Trouxeram-no perante o Califa Yazid, a quem declarou ter agido apenas por piada, pelo que foi entregue aos Judeus para castigo. Os seus seguidores foram recebidos de volta ao grupo religioso original após terem renunciado à heresia.
Messias durante as Cruzadas
Sob a influência das Cruzadas, o número de Messias aumentou, sendo que o século XII conheceu vários. Um apareceu em França (c. 1087) e foi assassinado pelos franceses. Outro apareceu na Província de Córdova (c. 1117), e outro ainda em Fez (c. 1127). Destes três nada se conhece que não a menção de Maimonides "Iggeret Teman" (carta aos judeus Iemenitas).
David Alroy
O próximo movimento Messiânico importante apareceu outra vez na Pérsia. David Alroy ou Alrui, nascido no Curdistão, declarou-se por volta de 1160 como um Messias. Tirando partido da sua popularidade pessoal, das fraquezas do Califado e do descontentamento dos Judeus, a quem foram impostas pesadas taxas, ele montou um esquema político, afirmando ter sido enviado por Deus para libertar os Judeus da opressão pelos Muçulmanos e liderá-los de volta a Jerusalém. Com este objectivo, ele intimou os guerreiros judeus do distrito vizinho do Adherbaijan e seus correligionários em Mosul e Bagdad para virem apoiar a captura de Amadia. A partir daí, a sua carreira está rodeada de lendas. O seu movimento falhou, e diz-se que teria sido assassinado, enquanto dormia, pelo seu próprio sogro. Uma taxa pesada foi imposta aos Judeus após esta revolta. Após a sua morte, Alroy teve muitos seguidores em Khof, Salmas, Tauris, e Maragha, e estes formaram uma seita chamada dos Menahemistas, com origem no nome Messiânico "Menahem," assumido pelo seu fundador.
No Iêmen
Pouco tempo depois de Alroy, um alegado anunciador do Messias apareceu no Iêmen (em 1172) numa altura em que os Muçulmanos estavam tentando converter os Judeus que ali viviam. Ele declarou que as desgraças deste tempo eram um prognóstico da vinda do reino Messiânico, e ordenava aos Judeus que dividissem a sua propriedade com os pobres. Este pseudo-messias foi tematizado pelo "Iggeret Teman" de Maimónides. Ele continuou a sua actividade por um ano, tendo depois sido preso pelas autoridades muçulmanas e decapitado após a sua própria sugestão, diz-se, de forma a poder provar a verdade da sua missão ao retornar à vida.
Abraão Abulafia
Com Abraão ben Samuel Abulafia (Hebreu: אברהם בן שמואל אבולעפיה) (Saragoça, Espanha, 1240; morreu depois de 1291 em Comino, Malta), o cabalista, começa a tradição de pseudo-Messias cujas actividades são profundamente influenciadas pelas suas especulações cabalísticas.
Como resultado dos seus estudos místicos, Abulafia começou a acreditar que era um profeta, e num livro profético publicado em Urbino (1279) ele declarou que Deus lhe tinha falado. Em Messina, na ilha da Sicília, onde foi bem recebido e ganhou discípulos, declarou ser o Messias e anunciou 1290 como o ano do início da era messiânica. Solomon ben Adret, a quem apelaram para julgar quanto às afirmações de Abulafia, condenou-o, e algumas congregações declararam-se contra ele. Perseguido na Sicília, foi para a ilha de Comino, próximo de Malta (c. 1288), ainda afirmando nas suas escritas a sua missão messiânica. Dois dos seus discípulos, José Gikatilla e Samuel, ambos de Medinaceli, declararam mais tarde serem profetas e milagreiros. O último profetizou em linguagem mística em Ayllon em Segóvia o advento do Messias .
Nissim ben Abraham
Um outro pretenso profeta foi Nissim ben Abraham, activo em Ávila. Os seus seguidores diziam que apesar de analfabeto, tinha sido favorecido subitamente por um anjo, com o poder de escrever um livro místico "A maravilha da Sabedoria". De novo, apelaram a Solomon ben Adret, que duvidou da pretensão profética de Nissim e aconselhou investigação cuidadosa. O profeta continuou a sua actividade, no entanto, e fixou até o último dia do quarto mês, Tammuz, 1295, como a data da vinda do Messias. Os crentes prepararam-se para o evento jejuando e dando para a caridade, e reuniram-se no dia designado. Mas em vez de encontrarem o Messias, alguns viram pequenas cruzes presas aos seus vestimentos, talvez colocadas por descrentes para ridicularizar o movimento. Na sua decepção, alguns dos seguidores de Nissim ter-se-iam convertido ao Cristianismo. Não se sabe o que aconteceu ao profeta.
Moisés Botarel de Cisneros
Um século depois, outro falso Messias surgiu. Este pretendente a Messias seria Moses Botarel of Cisneros.[11] Um dos seus aderentes terá sido Hasdai Crescas. A sua relação é referida por Jerónimo da Santa Fé no seu discurso na disputação de Tortosa em 1413.
Asher Lemmlein
Em 1502, Asher Lemmlein (Lämmlein), um alemão proclamando ser um anunciador do Messias, apareceu em Ístria, perto de Veneza, e anunciou que se os Judeus fossem penitentes e praticassem a caridade, dentro de seis meses viria o Messias, e um pilar de nuvens e de fumo iria preceder os Judeus no seu regresso a Jerusalém. Ele teve seguidores em Itália e na Alemanha, mesmo entre Cristãos. Em obediência às suas preces, as pessoas jejuaram, rezaram e deram esmolas para preparar a vinda do Messias, e o ano ficou conhecido como o "ano da penitência". Mas o "Messias" terá morrido ou desaparecido (ver Lemmlein Asher).
Reuveni e Salomão Molko
Entre os pseudo-messias há que incluir David Reuveni e Salomão Molko. O primeiro afirmou ser o embaixador e irmão do Rei de Khaibar, uma cidade e antigo distrito da Arábia, onde os descendentes das "tribos perdidas" de Rubem e Gad supostamente viviam. Pediu ao Papa e a potências europeias que lhes fornecessem canhões e armas de fogo para a guerra com os Muçulmanos que, disse, impediam a união dos Judeus que viviam nos dois lados do Mar Vermelho. Negou expressamente ser um Messias ou um profeta [12]), dizendo que era apenas um guerreiro.
A boa-vontade com que foi acolhido pelo Papa em 1524, a audiência que lhe foi concedida nas cortes portuguesas em 1525 (a convite do Rei D. João III), onde recebeu pela primeira vez a promessa de ajuda e a pausa temporária na perseguição aos Marranos, fez crer a estes judeus portugueses e espanhóis que Reuveni era um precursor do Messias. Selaya, inquiridor de Badajoz, queixou-se ao Rei de Portugal que um Judeu vindo do Oriente (referindo-se a Reuveni) tinha suscitado aos Marranos espanhóis a esperança de que o Messias chegaria e iria liderar Israel de todas as suas terras de volta à Palestina, e que tinha mesmo encorajado a actos públicos.[13] Um espírito de expectativa cresceu durante a estadia de Reuveni em Portugal. Uma mulher marrana da região de Herara, em Puebla de Alcocer declarou ser uma profeta, teve visões, e prometeu liderar os seus correligionários para a Terra Santa. Foi queimada viva, juntamente com quem acreditava nela.
Isaac Luria
Isaac Luria (Isaac ben Solomon Ashkenazi Luria) foi um seguidor judeu da Cabala (misticismo esotérico) e reivindicou ser o Messias. Mais tarde, o seu discípulo e seguidor Hayyim Vital Calabrese foi tido como o Messias por alguns judeus da Palestina. Ambos afirmaram serem Messias Efraíticos, anunciadores do Messias Davídico.
Isaac Luria (n. 1534 em Jerusalém; f. 1572 em Safed, Israel) ensinava no seu sistema místico a transmigração e superfetação das almas, e acreditava ele próprio possuir a alma do Messias da casa de José, e ter como missão apressar a vinda do Messias da linha de David através do melhoramento místico das almas.
Tendo desenvolvido o seu sistema Cabalístico no Egipto sem no entanto conseguir ali muitos seguidores, ele foi para Safed, Israel, por volta de 1569. Foi ali que conheceu Hayyim Vital Calabrese, a quem revelou os seus segredos e através de quem assegurou muitos seguidores. A estes, ensinou secretamente o seu messianismo. Ele acreditava que a era messiânica iria ter ínicio no princípio da segunda metade do segundo dia (do ano 1000) após a destruição do templo de Jerusalém, ou seja, em 1568.
Com a morte de Luria, Hayyim Vital Calabrese (n. 1543; f. 1620 em Damasco) reivindicou ser o Messias Efraíta e pregou o breve advento da era Messiânica. Em 1574, Abraão Shalom, um pretendente a Messias Davidico, comunicou a Vital, dizendo que ele (Shalom) era o Messias Davidico, enquanto que Vital era o Messias da casa de José. Ele pediu a Vital que fosse a Jerusalém e que ali ficasse pelo menos dois anos, com o que o espírito divino iria chegar-lhe.
Shalom disse a Vital, para além disso, que não receasse a morte, o destino do Messias Efraíta, já que ele iria tentar salvá-lo dessa perdição.
Sabbatai Zevi
O movimento messiânico mais importante de todos, e um cuja influência atingiu todo o mundo judaico, tendo durado em vários sítios mais de um século, foi o movimento de Sabbatai Zevi (1626- 1676).
Sabbatai sofria de crises de tristeza, seguidas de período de grande alegria e actividade; tem sido sugerido que ele seria um doente bipolar (maníaco-depressivo). Um dia Sabbatai foi ao encontro de Nathan de Gaza (1644-1680), uma espécie de adivinho e curandeiro, na esperança de encontrar a solução para os seus males. Nathan reconhece-o como Messias e incute-lhe essa ideia; Sabbatai deve a Nathan a elaboração da teologia deste movimento messiânico, uma vez que Sabbatai nada escreveu e não apresentou nenhuma mensagem original.
Em Setembro de 1665, na cidade de Esmirna, diante de uma multidão em delírio, Sabbatai declara-se Messias de Israel. Seis meses depois, Sabbatai dirige-se para Constantinopla, provavelmente com o objectivo de converter os muçulmanos. Em Fevereiro de 1666 é preso por ordem de Mustafá Paxá que lhe apresentou duas alternativas: a conversão ao Islão ou a morte. Para escapar à morte, Sabbatai renuncia ao Judaísmo e converte-se à religião muçulmana. Nathan de Gaza e os outros seguidores interpretaram a sua apostasia como a prova de que ele era realmente o Messias: os actos de redenção são aqueles que causam mais escândalo. Ver o artigo Sabbatai Zevi para mais detalhes.
Pseudomessias sabbatainianos
Após a morte de Sabbatai seguiu-se uma linha de messias putativos. Jacob Querido, filho de Joseph Filosof, e irmão da quarta mulher de Sabbatai, tornou-se líder dos Shabbethanos em Salónica, sendo visto como a encarnação de Shabbethai. Ele afirmava-se filho de Sabbatai e adoptou o nome Jacob Tzvi. Com 400 seguidores, ele converteu-se ao Islão por volta de 1687, formando uma seita chamada Dönmeh. Ele próprio chegou mesmo a peregrinar a Meca (c. 1690). Após a sua morte, o seu filho Berechiah ou Berokia sucedeu-o (c. 1695-1740).
Vários seguidores de Sabbatei declararam-se eles próprios Messias. Miguel Abraham Cardoso (1630 - 1706), nascido de pais marranos, pode ter sido iniciado no movimento Shabbethaniano por Moisés Pinheiro em Livorno. Ele tornou-se um profeta do Messias, e quando o último se converteu ao Islão, ele chamou-o de traidor, dizendo que é necessário que o Messias se conte entre os pecadores por forma a expiar a idolatria de Israel.
Ele aplicou a passagem de Isaías LIII a Sabbatai, e enviou epístolas que provariam que ele era o verdadeiro Messias, chegando mesmo a sofrer a perseguição por defender a sua causa. Mais tarde, considerou-se um Messias Efraíta, argumentando com alegadas marcas no seu corpo que o provariam. Pregou e escreveu sobre vinda em breve do Messias, marcando datas diferentes, até que acabou por morrer.
Mordecai Mokia
Outro seguidor de Shabbethai que lhe permaneceu fiel, Mordecai Mokia, ou Mordekay Mokiah ("o admoestador") de Eisenstadt, também pretendeu ser um Messias. O seu período de actividade foi de 1678 a 1682 ou 1683.
Defendeu inicialmente que Shabbethai era o verdadeiro Messias e que a sua conversão tinha sido necessária por motivos místicos. Pregava que este não morrera mas que se iria revelar dentro de três anos após a sua suposta morte, e apontou para as perseguições de Judeus em Oran (Espanha), na Áustria, e em França, e a pestilência na Alemanha como presságios da sua vinda.
Encontrou seguidores entre judeus da Hungria, Morávia e da Boémia. Dando um passo mais, ele declarou ser o Messias Davídico. Shabbethai, de acordo com ele, passou apenas a ser o Messias Efraíta. Como tinha sido rico, significava que não poderia executar a redenção de Israel. Ele, Mordecai, sendo pobre, era o Messias verdadeiro e ao mesmo tempo a encarnação da alma do Messias efraíta.
Judeus italianos, ouvindo falar dele, convidaram-no a ir até Itália. Viajou para a Itália por volta de 1680, tendo sido bem recebido em Reggio e Modena. Falou das preparações messiânicas que teria que fazer em Roma, e deu a entender que talvez adoptasse o Cristianismo exteriormente. Denunciado à Inquisição ou aconselhado a deixar a Itália, ele regressou à Boémia, onde se diz que se tornou demente. A partir deste tempo, uma seita começou a tomar forma ali, e persistiu até à era Mendelssoniana.
Outro pretendente a Messias Shabbethaniano foi Löbele Prossnitz. Ele ensinou que Deus tinha dado o domínio do mundo ao "pio", isto é, aquele que entrara nas profundezas da Cabala. Tal representação de Deus tinha sido Shabbethai, cuja alma tinha passado para outros homens "pios", Jonathan Eybeschütz e ele próprio.
Outro, Isaías Hasid (um cunhado do Shabbethaniano Judah Hasid), que vivia em Mannheim, afirmou secretamente ser o Messias ressuscitado apesar de ter publicamente abjurado de quaisquer crenças Shabbethanianas.
Jacob Frank
Jacob Frank (n. 1726 em Podolia; f. 1791), fundador dos franquistas, também afirmou ser o Messias. Na sua juventude tinha tido contacto com o Dönmeh. Ele ensinava que era uma reencarnação do Rei David. Tendo assegurado alguns seguidores entre os Judeus da Turquia e de Valáquia (na actual Roménia), ele veio em 1755 até à Podolia, onde os Shabbethanianos necessitavam de um líder, e revelou-se como a reencarnação da alma de Berechiah.
Enfatizou a ideia do "rei sagrado" que seria ao mesmo tempo Messias, tendo-se denominado apropriadamente de "santo señor". Os seus seguidores afirmam que realizou milagres, tendo chegado mesmo a rezar-lhe.
O seu objectivo (e o da sua seita) era o de arrancar pela raiz o Judaísmo rabínico. Foi forçado a deixar Podolia; e seus seguidores foram perseguidos.
Regressando em 1759, aconselhou os seus seguidores a converterem-se ao cristianismo. Cerca de 1000 deles converteram-se, tornando-se polacos gentios com origens judaicas. Ele próprio converteu-se em Varsóvia em Novembro de 1759.
Mais tarde, a sua insinceridade foi exposta, e foi emprisionado por heresia, permanecendo no entanto, mesmo encarcerado, o líder de sua seita.
Menachem Mendel Schneerson
Entre a linha Chabad Lubavitch do Judaísmo chassídico houve um crescente fervor messiânico nos finais da década de 1980 e princípios da década de 1990, devido à crença que o seu líder, Menachem Mendel Schneerson estaria prestes a revelar-se como o Messias. A morte de Schneerson em 1994 abateu um pouco este sentimento, apesar de muitos seguidores de Schneerson ainda acreditarem que ele é o Messias e que irá regressar em devido tempo.
Ver também
Messianismo
Lista de pessoas proclamadas Messias
Saoshyant
Referências
1 ↑ Josephus, "B. J." ii. 13, §; 4; idem, "Ant." xx. 8, §; 6
2 ↑ Matt. xxiv. 24
3 ↑ Atos 5 v. 37
4 ↑ Talmud (tratado Sanhedrin 98b)
5 ↑ Números xxiv. 17
6 ↑ Talmud tracate Sanhedrin 97b
7 ↑ (Sanh. 97b) ou 471 ('Ab. Zarah 9b)
8 ↑ (Socrates, "Historia Ecclesiastica," vii. 38; Grätz, "Gesch." 3d ed., iv. 354-355)
9 ↑ Para outras formas do seu nome ver e para a sua seita ver "J. Q. R." xvi. 768, 770, 771; Grätz, l.c. v., notas 15 e 17
10 ↑ Grätz, l.c. nota 14
11 ↑ Grätz (l.c. viii. 404)
12 ↑ Fuenn, "Keneset Yisrael," p. 256
13 ↑ Grätz, l.c. ix. 532
(Redirecionado de Leão de Judá)
Simbologia do Leão da tribo de Yahudah/Judah!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o
O leão é um dos doze signos do zodíaco. O leão também é um símbolo solar. No livro das revelações, o Leão de Judá é o Messias: "Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos." (Apocalipse 5:4-6). O leão também aparece no estandarte da tribo de Judá
Este artigo é sobre o conceito religioso judaico. Para outros significados de Messias, veja a página de desambiguação
A Torá
Um conceito do judaísmo, o Messias (em hebraico: משיח, transl. Māšîªħ, Mashíach, Mashíyach, "O Consagrado"; a forma asquenazi é Moshiach, e a aramaica é mesiha) refere-se, principalmente, à profecia da vinda de um humano descendente do Rei David, que irá reconstruir a nação de Israel e restaurar o reino de David, trazendo desta forma a paz ao mundo.
Os cristãos, com algumas exceções, consideram que Jesus Cristo é o Messias, bem como o Filho de Deus e uma das três Pessoas da Trindade, doutrina que foi confirmada terminologicamente, a título dogmático, no Concílio de Niceia de 325 d.C.. A palavra "Cristo" (em grego Χριστός, Christós, "O Ungido" ou "O Consagrado") é uma tradução para o grego do termo hebraico mashiach.
No Velho Testamento, a palavra específica Messias aparece apenas duas vezes: em Daniel 9:25 e 26, quando um anjo anuncia ao profeta Daniel que o Messias surgiria e seria morto 62 semanas proféticas após a reedificação de Jerusalém, antes da cidade e do templo serem novamente destruídos.
No Novo Testamento, a palavra grega Μεσσίας (Messias) está registrada também apenas duas vezes: em João 1:41, quando o André contou a seu irmão Pedro que recém haviam encontrado o Messias (que traduzido é o Cristo), e em João 4:25, onde uma mulher samaritana comenta com Jesus que sabia que o Messias (que se chamava Cristo) estava vindo, e que quando viesse, nos anunciaria tudo, ao que Jesus prontamente lhe respondeu: "Eu o sou, eu que falo contigo".
Índice
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1 Significado bíblico da palavra
2 Outros judeus que se proclamaram ou foram tidos como Messias
2.1 O relato de Flávio Josefo acerca de Messias no primeiro século
2.2 Menahem ben Judah
2.3 Bar Kochba
2.4 Moisés de Creta
2.5 Na Pérsia do século VII
2.6 Serene
2.7 Messias durante as Cruzadas
2.8 David Alroy
2.9 No Iêmen
2.10 Abraão Abulafia
2.11 Nissim ben Abraham
2.12 Moisés Botarel de Cisneros
2.13 Asher Lemmlein
2.14 Reuveni e Salomão Molko
2.15 Isaac Luria
2.16 Sabbatai Zevi
2.17 Pseudomessias sabbatainianos
2.18 Mordecai Mokia
2.19 Jacob Frank
2.20 Menachem Mendel Schneerson
3 Ver também
4 Referências
Significado bíblico da palavra
No Antigo Testamento a palavra "Ungido" (consagrado, libertador) aplicava-se a várias pessoas: os reis de Israel, os juízes, bem como o Sumo Sacerdote, algo próximo ao termo Messias - alguém de quem o Espírito de Deus se apoderava, fazendo com que o eleito realizasse maravilhas, e demostrasse ao povo que sua autoridade sobre o povo de Israel procedia de Deus. Os próprios patriarcas eram considerados "Ungidos", no sentido mais amplo da palavra. Mas até o século I a.C., a palavra Messias era aplicada apenas às profecias que se referiam à vinda do libertador de Israel.
Outros judeus que se proclamaram ou foram tidos como Messias
O relato de Flávio Josefo acerca de Messias no primeiro século
Pensava-se que Flávio Josefo tivesse declarado que o Jesus dos Cristãos era de facto o verdadeiro Messias. Não existem versões originais dos escritos de Josephus. No entanto, as comparações de várias traduções levaram analistas dos textos a concluir que esta declaração, bem como outras, foram na verdade alterações inseridas ao texto séculos depois dos factos, não tendo sido escritas por Josefo.
No entanto, também dos textos de Josefo, há o relato de que, no primeiro século antes da destruição do Templo, alguns messias surgiram, prometendo o alívio da opressão romana, tendo encontrado seguidores.
Josefo relata: "Outro corpo de homens malvados também se levantou, mais limpos nas suas mãos, mas mais malvados nas suas intenções, que destruíram a paz da cidade, não menos do que o fizeram estes assassinos os Sicarii. Porque eles eram impostores e enganadores do povo, e, sob a pretensa iluminação divina, eram pela inovação e por mudanças, e conseguiram convencer a multidão a agir como loucos, e caminharam em frente deles pelo descampado, afirmando que Deus lhes iria ali mostrar sinais de liberdade".[1] Mateus, no aviso contra "falsos Cristos e falsos profetas", testemunha o mesmo.[2]
Por volta de 44 d.C., apareceu um homem chamado Theudas (ou Teudas), que clamava ser um profeta. Encorajava as pessoas a segui-lo, trazendo os seus haveres até ao Jordão, que dividiria para os seguidores. De acordo com Atos 5 v. 36 (que parece referir-se a uma data diferente), conseguiu convencer 400 pessoas. Cuspius Fadus enviou homens a cavalo em perseguição dele e do seu bando. Muitos deles foram mortos e outros foram tomados como cativos, juntamente com o seu líder, que foi decapitado ("Ant." xx. 5, § 1). Outro citado pelo destacado judeu Gamaliel é chamado de Judas, o Galileu.[3]
Um messias egípcio terá supostamente conseguido agregar 30 000 apoiantes, prometendo que sob o seu comando as muralhas de Jerusalém iriam ser desmoronadas.
Ver artigo principal: Messias Egípcio
Outro messias, segundo o relato de Josefo, prometeu ao povo "a libertação das suas misérias" se eles o seguissem até ao descampado. O líder e seus seguidores foram mortos pelas tropas de Festus, o procurador romano.
Mesmo quando Jerusalém já estava sendo destruída pelos Romanos, um profeta, de acordo com Josefo, subornado pelos defensores por forma a evitar as pessoas de desertarem, anunciou que Deus os comandava para virem ao Templo, onde receberiam sinais milagrosos da sua libertação. Foram ao encontro da morte nas chamas.
Menahem ben Judah
Ao contrário daqueles Messias, que esperavam conseguir a libertação do seu povo através de intervenção divina, Menahem ben Judah, o filho de Judas da Galileia, e neto de Hezequiel, o líder dos Zelotes, que tinham irritado o Rei Herodes, era um guerreiro. Quando começou a guerra, ele atacou Masada com o seu grupo, armou os seus seguidores com as armas ali armazenadas, e partiu para Jerusalém, onde capturou a fortaleza Antónia, derrotando as tropas de Agripa II. Encorajado por este sucesso, ele comportou-se como Rei e clamou a liderança de todas as tropas. Espoletou por isso a oposição de Eleazar, outro líder Zelota que alguns historiadores acreditam ser irmão de Menahem, tendo sido assassinado como resultado de uma conspiração. Ele será provavelmente a mesma pessoa mencionada como Menahem ben Hezekiah no Talmud[4] e ali chamado de "provisor de conforto que deverá aliviar".
O Professor Israel Knohl afirma que os Pergaminhos do Mar Morto mostram que já tinha existido um Messias antes de Jesus Cristo, chamado Menahem, o essénio, que morreu em circunstâncias semelhantes às de Jesus, o qual teve conhecimento desta história.
Bar Kochba
Com a destruição do Segundo Templo de Jerusalém em 70 d.C., a aparição de Messias parou por algum tempo. Sessenta anos mais tarde, um movimento político-messiânico de grandes proporções teve lugar, com Shimeon Bar Kochba (também: Bar Kosiba) como líder. Este líder da revolta contra Roma foi saudado como o Rei-Messias pelo Rabi Aquiva, que se referiu a ele,[5] como: "Uma quarta estrela de Jacob virá e o ceptro irá erguer-se fora de Israel, e irá golpear pelos cantos do Reino de Moab,", e Hag. ii. 21, 22; "Eu irei sacudir os céus e a terra e destronar reinados . . . .".[6]
Apesar de alguns terem duvidado que fosse o Messias, ele parece ter conseguido o apoio generalizado na nação. Após causar uma guerra que fez frente (133-135) ao poder de Roma, foi morto perto das muralhas de Bethar. O seu movimento messiânico acabou em derrota e na miséria dos sobreviventes. Em 135, a revolta foi esmagada pelo imperador romano Adriano. Centenas de milhares de judeus foram massacrados, os sobreviventes dispersaram-se pela diáspora ou foram feitos escravos. Adriano decretou a expulsão de todos os judeus de Jerusalém, autorizando o seu retorno apenas por um dia ao ano, em Tisha Be'av, para demonstrar luto pela destruição do Templo. Após esta tremenda derrota dos judeus, a cidade de Jerusalém seria reconstruída pelos Romanos, tendo o imperador Adriano ordenado a mudança do nome de Jerusalém para Aelia Capitolina, e o nome da Judeia para Síria Palestina, para evitar qualquer associação judaica e com a terra de Israel. (Ver também: Guerras judaico-romanas)
O ocorrido marcou também uma nova etapa do cristianismo. Até então, os cristãos eram sobretudo judeus. A partir de aqui foram obrigados a dispersar-se para outras zonas. Se até então a psicologia dos líderes cristãos tinha uma perspectiva judaica, depois do ano 135 a maioria dos cristãos seriam gentios (não judeus), e adquiririam uma perspectiva diferente, de pessoas que vivem na Grécia, ou são romanos e que mais facilmente adoptariam posições antijudaicas (Ver também: Primeiro Concílio de Niceia).
[editar] Moisés de Creta
A derrota da guerra de Bar Kochba foi um desastre que afectou negativamente o surgimento de Messias nos séculos seguintes. No entanto, a esperança pemaneceu. De acordo com um cálculo baseado no Talmude, o Messias seria esperado em 440.[7] Esta expectativa, em ligação com os distúrbios no Império Romano em face das invasões, podem ter levado a incentivar o Messias que apareceu nesta época em Creta e que angariou o apoio da população judaica para o seu movimento. Ele denominou-se Moisés e prometeu liderar o seu povo, como o antigo Moisés, levando o seu povo de volta à Palestina, atravessando o mar. Os seus seguidores, convencidos por ele, deixaram as suas possessões e esperaram pelo dia prometido, quando sob o seu comando, muitos se lançaram para o mar, alguns morreram, outros foram salvos. O pseudo-messias desapareceu sem rastro.[8]
Na Pérsia do século VII
Os pseudo-Messias que se seguiram surgiram todos no Oriente e eram por vezes reformadores religiosos cujo trabalho influenciaria o Caraismo. No final do século VII, surgiu na Pérsia Isḥaḳ ben Ya'ḳub Obadiah Abu 'Isa al-Isfahani de Ispahan.[9] Ele viveu no reino do Califa Omíada "Abd al-Malik ibn Marwan" (684-705). Ele afirmou ser o último dos cinco precursores do Messias e ter sido nomeado por Deus para libertar Israel. De acordo com alguns, ele era o próprio Messias. Tendo reunido um grande número de seguidores, ele revoltou-se contra o califa, mas foi derrotado e assassinado em Rai. Os seus seguidores disseram que ele fora inspirado por Deus e mostraram como prova o facto de ter escrito livros apesar de ser analfabeto. Ele fundou a primeira seita a ter surgido do Judaísmo após a destruição do Templo.
O seu discípulo Yudghan, chamado "Al-Ra'i" (= "o pastor do rebanho do seu povo"), que viveu na primeira metade do século VIII, declarou ser um profeta e foi visto pelos seus discípulos como um Messias. Ele era de Hamadã e ensinava doutrinas que afirmava ter recebido através da profecia. De acordo com Shahristani, ele opôs-se à crença do antropomorfismo, ensinou a doutrina da vontade livre, e sustentou que a Torah tinha um sentido alegórico em adição ao sentido literal. Ele preconizava que os seus seguidores levassem uma vida ascética, se abstivessem de carne e de vinho, e que rezassem e jejuassem frequentemente, seguindo nisto o seu mestre Abu 'Isa. Ele afirmava que a observância do Shabat e de festividades era meramente uma questão de memorial. Após a sua morte, os seus seguidores formaram uma seita, os Iudghanitas, que acreditavam que o seu Messias não tinha morrido, mas sim que iria regressar.
Serene
Entre 720 e 723, um Sírio, Serene (o seu nome aparece em várias fontes como Sherini, Sheria, Serenus, Zonoria, Saüra) apareceu como o Messias. A ocasião imediata para a sua aparição pode ter sido a restrição das liberdades dos Judeus pelo Califa Omar II (717-720) e seus esforços de proselitismo. De uma perspectiva política, este Messias prometia a expulsão dos Muçulmanos e a restauração dos Judeus na Terra Santa. Como Abu 'Isa and Yudghan, Serene foi também um reformador religioso. Ele era hostil ao Judaísmo Rabínico. Os seus seguidores não observavarm as leis da alimentação, as preces instituidas por rabinos e a proibição contra o "vinho de libação". Eles trabalhavam no segundo dia das festividades, não escreviam documentos para registrar casamentos e divórcios tal como as prescrições do Talmud, e não aceitaram as proibições do Talmud quanto ao casamento com parentes próximos.[10] Serene foi preso. Trouxeram-no perante o Califa Yazid, a quem declarou ter agido apenas por piada, pelo que foi entregue aos Judeus para castigo. Os seus seguidores foram recebidos de volta ao grupo religioso original após terem renunciado à heresia.
Messias durante as Cruzadas
Sob a influência das Cruzadas, o número de Messias aumentou, sendo que o século XII conheceu vários. Um apareceu em França (c. 1087) e foi assassinado pelos franceses. Outro apareceu na Província de Córdova (c. 1117), e outro ainda em Fez (c. 1127). Destes três nada se conhece que não a menção de Maimonides "Iggeret Teman" (carta aos judeus Iemenitas).
David Alroy
O próximo movimento Messiânico importante apareceu outra vez na Pérsia. David Alroy ou Alrui, nascido no Curdistão, declarou-se por volta de 1160 como um Messias. Tirando partido da sua popularidade pessoal, das fraquezas do Califado e do descontentamento dos Judeus, a quem foram impostas pesadas taxas, ele montou um esquema político, afirmando ter sido enviado por Deus para libertar os Judeus da opressão pelos Muçulmanos e liderá-los de volta a Jerusalém. Com este objectivo, ele intimou os guerreiros judeus do distrito vizinho do Adherbaijan e seus correligionários em Mosul e Bagdad para virem apoiar a captura de Amadia. A partir daí, a sua carreira está rodeada de lendas. O seu movimento falhou, e diz-se que teria sido assassinado, enquanto dormia, pelo seu próprio sogro. Uma taxa pesada foi imposta aos Judeus após esta revolta. Após a sua morte, Alroy teve muitos seguidores em Khof, Salmas, Tauris, e Maragha, e estes formaram uma seita chamada dos Menahemistas, com origem no nome Messiânico "Menahem," assumido pelo seu fundador.
No Iêmen
Pouco tempo depois de Alroy, um alegado anunciador do Messias apareceu no Iêmen (em 1172) numa altura em que os Muçulmanos estavam tentando converter os Judeus que ali viviam. Ele declarou que as desgraças deste tempo eram um prognóstico da vinda do reino Messiânico, e ordenava aos Judeus que dividissem a sua propriedade com os pobres. Este pseudo-messias foi tematizado pelo "Iggeret Teman" de Maimónides. Ele continuou a sua actividade por um ano, tendo depois sido preso pelas autoridades muçulmanas e decapitado após a sua própria sugestão, diz-se, de forma a poder provar a verdade da sua missão ao retornar à vida.
Abraão Abulafia
Com Abraão ben Samuel Abulafia (Hebreu: אברהם בן שמואל אבולעפיה) (Saragoça, Espanha, 1240; morreu depois de 1291 em Comino, Malta), o cabalista, começa a tradição de pseudo-Messias cujas actividades são profundamente influenciadas pelas suas especulações cabalísticas.
Como resultado dos seus estudos místicos, Abulafia começou a acreditar que era um profeta, e num livro profético publicado em Urbino (1279) ele declarou que Deus lhe tinha falado. Em Messina, na ilha da Sicília, onde foi bem recebido e ganhou discípulos, declarou ser o Messias e anunciou 1290 como o ano do início da era messiânica. Solomon ben Adret, a quem apelaram para julgar quanto às afirmações de Abulafia, condenou-o, e algumas congregações declararam-se contra ele. Perseguido na Sicília, foi para a ilha de Comino, próximo de Malta (c. 1288), ainda afirmando nas suas escritas a sua missão messiânica. Dois dos seus discípulos, José Gikatilla e Samuel, ambos de Medinaceli, declararam mais tarde serem profetas e milagreiros. O último profetizou em linguagem mística em Ayllon em Segóvia o advento do Messias .
Nissim ben Abraham
Um outro pretenso profeta foi Nissim ben Abraham, activo em Ávila. Os seus seguidores diziam que apesar de analfabeto, tinha sido favorecido subitamente por um anjo, com o poder de escrever um livro místico "A maravilha da Sabedoria". De novo, apelaram a Solomon ben Adret, que duvidou da pretensão profética de Nissim e aconselhou investigação cuidadosa. O profeta continuou a sua actividade, no entanto, e fixou até o último dia do quarto mês, Tammuz, 1295, como a data da vinda do Messias. Os crentes prepararam-se para o evento jejuando e dando para a caridade, e reuniram-se no dia designado. Mas em vez de encontrarem o Messias, alguns viram pequenas cruzes presas aos seus vestimentos, talvez colocadas por descrentes para ridicularizar o movimento. Na sua decepção, alguns dos seguidores de Nissim ter-se-iam convertido ao Cristianismo. Não se sabe o que aconteceu ao profeta.
Moisés Botarel de Cisneros
Um século depois, outro falso Messias surgiu. Este pretendente a Messias seria Moses Botarel of Cisneros.[11] Um dos seus aderentes terá sido Hasdai Crescas. A sua relação é referida por Jerónimo da Santa Fé no seu discurso na disputação de Tortosa em 1413.
Asher Lemmlein
Em 1502, Asher Lemmlein (Lämmlein), um alemão proclamando ser um anunciador do Messias, apareceu em Ístria, perto de Veneza, e anunciou que se os Judeus fossem penitentes e praticassem a caridade, dentro de seis meses viria o Messias, e um pilar de nuvens e de fumo iria preceder os Judeus no seu regresso a Jerusalém. Ele teve seguidores em Itália e na Alemanha, mesmo entre Cristãos. Em obediência às suas preces, as pessoas jejuaram, rezaram e deram esmolas para preparar a vinda do Messias, e o ano ficou conhecido como o "ano da penitência". Mas o "Messias" terá morrido ou desaparecido (ver Lemmlein Asher).
Reuveni e Salomão Molko
Entre os pseudo-messias há que incluir David Reuveni e Salomão Molko. O primeiro afirmou ser o embaixador e irmão do Rei de Khaibar, uma cidade e antigo distrito da Arábia, onde os descendentes das "tribos perdidas" de Rubem e Gad supostamente viviam. Pediu ao Papa e a potências europeias que lhes fornecessem canhões e armas de fogo para a guerra com os Muçulmanos que, disse, impediam a união dos Judeus que viviam nos dois lados do Mar Vermelho. Negou expressamente ser um Messias ou um profeta [12]), dizendo que era apenas um guerreiro.
A boa-vontade com que foi acolhido pelo Papa em 1524, a audiência que lhe foi concedida nas cortes portuguesas em 1525 (a convite do Rei D. João III), onde recebeu pela primeira vez a promessa de ajuda e a pausa temporária na perseguição aos Marranos, fez crer a estes judeus portugueses e espanhóis que Reuveni era um precursor do Messias. Selaya, inquiridor de Badajoz, queixou-se ao Rei de Portugal que um Judeu vindo do Oriente (referindo-se a Reuveni) tinha suscitado aos Marranos espanhóis a esperança de que o Messias chegaria e iria liderar Israel de todas as suas terras de volta à Palestina, e que tinha mesmo encorajado a actos públicos.[13] Um espírito de expectativa cresceu durante a estadia de Reuveni em Portugal. Uma mulher marrana da região de Herara, em Puebla de Alcocer declarou ser uma profeta, teve visões, e prometeu liderar os seus correligionários para a Terra Santa. Foi queimada viva, juntamente com quem acreditava nela.
Isaac Luria
Isaac Luria (Isaac ben Solomon Ashkenazi Luria) foi um seguidor judeu da Cabala (misticismo esotérico) e reivindicou ser o Messias. Mais tarde, o seu discípulo e seguidor Hayyim Vital Calabrese foi tido como o Messias por alguns judeus da Palestina. Ambos afirmaram serem Messias Efraíticos, anunciadores do Messias Davídico.
Isaac Luria (n. 1534 em Jerusalém; f. 1572 em Safed, Israel) ensinava no seu sistema místico a transmigração e superfetação das almas, e acreditava ele próprio possuir a alma do Messias da casa de José, e ter como missão apressar a vinda do Messias da linha de David através do melhoramento místico das almas.
Tendo desenvolvido o seu sistema Cabalístico no Egipto sem no entanto conseguir ali muitos seguidores, ele foi para Safed, Israel, por volta de 1569. Foi ali que conheceu Hayyim Vital Calabrese, a quem revelou os seus segredos e através de quem assegurou muitos seguidores. A estes, ensinou secretamente o seu messianismo. Ele acreditava que a era messiânica iria ter ínicio no princípio da segunda metade do segundo dia (do ano 1000) após a destruição do templo de Jerusalém, ou seja, em 1568.
Com a morte de Luria, Hayyim Vital Calabrese (n. 1543; f. 1620 em Damasco) reivindicou ser o Messias Efraíta e pregou o breve advento da era Messiânica. Em 1574, Abraão Shalom, um pretendente a Messias Davidico, comunicou a Vital, dizendo que ele (Shalom) era o Messias Davidico, enquanto que Vital era o Messias da casa de José. Ele pediu a Vital que fosse a Jerusalém e que ali ficasse pelo menos dois anos, com o que o espírito divino iria chegar-lhe.
Shalom disse a Vital, para além disso, que não receasse a morte, o destino do Messias Efraíta, já que ele iria tentar salvá-lo dessa perdição.
Sabbatai Zevi
O movimento messiânico mais importante de todos, e um cuja influência atingiu todo o mundo judaico, tendo durado em vários sítios mais de um século, foi o movimento de Sabbatai Zevi (1626- 1676).
Sabbatai sofria de crises de tristeza, seguidas de período de grande alegria e actividade; tem sido sugerido que ele seria um doente bipolar (maníaco-depressivo). Um dia Sabbatai foi ao encontro de Nathan de Gaza (1644-1680), uma espécie de adivinho e curandeiro, na esperança de encontrar a solução para os seus males. Nathan reconhece-o como Messias e incute-lhe essa ideia; Sabbatai deve a Nathan a elaboração da teologia deste movimento messiânico, uma vez que Sabbatai nada escreveu e não apresentou nenhuma mensagem original.
Em Setembro de 1665, na cidade de Esmirna, diante de uma multidão em delírio, Sabbatai declara-se Messias de Israel. Seis meses depois, Sabbatai dirige-se para Constantinopla, provavelmente com o objectivo de converter os muçulmanos. Em Fevereiro de 1666 é preso por ordem de Mustafá Paxá que lhe apresentou duas alternativas: a conversão ao Islão ou a morte. Para escapar à morte, Sabbatai renuncia ao Judaísmo e converte-se à religião muçulmana. Nathan de Gaza e os outros seguidores interpretaram a sua apostasia como a prova de que ele era realmente o Messias: os actos de redenção são aqueles que causam mais escândalo. Ver o artigo Sabbatai Zevi para mais detalhes.
Pseudomessias sabbatainianos
Após a morte de Sabbatai seguiu-se uma linha de messias putativos. Jacob Querido, filho de Joseph Filosof, e irmão da quarta mulher de Sabbatai, tornou-se líder dos Shabbethanos em Salónica, sendo visto como a encarnação de Shabbethai. Ele afirmava-se filho de Sabbatai e adoptou o nome Jacob Tzvi. Com 400 seguidores, ele converteu-se ao Islão por volta de 1687, formando uma seita chamada Dönmeh. Ele próprio chegou mesmo a peregrinar a Meca (c. 1690). Após a sua morte, o seu filho Berechiah ou Berokia sucedeu-o (c. 1695-1740).
Vários seguidores de Sabbatei declararam-se eles próprios Messias. Miguel Abraham Cardoso (1630 - 1706), nascido de pais marranos, pode ter sido iniciado no movimento Shabbethaniano por Moisés Pinheiro em Livorno. Ele tornou-se um profeta do Messias, e quando o último se converteu ao Islão, ele chamou-o de traidor, dizendo que é necessário que o Messias se conte entre os pecadores por forma a expiar a idolatria de Israel.
Ele aplicou a passagem de Isaías LIII a Sabbatai, e enviou epístolas que provariam que ele era o verdadeiro Messias, chegando mesmo a sofrer a perseguição por defender a sua causa. Mais tarde, considerou-se um Messias Efraíta, argumentando com alegadas marcas no seu corpo que o provariam. Pregou e escreveu sobre vinda em breve do Messias, marcando datas diferentes, até que acabou por morrer.
Mordecai Mokia
Outro seguidor de Shabbethai que lhe permaneceu fiel, Mordecai Mokia, ou Mordekay Mokiah ("o admoestador") de Eisenstadt, também pretendeu ser um Messias. O seu período de actividade foi de 1678 a 1682 ou 1683.
Defendeu inicialmente que Shabbethai era o verdadeiro Messias e que a sua conversão tinha sido necessária por motivos místicos. Pregava que este não morrera mas que se iria revelar dentro de três anos após a sua suposta morte, e apontou para as perseguições de Judeus em Oran (Espanha), na Áustria, e em França, e a pestilência na Alemanha como presságios da sua vinda.
Encontrou seguidores entre judeus da Hungria, Morávia e da Boémia. Dando um passo mais, ele declarou ser o Messias Davídico. Shabbethai, de acordo com ele, passou apenas a ser o Messias Efraíta. Como tinha sido rico, significava que não poderia executar a redenção de Israel. Ele, Mordecai, sendo pobre, era o Messias verdadeiro e ao mesmo tempo a encarnação da alma do Messias efraíta.
Judeus italianos, ouvindo falar dele, convidaram-no a ir até Itália. Viajou para a Itália por volta de 1680, tendo sido bem recebido em Reggio e Modena. Falou das preparações messiânicas que teria que fazer em Roma, e deu a entender que talvez adoptasse o Cristianismo exteriormente. Denunciado à Inquisição ou aconselhado a deixar a Itália, ele regressou à Boémia, onde se diz que se tornou demente. A partir deste tempo, uma seita começou a tomar forma ali, e persistiu até à era Mendelssoniana.
Outro pretendente a Messias Shabbethaniano foi Löbele Prossnitz. Ele ensinou que Deus tinha dado o domínio do mundo ao "pio", isto é, aquele que entrara nas profundezas da Cabala. Tal representação de Deus tinha sido Shabbethai, cuja alma tinha passado para outros homens "pios", Jonathan Eybeschütz e ele próprio.
Outro, Isaías Hasid (um cunhado do Shabbethaniano Judah Hasid), que vivia em Mannheim, afirmou secretamente ser o Messias ressuscitado apesar de ter publicamente abjurado de quaisquer crenças Shabbethanianas.
Jacob Frank
Jacob Frank (n. 1726 em Podolia; f. 1791), fundador dos franquistas, também afirmou ser o Messias. Na sua juventude tinha tido contacto com o Dönmeh. Ele ensinava que era uma reencarnação do Rei David. Tendo assegurado alguns seguidores entre os Judeus da Turquia e de Valáquia (na actual Roménia), ele veio em 1755 até à Podolia, onde os Shabbethanianos necessitavam de um líder, e revelou-se como a reencarnação da alma de Berechiah.
Enfatizou a ideia do "rei sagrado" que seria ao mesmo tempo Messias, tendo-se denominado apropriadamente de "santo señor". Os seus seguidores afirmam que realizou milagres, tendo chegado mesmo a rezar-lhe.
O seu objectivo (e o da sua seita) era o de arrancar pela raiz o Judaísmo rabínico. Foi forçado a deixar Podolia; e seus seguidores foram perseguidos.
Regressando em 1759, aconselhou os seus seguidores a converterem-se ao cristianismo. Cerca de 1000 deles converteram-se, tornando-se polacos gentios com origens judaicas. Ele próprio converteu-se em Varsóvia em Novembro de 1759.
Mais tarde, a sua insinceridade foi exposta, e foi emprisionado por heresia, permanecendo no entanto, mesmo encarcerado, o líder de sua seita.
Menachem Mendel Schneerson
Entre a linha Chabad Lubavitch do Judaísmo chassídico houve um crescente fervor messiânico nos finais da década de 1980 e princípios da década de 1990, devido à crença que o seu líder, Menachem Mendel Schneerson estaria prestes a revelar-se como o Messias. A morte de Schneerson em 1994 abateu um pouco este sentimento, apesar de muitos seguidores de Schneerson ainda acreditarem que ele é o Messias e que irá regressar em devido tempo.
Ver também
Messianismo
Lista de pessoas proclamadas Messias
Saoshyant
Referências
1 ↑ Josephus, "B. J." ii. 13, §; 4; idem, "Ant." xx. 8, §; 6
2 ↑ Matt. xxiv. 24
3 ↑ Atos 5 v. 37
4 ↑ Talmud (tratado Sanhedrin 98b)
5 ↑ Números xxiv. 17
6 ↑ Talmud tracate Sanhedrin 97b
7 ↑ (Sanh. 97b) ou 471 ('Ab. Zarah 9b)
8 ↑ (Socrates, "Historia Ecclesiastica," vii. 38; Grätz, "Gesch." 3d ed., iv. 354-355)
9 ↑ Para outras formas do seu nome ver e para a sua seita ver "J. Q. R." xvi. 768, 770, 771; Grätz, l.c. v., notas 15 e 17
10 ↑ Grätz, l.c. nota 14
11 ↑ Grätz (l.c. viii. 404)
12 ↑ Fuenn, "Keneset Yisrael," p. 256
13 ↑ Grätz, l.c. ix. 532
Re: Porque os 16 Messias que já Vieram não é o Prometido por Deus ao Mundo!
Messias judaicos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pessoas_proclamadas_Messias
Messias cristãos
Messias islâmicos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pessoas_proclamadas_Messias
- Teudas (44-46) na província da Judéia
- Menahem ben Judá participante na revolta contra Agripa II
- Simon bar Kokhba (morto em 135 d.C.)
- Moisés de Creta (século V)
- Abraham Abulafia (nascido em 1240 )
- Nissim ben Abraham (cerca de 1295)
- Isaac Luria (1534- 1572), notável cabalista
- Sabbatai Zevi (1626 - 1676)
- Barukhia Russo (Osman Baba), sucessor de Sabbatai Zevi
- Jacob Querido (morto em 1690), dizia ser a reencarnação de Sabbatai Zevi.
- Israel ben Eliezer (1698 - 1760), conhecido como Baal Shem Tov, fundador do hassidismo
- Menachem Mendel Schneerson (1902 -1994)
- Jesus Cristo (século I d.C)[1]
Messias cristãos
- Jesus Cristo (século I)[1]
- Aldebert (século VIII)
- Tanchelm da Antuérpia (c. 1110)
- Ann Lee (1736-1784)
- Hong Xiuquan (1812-1864), clamava ser o irmão mais jovem de Jesus.
- Haile Selassie (1892-1975), messias do Movimento do Rastafari.
- Sun Myung Moon (1920), fundador da Igreja da Unificação.
- David Koresh (1959-1993).
- Jacobina Mentz Maurer (1841-1874)
- Maria Devi Christos (1960), fundadora da Grande Irmandade Branca.
- Inri Cristo (1948), brasileiro que se proclama a reencarnação de Jesus Cristo.
- Matayoshi Mitsuo, autoproclamado messias japonês que concorreu para a Câmara dos Deputados do Japão com o nome "Jesus Cristo". Recebeu sete mil votos e não se elegeu.
- José Luis de Jesus Miranda - fundador da "Creciendo en Gracia" auto-proclamado "Jesus Cristo Hombre".
Messias islâmicos
- Maomé (570-632)
- Muhammad Jaunpuri
- Báb (1819-1850), fundador do babismo. Nasceu em Shíráz, Pérsia (atual Irã).
- Mirza Ghulam Ahmad
- Muhammad Ahmad (1844-1885), líder religioso que declarou ser o mahdi.
- Mohammed Abdullah Hassan
- Rashad Khalifa
- Juhayman al-Otaibi
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