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    Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu!

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    Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu! Empty Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu!

    Mensagem por Fco Oliveira Dom Fev 12, 2012 4:56 pm

    Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu! Yerani10

    As
                 Provas e as Contra Provas de que Jesus Nunca Existiu!

    http://www.umanovaera.com/Fraudes_Religiosas/jesus_cristo_nunca_existiu.htm
                         
                 A Igreja serviu-se de
                 farta documentação, conforme já mencionamos anteriormente, com
                 intenção de provar a existência de Cristo. No entanto, a
                 história ignora-o completamente. Quanto aos autores profanos que
                 pretensamente teriam escrito a seu respeito, foram nesta parte
                 falsificados. Por outro lado, documentos históricos demonstram
                 sua inexistência. As provas históricas merecem nosso crédito,
                 porque pertencem à categoria dos fatos certos e positivos, e
                 constituem testemunhos concretos e válidos de escritores de
                 determinadas escolas.


                         
                 A interpretação da
                 Bíblia e da mitologia comparada não resiste a uma confrontação
                 com a história. Flávio Josefo, Justo de Tiberíades, Filon de
                 Alexandria, Tácito, Suetônio e Plínio, o Jovem, teriam feito em
                 seus escritos, referências a Jesus Cristo. Todavia, tais escritos
                 após serem submetidos a exames grafotécnicos, revelaram-se
                 adulterados no todo ou em parte, para não se falar dos que foram
                 totalmente destruídos. Além disso, as referências feitas a
                 Crestus, Cristo ou Jesus, não são feitas exatamente a respeito
                 do Cristo dos Cristãos. Seria mesmo difícil estabelecer qual o
                 Cristo seguido pelos cristãos, visto que esse era um nome comum
                 na Galiléia e Judéia.


                         
                 Segundo Tácito,
                 judeus e egípcios foram expulsos de Roma por formarem uma só e
                 mística superstição cristã. As expulsões ocorreram duas vezes
                 no tempo de Augusto e a terceira vez no governo de Tibério, no
                 ano 19 desta era. Tais expulsões desmentem a existência de
                 Jesus, porquanto, ocorreram quando ainda o nome de cristão
                 aplicava-se a superstição judaico-egípcia, a qual se confundiu
                 com o cristianismo.


                         
                 Filon de Alexandria,
                 apesar de ter contribuído poderosamente para a formação do
                 cristianismo, seu testemunho é totalmente contrário à
                 existência de Cristo. Filon havia escrito um tratado sobre o Bom
                 Deus – Serapis –, tratado este que foi destruído. Os
                 evangelhos cristãos a ele muito se assemelham, e os
                 falsificadores não hesitaram em atribuir as referências como
                 sendo feitas a Cristo.


                         
                 Os historiadores
                 mostram que essa religião nasceu em Alexandria, e não em Roma ou
                 Jerusalém. Fazem ver que ela nasceu das idéias de Filon que,
                 platonizando e helenizando o judaísmo, escreveu boa parte do
                 Apocalipse. A mesma transformação que o cristianismo dera ao
                 judaísmo ao introduzir-lhe o paganismo e a idolatria, Filon
                 imprimira a essa crença, até então apenas terapeuta, dando-lhe
                 feição grega, de cunho platônico.


                         
                 Embora tenha sido de
                 certo modo o precursor do cristianismo, não deixou a menor prova
                 de ter tomado conhecimento da existência de Jesus Cristo, o mago
                 rabi, e isto é lógico porque o cristianismo só iria ser
                 elaborado muito depois de sua morte.

    Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu! 10491073_778880072133235_4506217145953170274_n
                        
                 Bastaria o silêncio
                 de Filon para provar estarmos diante de uma nova criação
                 mitológica, de cunho metafísico. Entretanto, escrevendo como
                 cristão, os lançadores do cristianismo louvaram-se nas suas
                 idéias e escritos. Tivesse Jesus realmente existido, jamais Filon
                 deixaria de falar em seu nome, descreveria certamente sua vida
                 miraculosa. Filon relata os principais acontecimentos de seu
                 tempo, do judaísmo e de outras crenças, não mencionando,
                 porém, nada sobre Jesus. Cita Pôncio Pilatos e sua atuação
                 como Procurador da Judéia, mas não se refere ao julgamento de
                 Jesus a que ele teria presidido.


                         
                 Fala igualmente dos
                 essênios e de sua doutrina comuna dizendo tratar-se de uma seita
                 judia, com mosteiro à margem do Jordão, perto de Jerusalém.
                 Quando no reinado de Calígula esteve em Roma defendendo os
                 judeus, relata diversos acontecimentos da Palestina, mas não
                 menciona nada a respeito de Jesus, seus feitos ou sua sorte e
                 destino.


                        
                 Filon, que foi um dos
                 judeus mais ilustres de seu tempo, e sempre esteve em dia com os
                 acontecimentos, jamais omitiria qualquer notícia acerca de Jesus,
                 cuja existência, se fosse verdadeira, teria abalado o mundo de
                 então. Impossível admitir-se tal hipótese, portanto.


                         
                 Por isso é que M.
                 Dide fez ver que, diante do silêncio de homens extraordinários
                 como Filon, os acontecimentos narrados pelos evangelistas não
                 passam de pura fantasia religiosa. Seu silêncio é a sentença de
                 morte da existência de Jesus.


                         
                 O mesmo silêncio se
                 estende aos apóstolos, assinala Emílio Bossi. Evidencia que tudo
                 quanto está contido nos Evangelhos refere-se a personalidades
                 irreais, ideais, sobrenaturais de inexistentes taumaturgos. O
                 silêncio de Filon e de outros se estende não apenas a Jesus, mas
                 também aos seus pretensos apóstolos, a José, a Maria, seus
                 filhos e toda a sua família.

    Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu! Flavio12


                         
                 Flávio Josefo, tendo
                 nascido no ano 37, e escrevendo até 93 sobre judaísmo,
                 cristianismo terapeuta, messias e Cristos, nada disse a respeito
                 de Jesus Cristo. Justo de Tiberíades, igualmente não fala em
                 Jesus Cristo, conquanto houvesse escrito uma história dos judeus,
                 indo de Moisés ao ano 50. Ernest Renan, em sua obra “Vie de
                 Jesus”, apesar de ter tentado biografar Jesus, reconhece o
                 pesado silêncio que fizeram cair sobre o pretenso herói do
                 cristianismo.


                         
                 Os Gregos, os romanos
                 e os hindus dos séculos I e II jamais ouviram falar na
                 existência física de Jesus Cristo. Nenhum dos historiadores ou
                 escritores, judeus ou romanos, os quais viveram ao tempo em que
                 pretensamente teria vivido Jesus, ocupou-se dele expressamente.
                 Nenhum dedicou-lhe atenção. Todos foram omissos quanto a
                 qualquer movimento religioso ocorrido na Judéia, chefiado por
                 Jesus.


                         
                 A história não só
                 contesta a tudo o que vem nos Evangelhos, como prova que os
                 documentos em que a Igreja se baseou para formar o cristianismo
                 foram todos inventados ou falsificados no todo ou parte, para esse
                 fim. A Igreja sempre dispôs de uma equipe de falsários, os quais
                 dedicaram-se afanosamente a adulterar e falsificar os documentos
                 antigos com o fim de pô-los de acordo com os seus cânones.


                         
                 O piedoso e culto
                 bispo de Cesaréia, Eusébio, como muitos outros tonsurados,
                 receberam ordens papais para realizar modificações em
                 importantes papéis da época, adulterando-os e emendando-os
                 segundo suas conveniências. Graças a esses criminosos arranjos,
                 a Igreja terminaria autenticando impunemente sua novela religiosa
                 sobre Jesus Cristo, sua família, seus discípulos e o seu tempo.


                         
                 Conan Doyle
                 imortalizou o seu personagem, Sherlock Holmes, assim como Goethe
                 ao seu Werther. Deram-lhes vida e movimento como se fossem pessoas
                 reais, de carne e ossos. Muitos outros escritores imortalizaram-se
                 também através de suas obras, contudo, sempre ficou patente
                 serem elas pura ficção, sem qualquer elo que as ligue com a vida
                 real. Produzem um trabalho honesto e honrado aqueles que assim
                 procedem, ao contrário daqueles que deturpam os trabalhos
                 assinados por eminentes escritores, com o objetivo premeditado de
                 iludir a boa fé do próximo. E procedimento que, além de
                 criminoso, revela a incapacidade intelectual daqueles que precisam
                 se valer de tais meios para alcançar seus escusos objetivos.


                         
                 Berson, citado por
                 Jean Guitton em “Jesus”, disse que a inigualável humildade de
                 Jesus dispensaria a historicidade; entretanto, erigiu os
                 Evangelhos como documento indiscutível como prova, o que a
                 ciência histórica de hoje rejeita. Só depois de muito entrado
                 em anos é que se tornaria indiferente para com a pirracenta
                 crença religiosa dos seus antepassados, como aconteceu com mentes
                 excepcionalmente cultas, tornadas ilustres pelo saber e pelo
                 conhecimento e não apenas pelo dinheiro.


                         
                 Diante da história,
                 do conhecimento racional e científico que presidem aos atos da
                 vida humana, muitos já se convenceram da primária e irreal
                 origem do cristianismo, o qual nada mais é do que uma síntese do
                 judaísmo com o paganismo e a idolatria greco-romana do século I.


                         
                 Graças ao trabalho
                 de notáveis mestre de Filosofia e Teologia da Escola de
                 Tübíngen, na Alemanha, ficou provado que os Evangelhos e mesmo
                 toda a Bíblia não possuem valor histórico, pondo-se em dúvida
                 conseqüentemente tudo quanto a Igreja impôs como verdade sobre
                 Jesus Cristo. Tudo o que consta dos Evangelhos e do Novo
                 Testamento são apenas arranjos, adaptações e ficções, como o
                 próprio Jesus Cristo o foi.


                       
                 Através da pesquisa
                 histórica e de exames grafotécnicos ficou evidenciado que os
                 escritos acima referidos são apócrifos. De sorte que, não
                 servindo como documentos autênticos, devem ser rejeitados pela
                 ciência. Jean Guitton diz que o problema de Jesus varia e acordo
                 com o ângulo sob o qual seja examinado: histórico, filosófico
                 ou teológico.


                         
                 A história exige
                 provas reais, segundo as quais se evidenciem os movimentos da
                 pessoa ou do herói no palco da vida humana, praticando todos os
                 atos a ela concernentes, em todos os seus altos e baixos. Pierre
                 Couchoud, igualmente citado por Guitton, sendo médico e
                 filósofo, considerou Jesus como tendo sido “a
                 maior existência que já houve, o maior habitante da terra”,
                 entretanto, acrescentou: “não existiu no sentido
                 histórico da palavra: não nasceu. Não sofreu sob Pôncio
                 Pilatos, sendo tudo uma fabulação mítica”.


                         
                 A passagem de Jesus
                 pela terra seria o milagre dos milagres: “o continente, embora
                 fosse o menor, contivera o conteúdo, que era o maior!” A
                 Filosofia quer fatos para examinar e explicar à luz da razão,
                 generalizando-o. No que se refere à existência de Jesus, é
                 patente a impossibilidade de generalização, porquanto, na
                 qualidade de mito, como os milhares que o antecederam, sua
                 personalidade é apenas fictícia, por conseguinte, nenhum
                 material pode oferecer à Filosofia para ser sistematizado,
                 aprofundado ou explicado.


                         
                 No tocante à
                 Teologia, cabe-lhe apenas a parte doutrinária acerca das coisas
                 divinas. A ela, interessa apenas incutir nas mentes os seus
                 princípios, sem, contudo, procurar neles o que possa existir de
                 concreto, o que inclusive seria contrário aos interesses
                 materiais, daqueles aos quais aproveita a religião. Os
                 Enciclopedistas mostraram como eram tolos e irracionais os dogmas
                 da Igreja, lembrando ainda que ela era um dos mais fortes pilares
                 do feudalismo escravocrata.

    Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu! Voltai10


                         
                 Voltaire mostrou as
                 coincidências entre o Evangelho de João e os escritos de Filon,
                 lembrando ter sido ele um filósofo grego de ascendência judia,
                 cujo pai, um outro judeu culto, teria sido contemporâneo de
                 Jesus, se ele tivesse realmente existido. A filosofia religiosa de
                 Filon era a mesma do cristianismo, tanto que inicialmente foi
                 cogitada sua inclusão entre os fundadores da nova crença.
                 Contudo, após exame rigoroso de sua obra, foram encontradas
                 idéias opostas aos interesses materiais dos lideres cristãos da
                 época.


                         
                 Devemos aos
                 Enciclopedistas, bem como a Voltaire, o incentivo para que muitos
                 pensadores futuros pudessem desenvolver um trabalho livre, na
                 pesquisa da verdade. As convicções de Voltaire são o fruto de
                 profundo estudo das obras de Filon. Os racionalistas,
                 posteriormente, servindo-se de seus escritos, concluíram que a
                 Igreja criou seus dogmas de acordo com a lenda e o mito,
                 impondo-os a ferro e fogo.


                         
                 Bauer, aplicando os
                 princípios hegelianos na Universidade de Tübingen, concluiu que
                 os Evangelhos haviam sido escritos sob a influência judia, de
                 acordo com seu gosto. Posteriormente, interesses materiais e
                 políticos motivaram alterações nos mesmos. Em vista de tais
                 interesses é que Pedro, o pregador do cristianismo nascente, que
                 era pró-judeu, teve de ser substituído por Paulo, favorável aos
                 romanos. E Marcião teria sido o autor dos escritos atribuídos ao
                 inexistente Paulo.


                         
                 O mérito da Escola
                 de Tübingen consiste em haver provado que os Evangelhos são
                 apócrifos, e assim não servem como documento aceitável pela
                 história. Levando ao conhecimento do mundo livre que os
                 fundamentos do cristianismo são mistificações puras, os mestres
                 da referida Escola abalaram os alicerces de uma empresa, que há
                 séculos explora a humanidade crente, vendendo o nome de Deus a
                 grosso e a varejo.


                         
                 Tudo nos leva a crer
                 que, no futuro, o conhecimento científico exigirá bases sólidas
                 para todas as coisas, quando então as religiões não mais
                 prevalecerão, porquanto, não poderão contribuir para a ciência
                 ou para a história, com qualquer argumento sólido e fiel.


                         
                 Ademais, não nos
                 parece lógico que o homem atual, o qual já atingiu um tão
                 elevado nível de desenvolvimento, o que se verifica em todos os
                 setores do conhecimento, tais como científico, tecnológico e
                 filosófico, permaneça preso a crenças em deuses inexistentes,
                 em mitos e tabus.


                         
                 Diz-se que a Bíblia,
                 o livro sagrado dos cristãos, do qual se valem eles para provar a
                 existência de seu Deus e Jesus Cristo, seu filho unigênito, foi
                 escrito sob a inspiração divina. O Próprio Deus tê-lo-ia
                 escrito, através de homens inspirados por ele, claro. A doutrina
                 cristã ensina que Deus, além de onipotente, é onipresente e
                 onisciente.

    Sendo dotado de tais atributos – onisciência e
                 onipresença –, seria de se esperar que Deus, ao ditar aos
                 homens inspirados o que deveriam escrever, não se restringisse
                 apenas ao relato das coisas, fatos ou lugares então conhecidos
                 pelos homens.


                         
                 Sendo onipresente,
                 deveria estar no universo inteiro. Conhecê-lo e levá-lo ao
                 conhecimento dos homens, e não apenas limitar-se a falar dos
                 povos ou lugares que todos conheciam ou sabiam existir. Sendo
                 onisciente, deveria saber de todas s coisas de modo certo,
                 correto, exato, e assim inspirar ou ensinar.


                         
                 Todavia, aconteceu
                 justamente o contrário. A Bíblia, escrita por homens inspirados
                 por Deus onipresente e onisciente, está repleta de erros, os mais
                 vulgares e incoerentes, revelando total ignorância acerca da
                 verdade e de tudo mais.


                         
                 Vejamos apenas um
                 exemplo. Diz a Bíblia que o sol, a lua e as estrelas foram
                 criadas em função da terra: para iluminá-la. Seria o centro do
                 universo, então, o que é totalmente falso. Hoje, ou melhor, há
                 muito tempo, todos sabemos que a terra é apenas um grão de areia
                 perdido na imensidão do universo, sendo mesmo uma das menores
                 porções que o compõe, inclusive dentro do sistema solar de que
                 faz parte.

    Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu! Josua10


                         
                 Como teria Josué
                 feito parar o sol, a fim de prolongar o dia e ganhar sua batalha
                 contra os cananitas, sem acarretar uma catástrofe? Decididamente,
                 quem escreveu tais absurdos, sendo homem, sujeito a falhas e
                 erros, é perdoável.

    Entretanto, sendo um Deus onipresente e
                 onisciente, ou por sua inspiração, é inconcebível. E mais
                 inconcebível ainda é que o homem moderno permaneça escravo
                 desta ou de qualquer outra religião.

    Dispondo de modernos meios
                 de difusão e divulgação da cultura, o homem não pode ignorar o
                 quanto é falsa a doutrina cristã, além de absurda, o mesmo
                 estendendo-se a qualquer outra forma de culto ou religião. Como
                 entender que sendo Deus onipresente e onisciente, não saberia que
                 todos os corpos do universo possuem movimento, e que este os
                 mantém dentro de sua órbita, sem atropelos ou abalroamento?


                         
                 Quando Jeová
                 resolveu disciplinar o comportamento dos hebreus, marcou encontro
                 com Moisés, no Monte Sinai, para lhe entregar as tábuas da lei.
                 Fato idêntico acontecera muito antes, quando Hamurabi teria
                 recebido das mãos do deus Schamash a legislação dos babilônios
                 no século XVII a.C.. A mesma foi encontrada em Susa, uma das
                 grandes metrópoles do então poderoso império babilônio,
                 encontrando-se atualmente guardada no Museu do Louvre, em Paris.


                         
                 No que concerne aos
                 Evangelhos, foram escritos em número de 315, copiando-se sempre
                 uns aos outros. No Concílio de Nicéia, tal número foi reduzido
                 para 40, e destes foram sorteados os 4 que até hoje estão
                 vigorando.


                         
                 A. Laterre, entre
                 outros escritores, assinala ter sido o Evangelho de Marcos o mais
                 antigo, e haver servido de paradigma para os outros, os quais não
                 guardaram sequer fidelidade ao original, dando margem a choques e
                 entrechoques de doutrina.


                         
                 Após o Evangelho de
                 Marcos, começaram a surgir os demais que, alcançando elevado
                 número, foram reduzidos. A escolha não visou os melhores, o que
                 seria lógico, mas baseou-se tão-somente no prestigio político
                 dos bispos das regiões onde haviam sido compostos.


                         
                 A. Laterre patenteou
                 igualmente, em “Jesus e sua doutrina”, que a lenda composta
                 pelos fundadores do cristianismo, para ser admitida pelos homens
                 como verdade, fora copiada de fontes mitológicas muito anteriores
                 ao próprio judaísmo, remontando aos antigos deuses hindus,
                 persas ou chineses.


                       
                   No
                 século II, quando começou a aparecer a biografia de Jesus, havia
                 apenas o interesse político e material em se manter a sua santa
                 personalidade idealizada. Constantino, no século IV, tendo
                 verificado que suas legiões haviam-se tornado reticentes no
                 cumprimento de suas ordens contra os cristãos, resolveu mudar de
                 tática e aderir ao cristianismo. Percebendo que os bispos de
                 Alexandria, Jerusalém, Edessa e Roma tinham a força necessária
                 para fazer-lhe oposição, sentiu-se na contingência de ceder
                 politicamente, com o objetivo de conseguir obediência total e
                 unificar o império. De sorte que sua adesão ou conversão ao
                 cristianismo não se baseou em uma convicção intima, espiritual,
                 porém, resultou de conveniências políticas.


                         
                 Embora não crendo na
                 religião cristã, percebeu que a cruz dar-lhe-ia a força que lhe
                 faltava para tornar-se o imperador único e obedecido cegamente.
                 Daí a história do sonho que tivera antes de uma batalha, segundo
                 o qual vira a cruz desenhada no céu e estas palavras escritas
                 abaixo: “in hoc signo vincis”, com este sinal, vencerás. Não
                 era cristão verdadeiro, apenas fingia sê-lo para conseguir os
                 seus objetivos.

                         
                 Dujardin conta-nos
                 que o cristianismo só surgiu a partir do ano 30, graças a um
                 rito em que se via a morte e a ressurreição de Jesus, o qual
                 seria uma divindade pré-cristã. Nesta seita, os seus adeptos
                 denominavam-se apóstolos, significando missionários, os que
                 traziam uma mensagem nova. Os apóstolos desse Jesus juravam
                 terem-no visto, após sua morte, ressuscitar e ascender ao céu.
                 Entretanto, não era este o Jesus dos cristãos.


                         
                 O Padre Aífred
                 Loisy, diante do enorme descrédito que o mito do cristianismo
                 vinha sofrendo nos meios cultos de Paris, resolveu pesquisar-lhe
                 as origens, visando assim desfazer as objeções apresentadas de
                 modo seguro e bem fundamentado. Buscava a verdade para mostrá-la
                 aos demais. Entretanto, ao fazer seus estudos, o Padre Loisy
                 constatou que realmente a crítica havia se baseado em fatos
                 incontestáveis. Por uma questão de honra, não poderia ocultar o
                 resultado de suas pesquisas, publicando-o logo em seguida. Sendo
                 tal resultado contrário fundamentalmente aos cânones da Igreja,
                 foi expulso de sua cátedra de Filosofia, na Universidade de
                 Paris, e excomungado pelo Papa, em 1908.


                       
                 O Pe. Loisy havia
                 concluído que os documentos nos quais a Igreja firmara-se para
                 organizar sua doutrina provieram do ritual essênio. Jesus Cristo
                 não tivera vida física. Era apenas o reaproveitamento da lenda
                 essênia do Crestus, o seu Messias. Verificou-se também que as
                 Paulinianas, de origem insegura, haviam sido refundidas em vários
                 pontos fundamentais e por diversas vezes, antes de serem
                 incluídas definitivamente nos Evangelhos. Do mesmo modo chegou à
                 conclusão de que os Evangelhos não poderiam servir de base para
                 a história, nem para provar a vida de Jesus, dada a sua
                 inautenticidade.


                         
                 Por sorte sua, já
                 não mais existia a Santa Inquisição; do contrário, o sábio
                 Padre Loisy teria sido queimado vivo. Os documentos relativos ao
                 governo de Pilatos, na Judéia, nada relatam a respeito de alguém
                 que, se intitulando de Jesus Cristo, o Messias ou o enviado de
                 Deus, tenha sido preso, condenado e crucificado com assentimento
                 ou mesmo contra sua vontade, conforme narram os evangelhos. Não
                 tomou conhecimento jamais de que um homem excepcional praticasse
                 coisas maravilhosas e sobrenaturais, ressuscitando mortos e
                 curando doentes ao simples toque de suas mãos, ou com uma
                 palavra, apenas.


                         
                 Se Pôncio Pilatos,
                 cuja existência é real e historicamente provável, que estava no
                 centro dos acontecimentos da época como governador da Judéia,
                 ignorou completamente a existência tumultuada de Jesus, é que de
                 fato ele não existiu. Alguém que, pelos atos que lhe são
                 atribuídos, chega mesmo ao cúmulo de ser aclamado “Rei dos
                 Judeus” por uma multidão exaltada, como ele o foi, não poderia
                 passar despercebido pelo governador da região.


                         
                 O imperador Tibério,
                 inclusive, jamais soube de tais ocorrências na Judéia. Estranho
                 que ninguém o informasse de que um povo, que estava sob o seu
                 domínio, aclamava um novo rei. Ilógico. A ele, Tibério, é que
                 caberia nomear um rei, governador ou procurador.


                         
                 Prosper Alfaric, em
                 L'Ecole de la Raison, assinala as invencíveis dificuldades do
                 cristianismo em conciliar a fé com a razão. Por isso, a nova
                 crença teve de apoderar-se das lendas e crenças dos deuses
                 solares, tais como Osíris, Mitra, Ísis, Átis e Hórus, quando
                 da elaboração de sua doutrina. Expôs, igualmente, que os
                 documentos descobertos em Coumrã, em 1947, eram o elo que faltava
                 para patentear que Cristo é o Crestus dos essênios, uma outra
                 seita judia.


                           O cristianismo nada
                 mais é, então, do que o sincretismo das diversas seitas judias,
                 misturadas às crenças e religiões dos deuses solares, por serem
                 as religiões que vinham predominando há séculos. A palavra “evangelho”
                 em grego significa “boa nova”, já figura na Odisséia de
                 Homero, Século XII, a.C.. Foi depois encontrada também numa
                 inscrição em Priene, na Jônia, numa frase comemorativa e de
                 endeusamento de Augusto, no seu aniversário, significando a “boa
                 nova” no trono. E isto ocorreu muito antes de idealizarem Jesus
                 Cristo.


                         
                 Conforme já
                 mencionamos anteriormente, no inicio do cristianismo, os
                 evangelhos eram em número de 315, sendo posteriormente reduzidos
                 para 4, no Concílio de Nicéia. Tal número indica perfeitamente
                 as várias formas de interpretação local das crenças religiosas
                 da orla mediterrânea acerca da idéia messiânica lançada pelos
                 sacerdotes judeus. Sem dúvida, este fato deve ter levado Irineu a
                 escrever o seguinte: “Há apenas 4 Evangelhos, nem mais um, nem
                 menos um, e que só pessoas de espírito leviano, os ignorantes e
                 os insolentes é que andam falseando a verdade”. A verdade da
                 Igreja, dizemos nós.


                         
                 Havia, então, os
                 Evangelhos dos naziazenos, dos judeus, dos egípcios, dos
                 ebionistas, o de Pedro, o de Barnabé, entre outros, os quais
                 foram queimados, restando apenas os 4 sorteados e oficializados no
                 Concílio de Nicéia. Celso, erudito romano, contemporâneo de
                 Irineu, entre os anos 170 e 180, disse: “Certos
                 fiéis modificaram o primeiro texto dos Evangelhos, três, quatro
                 e mais vezes, para poder assim subtrai-los às refutações”.


                         
                 Foi necessária uma
                 cuidadosa triagem de todos eles, visando retirar as divergências
                 mais acentuadas, sendo adotada a de Hesíquies, de Alexandria; e
                 de Pânfilo, de Cesaréía e a de Luciano, de Antióquia. Mesmo
                 assim, só na de Luciano existem 3500 passagens redigidas
                 diferentemente. Disso resulta que, mesmo para os Padres da Igreja,
                 os Evangelhos não são fonte segura e original.

    Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu! Trad11


                         
                 Os Evangelhos que
                 trazem a palavra “segundo”, que em grego é “cata”, não
                 vieram diretamente dos pretensos evangelistas. A discutível
                 origem dos Evangelhos explica porque os documentos mais antigos
                 não fazem referência à vida terrena de Jesus. Nos Evangelhos,
                 as contradições são encontradas com muita freqüência. Em
                 Marcos, por exemplo, em 1:1-17: “a
                 linhagem de Jesus vem de Abraão, em 42 gerações”; ao
                 passo que em Lucas 2:23-28 lê-se que proviera diretamente de
                 Adão e Eva, sendo que de Abraão a Jesus teriam havido 43
                 gerações.


                         
                 Eusébio, comentando
                 o assunto e não sabendo como dirimir a questão, disse: “Seja
                 lá o que for, só o Evangelho anuncia a verdade”.(?) Tais
                 divergências, entretanto, parecem indicar que os Evangelhos não
                 se destinavam inicialmente à posteridade, visando tão-somente a
                 catequese imediata de povos isolados uns dos outros. Os escritos
                 destinados a um povo dificilmente seriam conhecidos dos outros.


                         
                 O Evangelho de Mateus
                 teria sido destinado aos judeus, arranjado para agradá-los. Por
                 isso, não fala nos vaticínios nem no Messias. Por isso ainda é
                 que puseram na boca de Jesus as palavras seguintes: “Não vim
                 para abolir as leis dos profetas, mas sim para cumpri-las”. Tudo
                 indica ter sido feito em Alexandria, porquanto, o original em
                 hebraico jamais existiu. Baur provou, entretanto, que as
                 Epístolas são anteriores aos Evangelhos e o Apocalipse, o mais
                 antigo de todos, do ano 68. Todos os escritos do cristianismo
                 desse tempo falam apenas no Logos, o Cordeiro Pascoal, imolado
                 desde o princípio dos tempos, referindo-se à personalidade ideal
                 de Jesus Cristo.

    Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu! Justin10


                         
                 Justino, filósofo e
                 apologista cristão, escrevendo em torno do ano 150, não emprega
                 a palavra Evangelho nem uma vez. Isto mostra que ele, ainda nessa
                 época, ignorava-a, não tendo conhecimento de sua existência.
                 Justino ignorava igualmente as paulinianas, Paulo e os Atos dos
                 apóstolos, o que prova que foram inventados posteriormente.


                         
                 Marcião, no ano de
                 140, trouxe as Epístolas a Roma, as quais não foram inicialmente
                 consideradas merecedoras de fé. Sofreu rigorosa triagem, sendo
                 cortada muita coisa que não convinha à Igreja. Marcião fora
                 contemporâneo de Justino. As Epístolas trazidas por ele eram
                 endereçadas aos Romanos, aos Gálatas e aos Coríntios.
                 Apresentavam Jesus como um Deus encarnado. Teria nascido de uma
                 mulher e sofrera o martírio para resgatar os pecados da
                 humanidade, isto é, dos ocidentais, porque os orientais não
                 tomaram conhecimento da personalidade de Jesus, seus milagres e
                 sua pregação e do seu romance religioso.


                   
                 Engels
                 constatou que as Epístolas são 60 anos mais novas do que o
                 Apocalipse. E, ainda, os cristãos contrários ao bispo de Roma
                 rejeitaram-nas durante séculos. Foi o que se deu com os ebionitas
                 e os severianos, conforme Eusébio escreveu e Justino confirmou. O
                 Apocalipse fala em um cordeiro com sete cornos e sete olhos, o
                 qual foi imolado desde a fundação do mundo (13-Cool. O Apocalipse
                 foi composto apenas em 68, sendo o mais antigo de todos os
                 escritos cristãos.

    Continua:


    Última edição por Fco Oliveira em Sáb Abr 13, 2019 2:27 pm, editado 6 vez(es)
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    Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu! Empty Re: Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu!

    Mensagem por Fco Oliveira Dom Fev 12, 2012 4:58 pm

    Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu! Lutero10


                         
               
     Lutero e Swinglio
                 disseram que o Apocalipse foi incluído nos Evangelhos por engano,
                 tendo a Igreja de inventar, por isso, a ordem cronológica dos
                 seus livros. Hoje se pode provar que o Apocalipse surgiu entre os
                 anos 68 e 70; os Evangelhos, no século II, e os Atos dos
                 Apóstolos são os mais recentes de todos. Eusébio em sua “História
                 Eclesiástica”, 4-23, diz: “Compus
                 as Epistolas conforme a vontade do irmão: mas os ‘apóstolos do
                 diabo' tacharam-nas de inverídicas contando-lhes certas coisas e
                 acrescentando outras”.

                         
                 Irineu, ao mesmo
                 tempo, ordenava ao copista: “Confronta toda cópia com este
                 original utilizado por ti, e corrige-a cuidadosamente”. Não te
                 esqueças de reproduzir em tua cópia o pedido que te faço. Essas
                 citações servem para medirmos que tipo de santidade havia entre
                 os bispos e seus calígrafos, na arte eusebiana de eméritos
                 falsificadores de documentos importantes.

                         
                 Com isto, deram
                 autenticidade a todas as invencionices do cristianismo e
                 legitimaram sua liderança na posse material do que pertencia aos
                 outros. Irineu ainda registrou o seguinte: “Ouvi dizer que não
                 acreditam esteja isto nos Evangelhos, se não se encontrar nos
                 arquivos”. Ao que Eusébio respondera: “É
                 preciso demonstrá-lo”.

                         
                 Uma excelente prova
                 da existência de Jesus seria uma comunicação feita por Pilatos
                 a seu respeito. Entretanto, tal documento não existe. Justino,
                 instado pelos falsificadores, referiu-se a Jesus, contudo, dada a
                 sua honradez pessoal, no caso do seu escrito ser autêntico,
                 fê-lo de modo inseguro e hesitante. Tertuliano, que é mais
                 seguro do que ele, afirmou que esse valioso documento deverá ser
                 encontrado nos arquivos imperiais. Contudo, a Igreja apesar de
                 haver se apoderado de Roma a partir do século IV, não teve a
                 coragem de apresentar essa indispensável jóia documentária, a
                 qual de certo seria refutada pela ciência e pelo conhecimento.

                         
                 Mesmo assim, a partir
                 do século IV, essa prova espúria foi produzida; contudo, a
                 Igreja não teve a petulância de submetê-la à grafotécnica.
                 Daniel Rops, embora fosse um apaixonado cristão, reconheceu a
                 veracidade dessa falsificação dizendo que: “a que arranjaram
                 era uma carta enviada a Cláudio, que reinou de 41 a 44, e não a
                 Tibério, sob cujo governo Pilatos fora Procurador da Judéia”.

                         
                 No Apocalipse João,
                 escreveu: “Se alguém acrescentar alguma coisa nisto, Deus
                 castigará com as penas descritas neste livro; se alguém cortar
                 qualquer coisa, Deus cortará sua parte na árvore da vida e na
                 cidade santa descrita neste livro”. Ai está mais uma prova de
                 como as falsificações eram usuais na fase da Igreja nascente. O
                 mais interessante é essa gente falar em Deus, como se fosse coisa
                 cuja existência já tivesse sido provada, não se justificando
                 mais que o conhecimento e a razão estudassem as bases dessa
                 existência.

                         
                 Os padres
                 mostravam-se estar de tal modo familiarizados com Deus e sua
                 vontade que por isso achavam certo e justo julgar e queimar vivos
                 a todos os que deles discordassem. Entretanto, embora dessem a
                 impressão de estar em contato com Deus, usavam de processos
                 criminosos, dos quais todos os ociosos usam para sacar contra o
                 seu meio social. Assim é que hoje se pode provar que o
                 cristianismo foi construído sobre um terreno atapetado de
                 mentiras, falsificações e mistificações.

                         
                 O Novo Testamento
                 atualmente oficializado é cópia de um texto grego do século IV.
                 É exatamente o sinótico descoberto em 1859, em um convento do
                 Monte Sinai, onde vem informada a origem grega. Os originais do
                 mesmo estão guardados nos museus do Vaticano e de Londres. Foram
                 publicados com as devidas corrigendas, feitas por Hesíquios, de
                 Alexandria.

                         
                 Um papiro encontrado
                 no Egito, em 1931, apresenta-nos uma ordem cronológica totalmente
                 diferente da oficializada pela Igreja. Atualmente, as fontes
                 testamentárias aceitáveis são as do século II em diante,
                 provindas de Justino, Taciano, Atenágoras, Irineu e outros, os
                 quais são considerados os verdadeiros criadores do cristianismo.

                         
                 Taciano foi o “bem
                 amado” discípulo de Justino. Ele, entretanto, omite a
                 genealogia de Jesus, dizendo apenas que ele descendia de reis
                 judeus, de modo muito vago, divergindo assim da orientação
                 oficializada. Irineu foi que sistematizou o cristianismo. Foi ele
                 a fonte em que Eusébio inspirou-se. Por isso é que daí em
                 diante seria obrigatória a confrontação entre os dois textos. O
                 bispo de Cesaréia fora encarregado pelo todo poderoso bispo de
                 Roma de falsificar tudo quanto prejudicasse os interesses
                 materiais da Igreja de então. De modo que, por onde passou a mão
                 de Eusébio, foi tudo conspurcado criminosamente contra a verdade.
    Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu! Eusabi10

                         
                 Eusébio foi
                 realmente um bispo que cria apaixonadamente na divindade de Jesus
                 Cristo, contudo, já conhecia o poder que possuía o bispo de
                 Roma. Graças a Eusébio e outros iguais a ele, tornou-se uma
                 temeridade descrer-se na verdade oficializada pela Igreja. Após
                 tantas falsificações, todos ficaram realmente inseguros quanto
                 à verdadeira origem do cristianismo, tal a tumultuação impressa
                 por Eusébio.

                         
                 Tertuliano e Clemente
                 de Alexandria lutaram um pouco para sanar essas fontes, anulando
                 boa parte do que restara das criminosas unhas de Eusébio. Jacob
                 Buckhardt, examinando essa documentação, concluiu que o Novo
                 Testamento merece confiança.

                         
                 Em Coumrã, em 1947,
                 como á vimos, foram encontrados documentos com escrita em
                 hebraico e não em grego, falando em Crestus não em Cristo. Ali,
                 Habacuc refere-se à perseguição sofrida por essa seita judia,
                 assim como a morte de Crestus, igualmente traído por Judas, um
                 sacerdote dissidente. A Igreja, ao ter conhecimento da existência
                 de tais documentos, pretendeu informar que Crestus era o Cristo de
                 sua criação, contudo, verificou-se que eles datavam de pelo
                 menos um século antes do lançamento do romance do Gólgota.
                 Além disso, continham revelações contrárias aos interesses da
                 Igreja. Eles relatam as lutas de morte em que viviam as diversas
                 seitas do judaísmo.

                         
                 A Didaquê não pôde
                 entrar nos Evangelhos, devendo silenciar completamente a respeito
                 da pretensa passagem de Jesus pela terra. De qualquer forma, a
                 lenda que existia em torno no nome de Crestus foi aproveitada na
                 época porque, sendo uma seita comunista, suas pregações iriam
                 servir para atrair ao cristianismo a atenção dos escravos, em
                 luta contra os seus senhores, a eterna luta do pobre contra o
                 rico.

                         
                 Escavações feitas
                 em Jerusalém desenterraram velhos cemitérios, onde foram
                 encontradas muitas cruzes do século I e mesmo anteriores.
                 Todavia, apesar de já ser usada nessa época, só a partir do
                 século IV é que a Igreja iria oficializá-la como seu emblema.
                 Levantamentos arqueológicos posteriores provariam que a cruz já
                 era um piedoso emblema usado desde há milênios.

                         
                 Orígenes,
                 polemizando contra Celso, um dos mais cultos escritores romanos de
                 seu tempo, e que mais combateram as bases falsas da Igreja e de
                 Jesus Cristo, acusa Flávio Josefo por não haver admitido a
                 existência de Jesus. Flávio não poderia referir-se a Jesus nem
                 ao cristianismo porque ambos foram arranjados depois de sua morte.
                 Assim, os livros de Flávio que falam de Jesus foram compostos, ou
                 melhor, falsificados muito tempo após sua morte, no decorrer do
                 século III, conforme as conclusões alcançadas pelos mestres da
                 Escola de Tübingen.

                         
                 Sêneca, que foi
                 preceptor de Nero, suicidando-se para não ser assassinado por
                 ele, já pensava mais ou menos como os cristãos. Do que se
                 conclui que as idéias de que se serviu o cristianismo para se
                 fundamentar são emprestadas das lendas que giravam em torno de
                 outros Cristos Messias, assim como de outros cultos. Nada tendo,
                 portanto, de original. Sêneca acreditava em um Deus único e
                 imaterializável.

                         
                 Por tudo isso, vemos
                 que os líderes do cristianismo nada mais fizeram do que se
                 apropriar das idéias já existentes. Apenas tiveram o cuidado de
                 promover as modificações necessárias, com vistas a melhor
                 consecução dos seus objetivos materiais. Sêneca, embora não
                 fazendo em seus escritos qualquer alusão à existência de Jesus
                 Cristo, teve muitos de seus escritos aproveitados pelo
                 cristianismo nascente.

                         
                 Em Tácito, escritor
                 do século II, encontram-se referências a respeito de Jesus e
                 seus adeptos. Contudo, exames grafotécnicos demonstraram que tais
                 referências são falsas, e resultam de visível adulteração dos
                 seus escritos. Suetônio, que existiu quando Jesus teria vivido,
                 escreveu a “História dos Doze Césares”, relatando os fatos
                 de seu tempo. Referindo-se aos judeus e sua religião, apenas
                 falou em “distúrbios de judeus exaltados em torno de Crestus”.
                 Por aí se vê que ele não se referia aos cristãos, porquanto,
                 eles sempre se mostraram humildes e obedientes à ordem
                 constituída, evidentemente a fim de passar, tanto quanto
                 possível, despercebidos. Desse modo, iriam solapando o poder
                 imperial, manhosamente, como realmente aconteceu.
    Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu! Suetan10

                         
                 Suetônio escreveu
                 ainda que haviam supliciado alguns cristãos que eram gente que se
                 dedicava demasiado a tolas superstições, orientadas por uma
                 idéia malfazeja. Disse mais que Nero tivera de mandar expulsar os
                 judeus de Roma, porque eles estavam sempre se sublevando,
                 instigados por Crestus. Os cristãos estavam sempre organizados de
                 modo a atrair aos escravos, sem, contudo, desagradar às
                 autoridades. Assim sendo, jamais provocariam tumultos. Os
                 cristãos aos quais Suetônio refere-se poderiam ser os zilotas,
                 os essênios ou os terapeutas, mas nunca os cristãos de Jesus
                 Cristo, porquanto, conforme já dissemos acima, os cristãos eram
                 ensinados a não provocar desordens.

                         
                 Plínio, o Jovem,
                 viveu entre os anos 62 e 113, tendo sido subpretor da Bitínia. Na
                 carta enviada ao imperador, perguntava como agir em relação aos
                 cristãos, ao que Trajano teria respondido que agisse apenas
                 contra os que não renegassem à nova fé. Entretanto, não ficou
                 evidenciado a quais cristãos, exatamente, eram feitas as
                 referências: se aos crestãos ou aos cristãos. De qualquer
                 forma, a carta em questão, após ser submetida a exames
                 grafotécnicos e métodos rádio-carbônicos, revelou haver sido
                 falsificada.

                         
                 Justiniano, Imperador
                 romano, mandou queimar os escritos de Porfírio, através de um
                 edito, em 448, alegando que: “impelido pela loucura, escrevera
                 contra a santa fé cristã”.

                         
                 Vespasiano, ao
                 morrer, disse: “Que desgraça! Acreditei que me havia tornado um
                 deus imortal!”. Suas palavras justificam-se pela credulidade
                 supersticiosa. Partindo do preceito ensinado pelos judeus, aliás,
                 um falso preceito, de que Cristo havia subido ao céu com corpo e
                 alma, não seria de estranhar que os imperadores pretendessem
                 tornar-se deuses, a fim de escapar ao inapelável destino dos que
                 nascem: a morte.

                         
                 Calígula, por isso,
                 fizera-se coroar como Deus-Sol, o Sol Invictus, o Helius. Nessa
                 época o Império romano, embora em declínio, ainda dominava uma
                 porção de províncias afastadas de Roma. O homem espoliado pela
                 força bruta, unificada em torno das regiões, sentindo não ser
                 possível contar com a justiça humana, passa a esperar pela
                 justiça dos deuses. Mas, mesmo assim, teriam de apelar para os
                 deuses dos pobres e não dos ricos, privilegiados e poderosos.

                         
                 Conta a lenda que
                 Osíris, o deus solar dos egípcios, foi morto por seu irmão
                 Seth, o qual dividiu o corpo em 14 pedaços e os espalhou pelo
                 mundo afora. Ísis, sua esposa e irmã, saiu em busca dos
                 pedaços, levando seu filho Hórus ao colo. Todos os anos o povo
                 fazia a festa de Ísis, relembrando o acontecimento. Havendo
                 conseguido juntar todas a partes do corpo, Osíris ressuscitou,
                 passando a ser incensado como o deus da morte e da sombra. Fora
                 uma ressurreição conseguida pelo amor da esposa. Ísis separou a
                 terra do céu, traçou a órbita dos astros, criou a navegação e
                 destruiu todos os tiranos. Comandava os rios, as vagas e os
                 ventos. Seu culto assemelhava-se muito ao de Astartê, de Adônis
                 e de Átis, religiões muito aparentadas entre si, dominando toda
                 a orla do Mediterrâneo. Seu culto era uma reminiscência do culto
                 de Tamus, um deus babilônio, cuja doutrina ensinava que os deuses
                 nasciam e renasciam, ressuscitando-se.

                         
                 O judaísmo e, mais
                 tarde, o cristianismo, beberam dessas fontes grande parte da sua
                 liturgia. No cristianismo, encontramos Ísis representada pela
                 Virgem Maria e Hórus transformado em Jesus Cristo. Maria e Jesus,
                 fugindo de Herodes e indo para o Egito, é a mesma lenda de Ísis
                 e Hórus, fugindo de Seth.

                   
                       O
                 Deus-Homem que morria e ressuscitava já era uma velha “crença
                 religiosa” naqueles tempos. O cristianismo apenas deu novos
                 nomes e novas roupagens aos deuses de velhas crenças. A
                 revelação de Deus aos homens é outra lenda cuja origem perde-se
                 na noite dos tempos. Muitos séculos antes do surgimento do
                 judaísmo, Zoroastro ou Zaratrusta havia criado uma religião,
                 segundo a qual havia uma eterna luta entre o bem e o mal. Aura
                 Mazzda ou Ormuzd, o deus do fogo e da luz, representava o bem em
                 luta contra Angra Maniú ou Iarina, o deus das trevas. Nessa luta,
                 Ormuzd foi auxiliado por seu filho Mitra, o espírito do bem e da
                 justiça, mediador entre Ormuzd e os homens. Ormuzd mandou seu
                 filho à terra, o qual nasceu de uma virgem pura e bela, que o
                 concebeu através de um raio de sol. Morreu e ressuscitou em
                 seguida.

                         
                 Essa religião foi
                 levada para Sicília pelos marinheiros persas, nos últimos
                 séculos da era passada.

                         
                 Inventando o
                 cristianismo, os judeus nada mais fizeram do que sincretizar o
                 judaísmo ortodoxo com a religião de Mitra, sem esquecer de
                 Osíris e Átis, cujas religiões eram também muito aceitas em
                 Roma e Alexandria. Vestígios do mitraísmo foram encontrados em
                 escavações recentes, feitas em Óstia, os quais datam do século
                 I. O mitraísmo era praticado em catacumbas, em grutas e em
                 subterrâneos. O cristianismo copiou-lhe a prática. Daí porque
                 disseram ter Jesus nascido em uma gruta e, nos primeiros tempos, o
                 cristianismo foi praticado em catacumbas.

                         
                 Assim sendo, os
                 cristãos foram para as catacumbas, não fugindo das autoridades
                 imperiais, mas tão-somente para observar o ritual mitraico. Os
                 mitraicos também davam seus banquetes subterrâneos, eram os
                 banquetes pessoais, comuns nos ritos solares e no judaísmo. Em
                 ambos, havia o rito do pão e do vinho.
    Provando que Jesus Cristo Nunca Existiu! Mitra_10

                         
                 Mitra, o Sol
                 Invictos, era festejado em dezembro, como Jesus. Outras
                 aproximações entre o culto de Mitra e o de Jesus, no
                 cristianismo: o uso da cruz do Sol Radiante, a cruz do Sol
                 Invictus a qual expandia raios; o uso da pia batismal com a água
                 benta, as refeições comunais, a destinação do domingo para o
                 descanso em homenagem ao Senhor; a águia e o touro do ritual
                 mitraico foram tomados para símbolos dos evangelistas Marcos e
                 Lucas. Antigos quadros e painéis trazem a figura dos evangelistas
                 com a cabeça desses animais.

                         
                 Do judaísmo,
                 copiaram a crença da imortalidade da alma, a vida no além, o
                 Inferno, o diabo, a ressurreição, o dia do juízo; práticas e
                 crenças igualmente existentes no mitraísmo. Graças a esses
                 espertos arranjos, durante muito tempo, o crente freqüentou
                 indiferentemente o templo cristão, de Mitra ou de Ísis, crendo
                 estar na Igreja antiga, onde iam consultar o oráculo.

                         
                 Por isso, Teofilo, em
                 Alexandria, mandou construir um templo cristão ao lado de um
                 templo de Ísis, onde se anunciava o oráculo quando as profecias
                 vinham de uma revelação astral, mediante a camuflagem das vozes
                 de antigos bispos ali enterrados. Uma das coisas que favoreceram o
                 cristianismo foi a abolição do sacrifício sangrento. Muitos
                 correram a abraçar a nova crença para escapar da morte em um
                 desses atos propiciatórios.

                         
                 Spinoza e Hobbes, no
                 século XVIII, mostraram que o Pentateuco foi composto no século
                 II a.C. graças ao que o sacerdote judeu havia aprendido no
                 cativeiro babilônio, fato que aconteceu no século IV a.C. Em
                 seguida, mostraram uma série de contradições quanto à
                 cronologia. Em uma das fontes, apresentam Adão e Eva como tendo
                 sido criados ao mesmo tempo, enquanto em outra informam que ela
                 havia sido feita de uma costela de Adão. Em uma, o homem aparece
                 antes dos outros animais, na outra os animais surgem primeiro.

                         
                 Levantamentos
                 arqueológicos do começo do século XX, levados a efeito nos
                 subsolos da Babilônia, provaram que o Deuteronômio resultou, em
                 grande parte, do que os sacerdotes judeus haviam copiado da
                 legislação religiosa, civil e criminal de Hamurabi, a qual por
                 sua vez resultara do que se sabia da civilização acádia, e que
                 naqueles tempos já era vetusta. Isaías, ao profetizar acerca de
                 diversos reis de várias épocas, mostra que seu nome foi
                 inventado séculos depois dos fatos haverem ocorrido. Um desses
                 reis foi Dano, rei persa que governou em 538 a.C., quando libertou
                 os judeus do cativeiro.

                         
                 Herodes morreu no ano
                 IV a.C., foi responsabilizado pela matança dos inocentes, para
                 compor o controvertido romance da fuga para o Egito. Tudo o que
                 até agora temos relatado constitui provas evidentes de que a
                 Bíblia não tem a antiguidade nem a veracidade que lhe pretendem
                 imprimir. Os zilotas que seguiam a linha comunista dos essênios
                 combatiam tanto os judeus ricos como a ocupação romana. Os
                 essênios, ao professar, faziam votos de pobreza, quando juravam
                 nada contar da seita para os estranhos e nada ocultar dos
                 companheiros. Era um dos ramos do judaísmo em que não mais se
                 oferecia sacrifício sangrento, o que foi copiado pelo
                 cristianismo.

                         
                 Os Evangelhos foram
                 compostos para enquadrar Jesus no que está previsto no versículo
                 17 do salmo 22. De modo que Jesus não passou de um ator arranjado
                 para representar o drama do Gólgota. Cumpriu as Escritas como
                 ator e não como sujeito de uma vida real. Reimarus, filósofo
                 alemão que morreu em 1768, estudou a fundo a história de Jesus.
                 Chegou a conclusões irrefutáveis, que assombraram a Igreja muito
                 mais do que Copérnico ou Darwin. Disse que, se Jesus tivesse
                 mesmo existido, seria, quando muito, um político ambicioso que
                 fracassara completamente em suas conspirações contra o governo.

                         
                 Emmanuel Kant foi o
                 primeiro filósofo que conseguiu racional e inteligentemente
                 expulsar Jesus da história humana, através de uma impressionante
                 e profunda exegese do herói do cristianismo. Volney, em “As
                 Rumas de Palmira”, após regressar de uma longa viagem de
                 pesquisas sobre Antigüidade clássica pelo Oriente Médio,
                 elaborou o trabalho acima referido, no qual nega a existência
                 física de Jesus Cristo.

                         
                 Arthur Drews
                 igualmente viveu muitos anos na Palestina dedicando-se ao estudo
                 de sua história antiga; concluiu que Jesus Cristo jamais foi um
                 acontecimento palestino. Examinou todos os lugares pelos quais os
                 evangelistas pretenderam tivesse Jesus passado. Constatou, então,
                 que o cristianismo foi totalmente estruturado em mitos;
                 entretanto, organizado de modo a assumir o aspecto de verdade
                 incontestável, a ser imposta pela Igreja. Todavia, para sorte
                 nossa, homens estudiosos e inteligentes contestam as falsas
                 verdades elaboradas pelo cristianismo, com argumentos
                 irretorquíveis.

                         
                 Dupuis disse que,
                 aqueles que fizeram de Jesus um homem, conseguiram enganar tanto
                 quanto os que o transformaram em um deus. Em suas observações,
                 deixa patente que o romance de Jesus nada mais é do que a
                 repetição das velhas lendas dos deuses solares. Vejamos suas
                 palavras: “Quando
                 tivermos feito ver que a pretensa história de um deus que nasceu
                 de uma virgem, no solstício do inverno, depois de haver descido
                 aos infernos, de um deus que arrasta consigo um cortejo de doze
                 apóstolos, – os doze signos solares – cujo chefe tem todos os
                 atributos de Jano, um deus vencedor do deus das trevas, que faz
                 transitar o homem império da luz e que repara os males da
                 natureza, não passa de uma fábula solar... ser-lhe-á pouco
                 menos indiferente examinar se houve algum príncipe chamado
                 Hércules, visto haver-se provado que o ser consagrado por um
                 culto, sob o nome de Jesus Cristo, é o Sol, e que o maravilhoso
                 da lenda ou do poema tem por objeto este astro, então parecerá
                 que os cristãos tem a mesma religião que os índios do Peru, a
                 quem os primeiros fizeram degolar”.

                         
                 Albert Kalthoft diz
                 que Jesus personifica o movimento sócio-econômico que no século
                 I sublevava o escravo, o pobre e o proletário. O seu messianismo
                 foi espertamente aproveitado pelos líderes dos judeus da
                 diáspora, aqueles que exploravam a desgraça do judeu pobre em
                 benefício próprio. Acrescenta que a divergência que existe
                 entre os quatro evangelistas resulta das várias tendências
                 daquele movimento social revolucionário nascido em Roma, do qual
                 a versão palestina é apenas o reflexo.

                         
                 Salonmon Reinach, em
                 “Orheus”, salienta o completo silêncio dos autores
                 contemporâneos de Jesus Cristo acerca de sua pretensa
                 existência. Tal silêncio verifica-se tanto entre os escritores
                 judeus como entre os não judeus. Examina em profundidade as “Acta
                 Pilati” e constata que os acontecimentos que o cristianismo
                 situou em seu governo não foram do que ressuscitou no equinócio
                 da primavera, de seu conhecimento, e assim sendo Pilatos jamais
                 soube qualquer coisa a respeito de Jesus Cristo.

                         
                 Pierre Louis Couchoud
                 afirma que a existência real de Jesus é indemonstrável, do
                 ponto de vista histórico. E acrescenta que as referências feitas
                 por Flávio Josefo a Jesus não passam de falsificação de
                 textos, sobejamente provada hoje pelos peritos da crítica
                 histórica. Os maiores movimentos históricos tiveram como origem
                 os mitos, cujo papel social é dar forma aos anseios inconscientes
                 do povo. Compara, inclusive, a lenda de Jesus com a de Guilherme
                 Tell, na Suíça. Todos sabem tratar-se de uma lenda nacional,
                 todavia, Guilherme Tell é ali reverenciado como herói verdadeiro
                 e real. Seu nome promove a união política dos cantões, embora
                 falem línguas diferentes.

                         
                 É possível que o
                 mesmo aconteça em relação a Jesus e o cristianismo. Estando em
                 jogo interesses de ordem social, política e, sobretudo,
                 econômica, os líderes cristãos preferem deixar o mito de pé,
                 pois enquanto houver cristãos, sua profissão estará garantida e
                 os lucros continuarão sendo por eles auferidos.

                         
                 O que se faz
                 necessário é que o povo seja esclarecido acerca dos assuntos de
                 crenças e religiões nos termos da verdade, da razão e da
                 lógica, a fim de que, se libertando dos velhos preconceitos e
                 tabus, possa enfim ver o mundo e as coisas em sua realidade
                 objetiva.

                         
                 E não ignoramos qual
                 a realidade objetiva que predomina no cristianismo: é a
                 exploração dos menos aquinhoados intelectual e economicamente.
                 Quem mais contribui para as campanhas da Igreja são aqueles que
                 menos possuem, cuja mente encontra-se obstruída pelas idéias e
                 crenças religiosas. Sua pobreza material alia-se à pobreza
                 intelectual.

                         
                 Uma boa dose de
                 conhecimentos científicos é certamente a melhor maneira de
                 remover os obstáculos à libertação do homem, criados pelos
                 lideres religiosos, em suas pregações. Entretanto, sabemos que
                 nem sempre é possível a aquisição de tais conhecimentos.
                 Muitos são os fatores que se interpõem entre o homem pobre, o
                 operário, o trabalhador, e a cultura. Um desses fatores, por
                 sinal, muito ponderável, é o econômico-financeiro. Como fazer
                 para ir à escola, comprar livros, etc, se tem que trabalhar duro
                 pela vida, e o que ganha mal dá para sobreviver?

                         
                 Bem poucos são os
                 que conseguem reunir os conhecimentos necessários que lhe
                 permitam enxergar mais longe e romper as invisíveis cadeias que
                 os prendem aos dogmas e preconceitos ultrapassados pela razão e
                 pela ciência.

                         
                 O mais cômodo para
                 aqueles deserdados será esperar a recompensa das agruras da vida
                 no céu, após a morte. Afinal de contas, os padres e os pastores
                 estão aí para isto: vender Deus e o céu a grosso e no varejo.

                         
                 Tobias Barreto
                 escreveu estes inolvidáveis versos:

                 
    “Se
                 é sempre o mesmo engodo;

                 Se
                 o homem chora e continua escravo;

                 De
                 que foi que Jesus salvar-nos veio?”

                         
                 Poderá alguém
                 responder a tal interrogação satisfatoriamente? Provavelmente
                 não.

                         
                 É possível que,
                 movido pela mesma razão, Proudhon tenha escrito: “Os
                 que me falam em religião querem o meu dinheiro ou a minha
                 liberdade”. Desta forma, em poucas palavras, ficou bem
                 claro o sentido e o objetivo da religião: subtrair ao indivíduo
                 a sua liberdade de pensamento e de ação, e, com ela, o seu
                 dinheiro.
    Fco Oliveira
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